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sexta-feira, 15 de julho de 2016

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: A VONTADE DE VENCER


Falemos de dominâncias e de extinções. Afinal, elas são por demias frequentes na história de criação de cavalos de corrida. Vamos para o terceiro ano consecutivo sem um time brasileiro na final de uma Libertadores. Apagão? Arbitragem? Ou falta de dominância?

Existem eras cujas dominâncias variam conforme as necessidades. No turfe, tivemos a era St. Simon, The Tetrarch, Blandford, Phalaris, Tourbillon, Hyperion, Nearco, cuja a predominância das tribos oscilava em contrapartida ao sucesso daqueles que detinham posse dos mesmos. Não eram muitos os proprietarios, mas a a sensação de poder aquisitivo era uníssona. Depois estas dominâncias ficaram mais restritas a tribo Nearco que expandiu seus tentáculos e passou a dominar o mundo. Paralelamente, em outros segmentos de Phalaris, apareceu Sickle, que dasabrochou na nova terra e estabeleceu o reinado dos Native Dancers.

A mudança de Sickle e Pharamond para as Américas foi de suma importância para a industria, Diversificou-a, como anos mais tarde me pareceu tamém a de Narullah e de uma certa chamada Lady Angela trazida pelas mãos de Edward Taylor e que se transformou na mçae de Nearctic, pai de Northern Dancer, Os Estados Unidos estavam ferrenhamente abarrotado de Dominó, Questionnaire e até Man O'War. Precisavam de algo novo, pois, ali havia espaço que crescimento de novas linhas e tribos.

Hoje pergunto, quem exerce maior dominância? Northern Dancer por intermédio de seus três principais segmentos, Sadlers Wells, Storm Cat e Danzig? Ou Native Dancer, principalmente por seu segmento Mr. Prospector? Ou quem sabe os sempre presentes Nasrullahs, agora trazendo ao mundo sua casta de Seattles Slews? Fica preciso se aceitar o verdadeiro significado do que seja dominância.

Eu diria ser aquele que tem o poder de fixar-se em um cruzamento como o elemento mais importante da cruza. Ele cria aquilo que chamo de ponto de força. Aqueles pontos que gosto de duplicar para tentar manter a qualidade gerdada. A dominância pode advir de um macho ou de uma fêmea. Não seria Lady Angela, por exemplo tão importante quanto Nasullah, para a formação do novo cavalo norte-americano, que no final dos anos 60, desbancou o europeu na própria Europa?

Analisando-se as estatisticas de reprodutores por prêmios ganhos na Europa, no dia de hoje, eu diria que a dominância, não pertence mais a uma tribo, e sim a uma égua, Urban Sea, cujos filhos Galileo e Sea the Stars, parecem dominar o cenário mundial do cavalo de corrida.

Parece inacreditável, mas desde Scapa Flow, nada sequer parecido houve no mundo da criação do cavalo de corrida europeu. Uma égua passar a ter tanta influência como Urban Sea está tendo.

Fica dificil afirmar que Urban Sea não tenha sido uma das 50 maiores éguas do cenário mundial. Mas se analisarmos as listas, ele não estará em nenhuma. Assim como Scapa Flow. 

Ela ganhou o Arco, mas embora não exalasse aquele brilhantismo de uma Zarkava, ou mesmo de uma Zenyatta, tinha aquilo que defendo como o fundamento do cavalo de corrida: sua vontade de vencer.

Tanto Galileo, quando Sea the Stars exalavam esta vontade de vencer, quando em pista. E seus filhos, parecem ter herdado esta mesma característica. Seria esta vontade de vencer um atributo ainda mais forte do que a classe, que nós tanto procuramos? Eu acredito que sim.

Abro um parênteses. O brasileiro é vidrado no herói e não dá o devido valor a aquele que tenta com vigor mas não chega lá, por razões multiplas. Perdemos uma Copa do Mundo no Maracanã em 1950, onde precisavamos apenas de um empate, pela inabilidade que tivemos de reagir, com a partida já ganha por 1x0 no segundo tempo. Perdemos o Neymar três dias antes de levar de sete em pleno Mineirão da Alemanha, porque ficamos em estado de luto "surtal". O mundo havia acabado, mesmo antes do massacre. Seria Neymar mais estrategicamente importante para a seleção brasileira, que Cristiano Ronaldo para a seleção portuguesa? Pois bem, aqueles que nos descobriram, - embora oficialmente estivessem a caminho das Indias - perderam um Cristiano Ronaldo com 10 minutos de jogo. O que fizeram? O substituiram e ganharam a Eurocopa. O luto surtal não obteve êxito. O que isto prova? Que a vontade da seleção portuguesa foi maior que a "tão decantada" superioridade da seleção francesa, em plena Paris. Amigos, os franceses, como nós, ao primeiro abalo, tremem nas pernas. Hitler levou dois dias para dominar Paris. Portugal, apenas 120 minutos. Logo quem não tem vontade de vencer, perde. Fecho parênteses.

