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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

PONTO CEGO: FALTA FILHO E ESPOSA NA CRIAÇÃO BRASILEIRA

A gente quando gosta de ver o nascer do sol, - confesso que sou um deles - tem que chegar antes, esperar com paciência e então curtir o momento. Que dura muito pouco, mas vale cada segundo dispendido. E neste espaço entre a espera e curtição, os pensamentos afloram em sua mente. Os mais variados possíveis. Eles na verdade são a base dos comentários que faço no Ponto Cego. E esta manhã um veio a minha mente.

Os defensores da não transmissão linear das tribos, ficarão radiantes com o que pensei. Afinal, no turfe brasileiro, pode-se contar nos dedos de uma mão, - até do Lula - os haras que conseguem permanecer vivos por três gerações. Mondesir , São José e Expedictus e Fronteira chegaram a três gerações. Vocês se lembram de outros? Por que isto acontece? Eu acho que a culpa são dos próprios criadores.

o atual HH. Aga Khan, é hoje produto de três gerações. Ele não é um aborto da natureza. ele é a prova que as coisas podem ter uma duração maior no turfe. Vão-se as pessoas, ficam os legados.

Vejam o caso de Bernardinho, o nosso capitão olimpico em 2016, e que foi medalha de prata em 2012 e 2008. Seu pai. Bernardo Resende foi jogador Olimpico, e aquela com que está casado Vera Mossa o foi também, logo Bernardinho viveu num mundo cuja atmosfera reinante era o volleyball. Aquilo o impregnou de qualquer forma, que ele acabou sendo um jogador de volleyball, provavelmente influênciado peo ambiente de seu lar.

Estariam os criadores de cavalos no Brasil e suas respectivas esposas, influênciando seus filhos na atividade? Ou existe uma ação egoísta, aquela que afasta a familia? No nosso mercado, penso que não existem muitos casais que participem intensamente no desenvolvimento de um haras. E menos ainda com filhos que igualmente se interessem. Isto desgasta a atividade que para muitas familias é vista como um verdadeiro inimigo. Que incita ciúmes devido os números abusivos de gastos e tempo dispendido. 

O Japão está se transformando na potencia turfistica que é atualmente, pois, a participação da mulher cresceu bastante de 20 anos para cá. Dentro e fora dos hipódromos. A longevilidade de um estabelecimento de cria, está consubstanciada no desenvolvimento levado a efeito por uma familia. Poucos são aqueles montados como negócios. A grande maioria é parte de uma iniciativa pessoal.

Acho que uma reforma em nosso turfe, tem que começar de dentro para fora. Nossos haras tem que ter, maior participação familiar, não apenas como a maioria hoje, de apenas um membro da familia. Sei que isto é utópico, mas eu admiro o Bernardo Resende, viver o atleta que foi e ver seu filho seguir o mesmo caminho. E ainda mais dirigido por ele.

Vou a Gávea e Cidade Jardim, e vejo que a faixa etária dos frequentadores, está cada dia mais avançada. Muitos dos presentes podem ser até confundidos com os móveis. Não há quase renovação. Publico jovem só em um o outro evento, assim mesmo atraídos pela festa. Poucos, para não se dizer nenhum, se sencibiliza em voltar. A coisa não prospera. E não se constrói um turfe sólido e de longo prazo nestas condições. Acho que o grande problema não é a Internet ou as outras formas de entertredimentos. Temos sim, que motivar, os filhos e as esposas, para que a atividade não pereça.

O sol nasceu e eu voltei a realidade, perguntando a mim mesmo, porque pensei nisto? E cheguei a uma conclusão. Esta é a única forma dela ter uma continuidade.