Tenho pavor da desvirtuação de um termo, ou da simples perda do sentido de uma palavra. Em defesa do indefensãvel, no turfe tem gente que rebate aquilo que possa ser visto como uma transmisão linear. Gente sem resultados, verdadeiros estudiosos de almanaques, que esquecem que se houver prepotencia na transmissão de caracteres de um, seguida por um de seus filhos e netos, haverá sim uma transmissão linear no sentido mais amplo do que possa ser o termo transmissão linear.
Mas me aterei a este ponto nos próximos dias, pois, sábado para mim, é o dia da semana, que procuro não me aborrecer, quanto mais polemizar.
Cada um deve ter sua maneira de pensar. Aliás este é o sentido básico de um sistema republicano. Livre escolha. Há maneiras de defender seus conceitos, sem inviabilizar o de outros. O PT, por exemplo ataca, para não ser atacado. E quando são pegos em suas falcatruas, admitem publicamente, que se todos fazem e fizeram, por que eles não teriam o direito republicano de fazer também? esta é uma nova lei, a de Dilma Rouseff.
Eu defendo o principio da transmissão linear, porque ela simplesmente existe. Não é usual, mas existe, e desafio a alguém trazer no campo das teorias algo que prove do contrário, tendo em vista a dominância do veio Northern Dancer-Sadlers Wells-Galileo ou da familia de Pretty Polly. Como disse, não são muitas as transmissões lineares, mas que elas existem, existem. E tentar denegri-las para provar pretensa sabedoria de almanaque, é como usar a palavra republicana para justificar qualquer ato excuso.
Volto a repetir, que a transmissçao linear só pode ser reconhecida em alguns casos. Ela não é de maneira alguma uma teoria. Ela é apenas a consequência de uma teoria determinada pela dominância de certas tribos sobre outras. Tesio as reconhecia e acreditava que depois de três gerações a lâmpada queimava. E você tinha que descobrir o novo veio de escape. Como num rio e seus afluentes.
Você em uma republica tem o direito de ter suas convicções. Não existe o nós ou eles. Isto é facista.É algo, totalmente destituído do sentido republicano. O que deveria existir é um todo, que tem o direito de pensar e agir de formas distintas. È a lei tão empregada atualmente como a da diversidade. Há quem a ache bela. Eu acho-a apenas necessária.