Dentre os cavalos nacionais modernos, quatro, que se sairam bem no breeding-shed, eram donos de resiliência em pista: Sabinus, Zenabre, Clackson e Redattore. Teriam seus filhos captado esta transmissão? Diria que sim, principalmente os de Clackson.


DEUS, A QUEM TUDO DEVO,
ME AGRACIOU NESTES ÚLTIMOS ANOS
COM CAVALOS QUE EXALAVAM
MUITA VONTADE DE VENCER
MAIS ATÉ DO QUE CLASSE.

Teria eu algum dom de dectar esta vontade de vencer? Não sei. Sei apenas que desde Hard Buck e Einstein eu verdadeiramente ansiâva por outro. Gloria de Campeão, não tinha a classe dos dois anteriormente citados, mas excedia em sua vontade de vencer. Sua mãe era Clackson. 

Estrela Monarchos e Giulia, demonstraram esta capacidade: volupia no concernente a vontade de vencer. Mas eram fêmeas. Agora tive a sorte de ser parte do grupo Black Opal, em English Major, outro que parece deter este inconformismo para com a derrota. E isto me faz suspeitar que de alguma forma são os cavalos de corrida que o compram, não você a eles. Você apenas os paga.

Tenho atualmente concebido em minha mente, que o melhor cavalo - seja ele femea ou macho - para fins reprodutivos, é aquele que em pista demonstrou vontade de vencer. É o que principalmente procuro quando examino um potro ou potranca. Mas como se eles não correm a sua frente? Apostei em Acteon Man, pois,  - graças a crensa de seu proprietario - ele que mal poderia andar,  não o proprietário,  e sim Acteon Man, um cavalo de nobre pedigree, refinado físico e que assim mesmo, bateu a um ganhador do Pellegrini e a um do São Paulo. Gosto demais de Al Arab, um Redattore, que corria com vontade, embora lhe faltasse a classe de seu pai, e acho que vai vingar como reprodutor. E aí por diante.

Estaria eu puxando o saco de dois de meus patrocinadores? Amigos, a grande verdade, é que no caso das corridas de cavalo, se tem um espelho e uma ordem de chegada. Não adianta dourar a pilula, se ela não funciona na hora que precisa. Logo, é dar tempo a tempo e me cobrar depois.

Confesso, que não tenho a capacidade de ver a alma do cavalo, mas creio que possa sentir onde o fogo está presente. Nos olhos, na maneira de andar, na forma de se comportar. Em sua expressão como futuro atleta, É empirico? Sim o é. Mas o turfe é de um empirismo ímpar e quem não dostar que vá criar faisões.

Meses atrás em minhas andanças pelos haras brasileiros, deparei com uma potranca de um alazão contundente, e a passei chamar de vermelha. Não importa qual o nome que foi a ela dado. Para mim sempre será a vermelha. Ela nunca saiu de minha cabeça. E ai vejam o destino, sua irmã que tinha sido um dos quatro picos que erigi no ano anterior, beste mesmo estabelecimento de cria, se mantém invicta e dificilmente acredito eu deixará de ser uma ganhadora de grupo. Mas a vermelha, não perdeu um centímetro sequer no espaço destinado a mesma em minha mente. Voltei a ve-la em mais duas oportunidades e foi sempre ela que cativou meu coração.

Talvez ela seja aquele tipo de individuo que o compra, como um Redattore de propriedade da Black Opal, e que possivelmente irá provar o seu ponto com o Guignoni no Rio de Janeiro. Não importa. O prazer é o mesmo. Ele lhe compra, como Einsten, Glória de Campeão, Estrela Monarchos, Cara Rafaela e Much Better o fizeram, e você ainda ganha os louros de os ter selecionado. Êta trabalhinho bão !




A vermelha chega ao Venâncio como poderia ter chegado ao Andre Fabre, ou ao Chad Brown. Não importa. O que importa é que embora ela em minha maneira de ver, seja artigo Vermeille, irá correr na verdade o Diana no Rio de Janeiro. E se ganhar a alegria que trará a seus criadores-proprietários, será imensa. Maior ou pelo menos igual que no Vermeille. E isto é o que vale. A sensação de ter acertado.

Outro dia publiquei uma foto da coroação de Giulia, como a égua do ano no Uruguay. Pois é, não dá para descrever a alegria de seus responsáveis. E é esta alegria, a maior recompensa de um agente, que faz o que faz, por que gosta, não apenas para se ganhar dinheiro.