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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: O MEDO DE PERDER

Estou em Chicago. E recebi a noite o telefonema de um amigo que indagou se eu compareceria para as vendas de liquidação do Stud TNT, que eu ajudei a formar, quando os dinasauros ainda passeavam pela terra. Respodi a ele, que achava que o TNT não estava acabando, apenas mudando a direção de seus investimentos. Que conhecia do que aquele stud era feito, e tinha apenas tristeza de ve-lo partir do Brasil. Mas que não o veria fechar. Conhecedor agora do mercado norte-americano, sentiu a necessidade de melhor focar

Expliquei compareceria representando a três fortes clientes que estavam afim de arcar com minhas despesas e que tentaria usar meu conhecimento e experiência para adquirir aquilo que reprsentasse, a meu ver, o melhor custo-beneficio. Foi quando ele me perguntou se eu não tinha medo de errar no meio de 180 lotes. Apenas respondi que se não tinha medo de errar cercado por 5,000 opções em Setembro em Keeneland, não me trazia o menor receio de estar cercado por 180 em Bagé ou onde qualquer lugar que fosse. E complementando o pensamento, lhe disse que nada me trouxera medo de uma derrota no turfe, até aqui,  e que não seria agora aos 65, que isto iria me aflingir.

Não existe nada mais frustante na vida de um profissional que o medo de perder. Vou tentar explicar melhor, usando um exemplo futebolistico, como sempre o tento fazer.

Assistimos este último domingo, a dois jogos de futebol em sequência, mas de tratamentos completamente distintos. De um lado um Flamengo, com cheirinho de hepta, perdendo de 1x0, com menos de 10 minutos para acabar a peleja, não se entregando em momento algum, e virando o jogo quando muitos já não tinham mais esperanças. Muitos, porém, não todos, pois os 32 milhões de rubro-megros espalhados pelo universo, sabiam que o Flamengo ia virar como virou. Estava escrito nas tábuas de Moisés. Em situações analogas, o Flamengo sempre se recusou a perder. E logo a seguir outro jogo, Atletico Mineiro e Internacional, com o primeiro atropelando o segundo,  nos primeiros 15 minutos, e aquele que perdia, parecia a estar aliviado depois que recebeu os dois gols. Ai passou a jogar bem, pois, o jogo já estava perdido.

No primeiro caso o Flamengo, está na rota de um campão e cujo primeiro lema a cumprir é não ter medo de perder. Estão sentindo um cheirinho de hepta e isto está sendo levado para dentro de campo. No Internacional - time que como o Flamengo, o São Paulo e o Cruzeiro, nunca sentiu gosto amargo de uma participação na segunda divisão, até aqui - tem um treinador que antes do inicio do jogo entrevistado, dá mostras que teme que vá perder o jogo devido a fase que respectivamente seu time e seu adversário, vivem. Isto é que eu chamo de cheirinho de segunda divisão. E aqui entre nós, se há coisa que Roth entende, é levar time para a segunda divisão. Vide ano passado o Vasco.

Flamengo e Internacional, são times de primeira linha. Não deveriam cair para a segunda divisão, porém quando alguém passa a temer mais a derrota do que propriamente acreditar na vitória, é hora de se colocar a mão na consciência, pois, algo no reino da Dinamarca, não está funcionando bem.

Poucos são aqueles que sabem o nome do treinador do Flamengo. mas estes muitos não prestaram à devida atenção que o Flamengo, campeão em seis oportunidades do campeonato brasileiro, já teve três outros treinadores interinos, que viraram titulares em pelo menos três de seus titulos. Carlinhos, Carpeggiani e Andrade. Porque não terá a quarta? Isto reflete a ausência do medo.

