SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
PONTO CEGO: OLHO E MATATON, POIS, BOBO ELE NÃO PARECE SER
Muitas das vezes, mesmo em provas de alto rigor técnico, você vê cavalos ganhar no Brasil e chega a triste conclusão que alguém teria que vencer. Nem que fosse apenas, o mesnos pior. Acho que não foi este o caso, entre os potros no dia da Copa ANPC.
Eu acho que Maraton is for real. Ele surpreendeu a muitos, quando alcançou sua segunda vitória em graduação máxima- Eu não me surpreendi, pois, primeiramente a qualidade da competência presente não me parecia forte e segundo que ele é um Holy Roman Emperor em mãe Fantastic Dancer, o que o colocava entre os inscritos, no mínimo, numa posição impar em relação a uma equiparação de equações genéticas. Explico-me.
Quero deixar claro que Fantastic Dancer foi um muito bom cavalo de corrida, que venceu a Copa ANPC de 1994 sobre Much Better em tempo recorde. Está certo que 10 dias antes, Much Better ainda estava na França, após ter corrido um Arco que chegou a seis corpos do vencedor. Mesmo levando-se isto em consideração, primeiro recorde é tecorde, e segundo não foram muitos os cavalos brasileiros que possam ter se orgulhado de ganhar do filho de Baynoum, depois da disputa do derby paulista. Além disto, Fantastic Dancer tinha um pedigree soberbo, já que se tratava de um filho de Henri le Balafre, na clássica Lagoon Nebula, que por sua vez era uma Locris na importada Lady Tan. Logo, um descendente direto de Pretty Polly. Teve vida curta no breeding-shed, mas demonstrou que talvez tivesse mais tempo, puder-se vir a ser um reprodutor de muito bom nível.
Mas voltando a Maraton, ele era produto da junção de um cavalo imbreed em Northern Dancer e Nearco. numa égua imbreed em Locris, o que não me parece muito usual e com uma linha baixa, que na atual temporada produziu a cinco individuais ganhadores de grupo, todos na esfera máxima, a 9-g. Além disto, sua mãe ganhou sete corridas e era de uma e´gua que foi uma das três melhores éguas que vi correr no Brasil, Emerald Hill, uma invicta por aqui.
Assim sendo, surpreender-se com Maraton, denota a total inxistência da noção de perigo, de quem assim o agir.