E não foram apenas estes três, foram vários outros. Outrossim, o número não importa. Se você conseguir um e este se provar superior a seu coetaneo na terra dele, já valeu todo o sacrificio. Toda o investimento. Toda a espera. E sem a ajuda de um governo que rouba, deixa roubar, elege ignorantes e faz mais ricos cidadões já abastados que topam participar de conluios e não se envergonha de se fechar em copas quando a ele é pedido qualquer tipo de ajuda. Ajuda que facilitaria a manutenção de trabalho, a milhares de brasileiros que não sabem fazer outra coisa e que se deixarem de fazer o que fazem, em grande parte, farão parte do crime organizado ou desorganizado.
Desculpem a revolta, mas ela sempre aparece anualmente ali pelo final do catalogo três. Pois, sou testemunha ocular de uma diferença gritante das armas que os criadores norte-americanos possuem a seu favor e nossos criadores não tem. Penso nisto e toda vez chego a conclusão que não adianta pensar.
Hoje o politico brasileiro, não se forma em nada, não estuda e nem concurso precisa. Vide Lula. Se tem um bom maqueteiro, sabe prometer aquilo que não pode ser prometido e se junta a gente de igual calibre num plano de enriquecimento ilicito gracas a corrupção e a impunidade, se elege e quando pego com a mão na botija, tem um forum especial, onde tudo é postergado, já que cai na jurisdição de juizes, escolhidos para aquele cargo, por aqueles que tem que julgar. Vide Lula. Não é pitoresco? Não o Lula e sim a situação... E quando não goza mais das prerrogativas inerentes â sua "profissão", interage com a situação se dizendo a alma mais pura do Brasil, que é um perseguido pelos elitistas e que tudo não passa de um espetaculo piracotécnico. Vide Lula. Simples?
Mas eu, que tenho a mão na massa sei o que é se criar um bom cavalo de corrida. E nós criamos vários. Não no número que mereciamos, mas mesmo assim, levando em consideração as dificuldades que vivemos, sobrevivemos. Apanhamos e resistimos. Mas eu, que tenho a responsabilidade de selecionar cavalos para proprietarios e criadores, sinto a responsabilidade de os mantermos na atividade. Parece choro, mas não é. Trata-se apenas de se pensar na realidade. De esquecer o colorido e tentar ver a verdadeira situação em um preto no branco. Cada um que sai, é menos um que fica, numa atividade que carece de renovação.
Como a maioria dos politicos, as vezes procuramos nos enganar que tudo está bem a nossa volta. Pois, não está. Venham a Keeneland, sentem e vejam 30 minutos de leilão. E você se sentirá em um outro mundo. E não são eles os marcianos. Somos nós os marcianos. Somos nós que vivemos em um mundo totalmente irreal, regado a sonhos todavia o que seobra, é uma grande verdade: Estamos cada vez mais. descendo a ladeira.
E nesta hora quando gente nova como a Black Opal, resolve entrar no mercado com uma nova mentalidade, e que graças a ela tem seus dois primeiros cavalos estreados, ganhadores provas de grupo, vem um gaiato e diz que eles tem sorte. E ainda completa que se trata de sorte de principiantes. Eu confesso que me dá nauseas. Você não reconhecer o valor de seu adversário e desmerecer a si mesmo. Tudo nele é sorte, e mesmo assim ganha de você.
Este gaiato já veio a Keeneland? Pois, eu acho que deveria ver, talvez por uns 20 anos, e sacar que as coisas não são tão simples de acontecer como parecem. Há sempre mérito na vitória.
Por isto presto a minha homenagem aos criadores dos cavalos que se seguem, todos eles criados no Brasil e que mesmo com uma genética inferior, nos Estados Unidos ganharam provas de grupo. Estes criadores, infelizmente não muitos, são na verdade os grandes heróis deste mercado combalido e que resiste não sei na verdade vomo. Para eles tiro o meu chapéu e pergunto:
QUANDO VAMOS ACORDAR?
É um assunro importante e eu acho que ele cria a possibilidade de você conhecer melhor, porque as coisas do turfr deram certo em outros lugares e não em nosso pais.