No turfe acontece a mesma coisa. Tem que se pensar grande, O  bairrismo e o regionalismo, são o cheirinho de segunda divisão a que me refiro. O turfe tem que ser visto como uma atividade sem fronteiras e sem limites. Global. Onde o David, mais de uma vez é capaz de abater aos Golias, embora para mim, na Biblia, tratou-se deste tema com um  certo exagero. Por isto o TNT está a navegar em outros rios, e nada me surpreenderá se outros fizerem o mesmo.

Eu sou agente, e para mim seria fácil, com a experiência que já tenho, incutir na cabeça de alguém da possibilidade dele comprar um cavalo de primeira linha. Afinal nem o dinheiro, nem o risco são meus. Porém eu sei como o trigo, só é separado do joio: com afinco, seriedade e paciência. O conhecimento ai, passa a ser um bonus e a sorte um pequeno detalhe. Como diriam os antigos, a gente tem que malhar o ferro quando este está em brasa. Não adianta sair com aquela mulher que aos 30 foi exuberante, mais no exato momento da conquista ela já conta com 82. Isto é, já não se apresenta da mesma forma fisica. Isto é viver da nostalgia, de um passado que a cada minuto se torna, mas longinquo.

Pelo que sei, tento malhar o fogo agora. No apix do conhecimento, sem temer, em momento algum, o dissabor da derrota. Apenas respeitando-a sabendo que ela existe, mas que se todos os cuidados forem tomados, ela dificilmente acontecerá. E se acontecer, voltarei a vencer, numa questão de segundos.
 
Olho estes cinco últimos anos, e não pensem que só consigo ver  Notting Tomorrow, Estrela Monarcos, Giulia, Barolo e Perfectly Associat, três dos quais selecionei, e os outros dois comprei suas mães como os melhores. Eles simplesmente estavam lá nas grandes corridas e se sairam bem. Todos com vitórias ou placês nas mais importantes carreiras da América do sul, disputadas neste ultimos quatro anos. Isto me lisonjeia. Eu vejo também aqueles que não chegaram lá e procuro tentar desvendar as razões de seus não sucessos. Como sempre me disse o senhor Atualpa, que no turfe - e eu acrescentaria que também na vida - a gente aprende mais nos erros que nos acertos. Não voltar a comete-los já é o primeiro cheirinho de hepta... Outrossim, tenho entrado - como o Flamengo - em qualquer leilão sem medo de perder, consciênte que o ferro está em brasa, e deve ser malhado, basya houver, conhecimento, atenção e paciência.

Temos que tirar o turfe brasileiro da lama, que ele parece estar se atolando, cada dia mais. Contaram-me que a água de Cidade Jardim foi cortada. Não as das majestosas casas a frente do hipódromo. Só do hipódromo. E eu me pergunto, como os cavalos podem sobreviver sem água. Aliás, como qualquer ser respirante ou não, poderá sobreviver sem água. Será que Deus criou a chuva, só para ter o prazer macabro de ver as pessoas molhadas? Ou quem sabe por São Pedro tem montado em Jundiaí, uma fábrica de guarda-chuvas? Desculpem, mas a formação do mundo é uma obra de arte, e não peca pela falta de nenhum detalhe. Tanto que teve um arquiteto...

E esta é a mesma atitude que você tem que ter com seu acervo equino. Agir como Deus.  Não deixar a eles, faltar nada. Ser onipresente nas horas necessárias e deixar que os profissionais possam exercer seus trabalhos livres do peso da cobrança.

Sempre zelei pela minha liberdade de escolha. Meu veredicto é dado sem o menor receio da derrota. Se ele é aceito ou não, isto é um outro problema. Afinal, acredito que tenha uma perfeita noção do perigo e da extensão do que posso ou não fazer. Se contrário fosse, não levaria Einstein inédito para os Estados Unidos, Hard Buck a correr o King George, e Gloria de Campeão a Dubai Cup. Para muitos eram missões impossiveis, Para mim apenas tarefas dificeis. E graças a Deus elas tiveram boas respostas, pois, nunca tive medo de perder, até porque tenho conhecido poucas derrotas até aqui. As respeito, mas não as temo.