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sábado, 17 de dezembro de 2016

PONTO CEGO: LEMBRA QUE VOCÊ NÃO É UM DEUS

Foi o imperador romano Julio Cezar que instituiu este lema. Ao contrário de Lula, Julio Cezar que foi um estadista e não um espertalhão, quando seu imperio bombava e dominava o mundo, para segurar sua própria auto-confiança, pegava um de seus soldados recém chegados de uma nova conquista, e pedia que ele o espinafrasse. Assim, mantinha seus pés no chão. Era sua forma de criar em si, uma alta censura.

Manter seus pés no chão é uma obrigação de qualquer profissional do turfe. Vender sonhos a proprietarios, para se manter em evidência na atividade, é para mim o começo do fim. Nos Estados Unidos, tem na televisão uma força incrivel. Logo, todo treinador que dar entrevistas para se manter em evidência e para que isto venha a acontecer, ele tem que ter um cavalo inscrito na prova televisada, que assim o é, por sua importância dentro do calendário. Muitos treinadores, não tem o cavalo, mas mesmo assim forçam a barra e os mantém inscritos. Trabalhei com um, que um dia, semanas antes do Travers stakes, comentou ainda na madrugada. Quem tenho para o Travers? respondi a ele, acho que ninguém. Mas ele imediatamente complementou, então temos que invertar algum. E inventou e na última colocação chegou. Mas duas entrevistas foram dadas e o j\ockey culpabilizado...

Foi dito que ele devia correr de ponta, mas correu entre os últimos. Isto me lembra uma história que me foi contada por Lester Piggott na entrevista que me concedeu, há alguns anos atrás. Um treindor chegou para ele e descreveu como queria que o cavalo viesse a ser corrido. Eke fez tudo o combinado, mas quando na descrição foi dito a ele para tomar a ponta a 400 metros do disco, ele simplesmente não conseguiu tomar. Na repesagem, o treinador veio para ele e perguntou com um ar de indihnação: senhor Piggott, por o senhor não veio na hora que lhe pedi? E a resposta do britânico foi direta.: eu vim, o cavalo é que não veio. Pois é, nesta Travers, o animal sequer conseguiu assumir a ponta... 

Sonhamos com o Pellegrini. Estamos na semana dele e eu penso que até que possam provar ao contrário, é uma prova ainda de alta envergadura para nós. Mas não tanto para os próprios argentinos. É sonho antigo, quando esta importante carreira platina era ainda bem vista no cenário mundial. Eu mesmo sonhei muito, com ela e agradeço a Deus, as três vitórias de elementos que estive profissionalmente atrelado. Assim, para o treinador brasileiro não importa se o cavalo tem condições ou não de corre-lo. Tem que corre-lo. Funciona como um desafio. E quanto mais ele desconheça o rigor da prova, mas confiante se põe. Não importa que não haja stamina no animal, Afinal quantos são os treinadores brasileiros que realmente entendem de pedigrees? Na Europa, eles entendem. Nos Estados Unidos, também não.

Mas quando você levanta esta lebre, se torna um chato, pois, o proprietário anseia pela conquista. Não é obrigado a saber se existe ou não uma impossibilidade de fazê-lo. Tem que acreditar na opinião daquele que o serve, mas no final, se as coisas não funcionarem, é ele que vai arcar com o custo da aventura. 

Isto me lembra outro comentário de Piggott, na entrevista que me concedeu sobre o concelho que deu a um filho de um amigo que estraeava na profissão. Contou-me ele que olhou o programa e virando-se para o rapaz deu aquele que acredita ser o maior concelho que se deva dar a um iniciante. Iniciado por trêd perguntas: você sabe que o dono do cavalo que vai montar é rico para burro? O menino ascendeu com a cabeça. Que tem um Rolls Royce que vale muito dinheiro? O menino voltou a concordar. Que tem uma mulher mais nova que ele uns 30 anos? O menino voltou a concordar. Pois bem, preste atenção no que vou lhe falar, roube o dinheiro dele, bata com seu carro e até durma com sua mulher, mas em hipotese alguma, e eu disse em hipótese alguma, diga a ele que o cavalo dele é uma porcaria. E garanto a você que trabalhará para ele, sempre. Entenderam na psicologia do calejado Piggott?

Outro detalhe. Vir com aquela que a mãe corria isto, ou que naquela familia existe ou não stamina, são observações válidas. Porém, não necessariamente suficientes. Afinal quem pode discutir uma estrutura genética de um cruzamento e entender de onde vem, verdadeiramente a stamina e a velocidade. Se é que elas existam.

Por isto muitos deveriam pedir a um funcionario seu, que lhe espinafrase, depois de cada vitória. Manteriam seus pés no chão e o faria ver,  que você não é Deus, que a vitória tem que ser aceita com humildade, porque demonstra algo que você fez e deu certo. Mas, de maneira alguma pode ser vista como definitiva. Pois, sempre haverá algo mais a conquistar. Já que é isto que o proprietario exige. Ou deveria exigir... sei lá!