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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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HARAS OLD FRIENDS, vendendo diretamente toda a sua geração

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STUD YELLOW RIVER - Criando para correr

sábado, 17 de dezembro de 2016

PAPO DE BOTEQUIM: COMO SE RESSARCIR DE SEU INVESTIMENTO

Muita gente bolada por causa de estatísticas e eu não consigo entender porque. As estatísticas foram feitas para cada um analisar a sua própria situação em função da seus adversários. Como já disse anteriormente, não me interessam certos resultados estatísticos, que só tem um valor histórico, se eles forem incapazes de me mostrar quem é o cavalo que tenho que selecionar para meu cliente.

As estatísticas determinam um caminho. Uma direção, mas não são de maneira alguma uma solução. Ontem discutia com um cliente outro detalhe que acho importante, pois, determina a vida financeira de uma instituição. Sim por que se você tem um stud que mantém cavalos de carreira, você passa a ter uma instituição, com todas as responsabilidades inerentes a mesma. Empregados, obrigações sociais, fornecedores, enfim uma serie de despesas e pessoas que dependem de você para a sua própria sobrevivência.

Temos um turfe deficitário, com beneméritos que no altruísmo de suas personalidades o mantém e fazem a roda da atividade permanecer rodando. Alguns até se sujeitando a nem prêmios receberem.

Não estou aqui para reivindicar absolutamente nada, nem dizer como as pessoas devem reger seus negócios. cada um deve fazer aquilo que mais lhe apetece, mas num turfe que um equilibrado stud fatura pouco mais de 1,000 reais por cavalo, e gasta mais do que isto mensalmente com ele, não parece ser um bom negócio.

Sei que para muitos é um hobby. mas não para aqueles que dependem desta atividade para seu sustento. Os prêmios no Brasil desabonam o esforço que um proprietario tem para apresentar ser cavalo en oista e dele colher seu melhor resultado. E para aquele que cria existe o ônus que esta cria exige. para o simplesmente proprietário, o ônus da compra.

Vejamos o caso do haras Sta. Maria de Araras, que certamente é o haras que melhores resultados tem obtido nestes últimos anos. Liderando as estatísticas com 34 cavalos corridos, seu ganho por animal não chega a 12,000 por corredor. Seu ganho maior, é na venda de sua produção. Mas o Sta. Maria de Araras talvez seja um caso único de faturamento nas vendas.

Vou me ater a um esquema médio, de quem não vende em leilão um cavalo sequer de sua produção. Os corre todos. O Stud H e R. Com 17 cavalos corridos, ele obteve até aqui pouco mais que 10,000 reais por elemento corrido. São apenas menos de 2,000 reais em relação a aquele que domina a situação nas estatísticas de proprietarios e quase mais 1,000 reais em relação ao segundo colocado, o que para mim, com todo o respeito, representa quase uma aberração

Isto determina que no turfe brasileiro os prêmios embora não façam diferença substancial em alguém ter ou não cavalos de corrida, entre pessoas de grandes posses, ao contrário dos Estados Unidos, inviabiliza a participação daquele que quer nele, por suas economias, sozinho ou participando de um sindicato. Esta é uma verdade simples, mas dotada de tremenda veracidade.

Por isto me debato, que temos que sair desta situação, pois, quando estas pessoas bem intencionadas pararem de patrocinar nossa atividade, dificilmente ela conseguirá ir adiante. A maioria dos filhos, dificilmente seguem os passos dos pais. Poucos são os que ainda mantém o esquema, e os que mantém, na maioria das vezes o reduz,

Assim, existem duas maneiras de se almejar as estatísticas de prêmios ganhos entre proprietarios. A normal de poder demonstrar seu trabalho a vencendo ou se colocando entre os primeiros. E a - desculpem o linguajar - quase suicida de tentar se ressarcir o máximo possivel de seus custos. 

Lembrem-se que estamos nos reportando tão somente aos cavalos corridos, isto é, aqueles que denomino de cavalos de carreira. Não estão aqui computados os de cocheira, aqueles que treinam, gastam e ainda não conseguiram dizer ao que vieram.

Por isto não só o criador brasileiro tem o meu respeito. o proprietários também, pois, em qualquer situação se trata de um sacrificio, que só pode ser parcialmente ressarcido, da forma que o sta. maria de Araras faz, vendendo grande parte de sua geração, ou criando algo que possa se tornar atrativo para um mercado externo. Porém para isto as grandes carreiras tem que ser ganhas e em mais de uma oportunidade.

Na Gavea, o GP. Brasil, é na verdade  o verdadeiro oásis de uma campanha. Em prêmios, em importância e por ser um ticket para a Breeders Cup Turfe, o Grande Brasil é hoje este Oasis. Mas para almejar o Brasil, com um potro, você tem que se planejar seu trajeto, tendo como trilha básica, o Linneo de Paula Machado e o Cruzeiro do Sul. Isto representa abdicar uma serie de provas interessantes que podem lhe trazer taças, mas não a chance de se ressarcir de seu investimento. Você terá que planejar coisas do tipo Uruguay, ou dançar no brazilian rhythm.

Por isto, vejo com maus olhos a queda de Cidade Jardim e o fechamento do Tarumã e de bom o período que vive a Gávea, e a louvavel tentativa do Cristal em sobreviver.  Ter que sonhar com Maronas, como uma alternativa, me parece um desespero consentido, mas que tem que ser levado em consideração, dado as condições que vivemos hoje no turfe brasileiro. O êxode é lamentável, mas cada dia mais se tornando mais necessário.

Para se chegar a esta trilha, você tem que ter algo em seu cavalo chamado stamina. Mas para não transformar estas provas num resultado fortuito, esta stamina tem que estar relacionada a uma velocidade através da distância. E isto que incessantemente busco, não só nos cruzamentos como na seleção de elemntos para a pista e para o breeding-shed. E aí fica a pergunta que não se deixa calar: estamos fazendo por onde?