OPINIÃO: O CANTO DO PASSARO

Não sou Pitonisa, não tive até aqui o dinheiro suficiente para adquirir uma bola de cristal e muito menos quero agir qual Nortradamus, mas estamos muito cerca de assistir a uma das mais disputadas Breeders Cup, deste século. E o principal, nivelada por cima.

Quem me conhece sabe que sou apenas um cara cheio de ideias e curioso em tentar saber porque as coisa acontecem. Outrossim, para certas coisas sou tradicionalista. Adoro o passado, embora use seus insumos para viver o presente e projetar o futuro. Esta é a diferença entre o saudosista e o tradicionalista. Como num livro que alguém escreveu um dia e com um determinado estado de espirito. Você, sabe que aquilo se aconteceu, aconteceu a uma determinada época e que está ali representado como a visão daquele que escreve.

Conceitos mudam, principalmente para aqueles que acreditam que possam aprender, dia após dia, que considero ser o meu caso. Mas para outros aspecos tenho idéias fixas e uma delas é ser contra uma Breeders Cup itinerante. Acho que Santa Anita deveria ser a casa permanente desta festa de encerramento do ano. Porque? Pois, só assim você poderia ter um termo de comparação entre as performances de ano após ano. Fiquei feliz de Hard Buck ter se apresentado em Ascot, antes daquele importante hipódromo sofrer a transformação por que passou. Foi o último ano. Saber que Hard Buck, pisou no mesmo terreno que consagrou a Ribot, me fascinou. Emocionei-me.

Não é segredo algum, que ela é uma das duas provas que sonho em ganhar. Sonho impossível? Acredito que não, pois, apenas quatro corpos me separaram de uma realidade que seria o apix de meus dias. Outrossim, infelizmente Doyen não foi da mesma opinião e Sheikh Mohamed, menos ainda.

Sonhos não são impossiveis de se cristalizarem-se em realidades. Podem ser mais ou menos dificeis. Hoje, por exemplo. todos, ou melhor todas, que estão inscritas na Breeders Cup Distaff, sonham em acabar com a invencibilidade de Songbird. Não é em minha opinião um sonho impossível. Apenas improvavel.

Creio que Beholder e Stellar Wind hoje possam a ser suas maiores adversárias e quando seu objetivo é acabar com uma lidima invencinilidade, você tem que ter um plano. Songbird gosta de correr na ponta e quiz o destinho que na prova mais importante de sua existência, viesse a ser aquinhoada com a baliza um. Reafirmo, não sou Nostradamus ou Pitoniza, mas se o fizer em condições normais, deve tomar a ponta e babau! 

Songbird me lembra a legendária Ruffian. Ambas não davam a minima bola para suas adversárias. Porém, hoje, a filha de Medaglia d'Oro irá enfrentar seu primeiro real desafio, já que Stellar Wind e Beholder fazem parte do grupo que a irá enfrentar. Todavia, que tem que ter um plano são elas, não Songbird, que atºe que me provem ao contrário, irá correr a sua corrida.

Beholder gosta de pontear a carreira, só que hoje além de largar por fora de todas, acredito que tenha via, em sua memória, que em suas duas últimas apresentações, liderou a carreira e perdeu por diferença minima para Stellar Wind. O que fazer? Se for para a ponta terá que se haver com Songnird. Se ficar contida atrás pode ser que não repita as suas melhores atuações. Se ficar o bicho pega. Se correr o bicho come!

Stellar Wind sonha com um suicidio de suas duas principais adversárias numa luta para liderar a carreira. Porém, não pode correr como gosta, lá atrás e esperar que possa alcançar Songbird nos metros derradeiros. Se ficar o bicho pega. Se correr o bicho come! Algo me diz que Singbird e Stellar Wind, nesta ordem, encabecearão uma trifecta, que pode ter Beholder como complemento.

Esta, creio eu, ser a mais importante carreira deste sabado, embora quando bolsas de sete digitos em dolares são oferecidas, os gatinhos selvagens viram leões.