Veja por exemplo o pedigree de Ulysses, ganhador ontem do Gordon Stakes (Gr.3). A começar por ser ele ser filho de um Derby winner numa Oaks winner. Mas até ai, lembro que Aristophanes o era também e nada de importante ganhou. Não é preciso perder em tempo em provar que Galileo é um bem sucedido reprodutor. Ele é uma força da natureza. Então nos preocupemos com o pedigree de Light Shift.
Sempre defendo que além de fisico e campanha, o selecionador tem que se preocupar com três itens de teor genético, na seleção de uma égua para fins reproduticos. Estrutura genética, linha materna e a grade genética do pedigree. Vejamos o que Light Shift teria.
O primeiro item ela preenche, já que sua estrutura genética é formada por Kingmambo, Shirley Heights, Northern Dancer e Prince John, O segundo, nem se diga, já que ela descende da linha 4-m que este ano é a linha matrna com mais individuais ganhadores de grupo, até aqui. Via a ganhadora do Diana francês Northern Trick, avó do produto em questão. E em relação ao terceiro fator, Light Shift, é . imbreed em Northern Dancer, Native Dancer e Nasrullah e possue até sua quinta geração a presença Special, Lalun, Natalma e Sequence.
Que me desculpem os que assim não pensam, todavia, Ulysses chegou aonde chegou pela carga genética que trás em seu pedigree. Isto somado ao fisico - que não conheço - e sua vontade de vencer - que dá para se sentir em seu video - fazem dele um vencedor de prova de grupo no meetinhg de Glorious Goodwood.
Quem ainda tiver dúvidas sobre isto, anatise o pedigree de The Gurkha, ganhador do Sussex Stakes e verá que a coisa se repete. E se gicar ainda em dúvida, sugiro a criação de faisões...