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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: COMO NEARCO DOMINOU PARCIALMENTE O UNIVERSO

POUCAS SÃO AS CERTEZAS NESTE MUNDO. 
EU TENHO AS MINHAS TRÊS. 
CREIO QUE TODOS MORREREMOS.
QUE O IMPEACHMENT DE DONA DILMA ACONTECERÁ.
E QUE O BOLT GANHARÁ.

FORA DISTO
TUDO PODE ACONTECER.


Um projeto considerado completo para um programa de um Stud direcionado a correr seus cavalos, basicamente estaria calcado no somatório de três atribuíções: teoria, prática e investimento.  Na realidade dos fatos e em se tratando de Brasil, muitos destes programas são limitados apenas ao investimento. Quando muito a uma seletiva prática. Estamos completamente despreparados na seára teórica. E é o que eu vou tentar explicar porque.

É muito fácil dizer que uma pessoa está ou não preparada para esta ou aquela tarefa: basta uma lingua e meia dúzia de palavras. Porém, o que difere em gênero e graus são os resultados em pista. Uns tem, outros não tem.

Assim mesmo aceitando o fato que filosofia é um assunto fascinante, outrossim sem resultados, diria que pouco, ou nada prático. Outro dia comentei sobre como Tesio "fez" Nearco. Fui honesto ao dizer que não entendi, como não entendo até agora. Detratores do ´bvio, chegaram a dizer que ele escolhei pharos por prever que este seria melhor que o irmão. BS.  O que sei, pelo que é contado por outros na história, é que Lord Derby, preteriu Nogara e Tesio, não teve outra alternativa que optar por Pharos. Papéis tirados e tudo pronto para a viagem. O que me faz pensar que ele tinha realmente aquele ruzamento na cabeça. Agora, porque nunca o repetiu? Não sei. No papel eram cruzmentos identicos, Na prática nem tanto. Fairway em pista foi um cavalo bem mais qualificado que seu irmão Pharos. Tanto que um foi ser reprodutor na Inglaterra e outro levado a França, naquela época considerado um mercado inferior. O que os desavisados não entendem, é que Fairway era também mais bem conceituado como reprodutor que seu irmão. E durante um período seus filhos e netos eram disputados a preço de ouro.  Tudo mudou na vida de Pharos, depois de Nearco. 

Pharos produziu a Nearco, isto é um ponto pacifico. Com Fairway teria iso melhor? Impossível determinar. Contudo o importante a se ter em mente, é que a dominância de Nearco mudou em muito o conceito do cavalo de corrida no mundo, principalmente no concernente a velocidade através da distância, numa época que primava por cavalos de velocidade (The Tetrach), milheiros (Fairway), cavalos de meio fundo (Pharos), clássicos ( Hyperions, Blandford, St. Simons e Tourbillons) e stayers (Son-in-Law). Tudo parecia ser compartimentado. Milimétricamente desenhado. Nearco, derrubou todos os tabus.

Em meu ponto de vista, o grande legado de Nearco, era produzir cavalos como ele, que aceleravam no momento que acionados e ganhavam em todas as distância. O que não deixa de ser uma transmissão linear. Aviso aos desavisados, Hyperion foi melhor reprodutor que Nearco, mas foi o segundo, que por sua dominância global - principalmente graças a nasrullah nos Estados Unidos - manteve o veio de comunicação com as subsequentes gerações acesa. E o mais incrivel de tudo. Não pelos seus mais bem dotados mensageiros em pista. E sim aqueles, como dissemos, os exportados.

Nearco teve parte de seu sucesso conseguido com dois fatos que não podem ser relegados a um segundo plano. As estadias de Nearctic no Canadá, e Nasrullah nos Estados Unidos. Esta misigenação de caracteres de Europa e dos Estados Unidos me parece ter sido muito importante para o desenvolvimento das duas extirpes.

Northern Dancer e Bold Ruler, formaram uma capitulo a parte. Criaram as sua próprias chefias de raça, que por esta coincidências da vida, ainda estão vivas e hoje são responsáveis, pelo maior número de ganhadores de grupo, Northern Dancer, e o terceiro maior número de ganhadores de grupo, Bold Ruler. Se não fosse o intruso Raise a Native, que se inseriu entre os dois, seriam ambas as tribos, predominantes. Não haveria ai um resquicio de transmissão linear?

Nearco era Tesio. Nasrullah, Aha Khan. Bold Ruler, Phipps. Northern Dancer, Edward Taylor e Raise a Native, Leslie Combs. Este último descencia de Sickle, um irmão de Hyperion, igualmente exportado. Logo Sickle - outra produção Lord Derrby - está vivo até hoje e aparece com muita mais frequência nas linhas altas dos ganhadores de provas de grupo no mundo, que seu irmão Hyperion. Fica evidente se acreditar que a vinda para os Estados Unidos de Sickle, e seu outro irmão Pharamond, foi altamente benéfica para ambos e para Selene, sua mãe, também. Aliás o fato da descendência de Sickle, Nearctic e Nasrullah, serem as três mais proeminentes tribos do turfe moderno, não deixa dúvidas sobre esta hipótese. Quanto as possíveis transmissões çineares, fica a cargo de cada leitor, decidir.

Descendentes de Blandford, Tourbillon. St- Simon e do próprio Hyperion aportaram igualmente nos Estados Unidos, mas foram engolidos depois de uma geração de sucessos. Blenhiem, Mahmoud, Ambiorix, Goya II, Princequillo, Khaled e Alibhai, tiveram suas respectivas épocas, mas seus descendentes não foram qualificados como eles, para manter a chama da dominância acesa.

A gente tem o direito supremo de acreditar que estas coisas aconteceram por razões multiplas. Até por uma só razão, para os mais pragmáticos. O que não se pode sequer imaginar, é que isto tudo se deu por obra e encanto do Espirito Santo. E tudo recai em algo, que para mim é irrefutável: dominância.

Não se controla a genética. Mas é possivel tentar direciona-la para uma determinada direção. Principalmente se você acertar quem é o elemento superior que pode dominar. E isto é que Lord Derby, Aga Khan, Taylor, Tesio, Combs e Phipps de alguma forma conseguiram. Eu tenho minha opinião de como isto foi alcançado. Outros terão as suas. E a única forma de saber que tem mais razão, seriam os resultados em pista. Porém, como vos disse, um programa bem sucedido de correr cavalos, não depende apenas da teoria. Necessita de prática e acima de qualquer coisa, investimento. Afinal cavalos comem todos os dias e seus treinadores, grooms e jóqueis, também. Isto é universalmente conhecido como sobrevivência.

Que os teóricos defendam seus pontos de vista, mas que provem na prática a validade dos mesmos. Para mim, a concorrência não é inimiga. Ela apenas disputa com você um lugar ao sol. Cabe a você provar que é melhor que seu adversários, mais vezes que ele em relação a você. Ganhar todos os embates, é percentualmente provado ser impossível. Se esconder atrás de teorias, como os papagaios de almanaque, é inóquo. Pois, falar usando exemplo de alguém que disse, de uma pobreza de espirito, incomensurável... Denigre o diálogo...