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sábado, 29 de outubro de 2016

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: UMA VISÃO TESIANA

Inicio, agora no fim de Outubro, minhas inspeções para os potros que serão vendidos em 2017. É um tarefa cansativa, mas tremendamente gratificante para quem gosta de ver cavalos. Sou obrigado a confessar, ser um deles.

Por mais que muita gente acredite que um cavalo seja algo feito de quatro patas, que sustentam duas orelhas em uma cabeça, eles nada tem haver um com o outro. Irmãos inteiros diferem, como nós humanos. Afinal, temos duas pernas, e uma cabeça, e nem por isto acreditamos que somos fisionomicamente iguais.

Até os japoneses tem a capacidade de serem diferentes, mas quem não está acostumado a ve-los, os acha iguais. Isto está também implicito, naqueles que pouco veem cavalos. Você tem que constantemente vê-los, para realmente entendê-los.

Deus incapacitou-me de ver a alma de um cavalo, mas creio que aprendi, principalmente com George Blackwell, a captar qualidades em um cavalo de corrida. Inicialmente conseguia detectar apenas defeitos. Mas defeitos todos os tem. Eu tenho, você tem, e até o Much Better deveria ter... embora eu fui incapaz de detecta-los...

Gosto de ver cavalos em diversos estágios, pois, eles mudam rapidamente, outrossim, estou convicto, que quando o cavalo nasce, ele é ou não é aquilo que deveria ser. Bons haras modificam cavalos. Transformam, um ser mais ou menos em especial. E a missiva pode ser contrária. Um mal haras acaba com algo que nasceu diferenciado.

Volto a repetir, o que já escrevi, pelo menos umas sessenta vezes. O craque é craque, quando o útero foi fecundado. Era a visão Tesiana, e é a minha, pois o código genético do produto a nascer está incrustado naquele individuo. Você não faz um craque. O craque é feito na união do semen de um cavalo e o óvulo que o recebe. Você pode sim, perder um craque, com uma má gestação, uma má criação, um imperfeito desmame, até num transporte para a doma. Dai para frente as chances de perde-lo se tornam ainda maiores. Sona, treinamento e corrida, são testes severos para qualquer cavalo de corrida. Ou pelo menos para a grande maioria deles.

Nem sempre aquele que lidera seus companheiros no piquete de seu haras, ou mais cedo chega a comida, vai ser o melhor em pista. Ele pode ser mais esperto, e tão esperto que sabe que ganhando ou perdendo, a sua ração está garantida no final do dia. Contudo, ainda sou daquels, que como tesio, acreditam que aquele que após seu nascimento, é o que levanta rápidop e rapido descobre o caminho de seu sustento nos próximos seis meses, tem muitas chances de ser o diferenciado.

Mas nada é garantido. Vejo cavalos de uma sonolência atrós, transformarem-se quando são montados no paddock. São conectados com a realidade a partir daquele momento. Porque? Não sei. Boticão de Ouro era um deles. Dormia antes de ser montado, mas quando o era, já demonstrava ser outro cavalo. E na pista todos viram do que ele era capaz.

O feio pode suplantar o bonito. Voc~es se lembra de Amigo Steve e Quality Roas. Talvez seja um bom exemplo disto. Ou Sunday Silence e Easy Goer. Eu dificilmente iria adquirir a Sunday Silence e certamente se dinheiro tivesse, caíria de cabeça em Easy Goer. Moral, perderia a breeders Cup Classic.

Examino cavalos, não como obras de arte, mas sim pela potencialidade de seu fisico e a forma como se move e se expressa. Obras de arte, não correm. São parea ser apenas admiradas. cavalos de corrida tem que ganhar. E ganhar todos querem. Não me sinto no direito de errar. Posso perder para o feio e o reservado, mas não para um ser que vi, e me agradou e por qualquer motivo o alijei de minha lista final.

Mas cavalos enganam. SDua única chance é tentar ve-los no haras em três estágios de seu desenvolvimento físico, pois, num leilão depois de preparados, muitos se confundem. Mas nada que a experiência em uma vida de leilões não possa contornar.

Escrevo este a alguns minutos de aterrisar em Congonhas pela asas da LATAM, que já foi TAM 
 e cada vez que aqui chego, para realizar esta tarefa, mais crédito dou ao criador brasileiro, que com peças de reposição, de inferior valor genético, são capazes de construir bólidos, muitos deles, de nivel internacional.


Bagé e regiões do Paraná e São Paulo, são meu foco, mas como disse diversas vezes, o bom cavalo pode vir de qualquer lugar. O que difere de onde vem, é simplesmente, a proporcionalidade de acerto. E isto é coisa matemática, logo, fácilmente palpável.