Não me considero democrata, nem republicano, mas acredito na independecia de cada um. Você acredita no que quer e faz o que bem entender. E evidentemente sofre, como qualquer outro ser humano, o peso da critica. É o ônus da liberdade, que vale para os dois lados.
Nos cavalos de corrida, a última palavra sempre deverá ser dada pelo proprietário, já que é ele que paga as contas, perde ou ganha dinheiro. E como no Brasil, mas se perde do que se ganha, sua voz e sua vontade, tornam-se mais potentes, ainda. Mas ser o dono do cheque não lhe garante estar certo. Profissionais que para ele trabalham tem o direito de divergir e emitir suas opiniões. Quando isto desagrada ao proprietário, ele é que tem que rever seus conceitos sobre o livre arbitrio.
Por que digo isto? Porque sempre que me reporto as tribos, existem linhas discordantes, pribcipalmente por aqueles que por destino, acado ou decisão própria optaram por uma tribo que não anda constanto no mapa das evidências de centros de turfe mais adiantados. E volto a repetir, não existirá desdouro algum nisto, porque cada um tem o direito de ter a opinião que quizer, mas ela sempre levará o ônus, das restrições de um mercado externo. Entre umm neto de A. P. Indy ou ganhadores da mesma prova em tempos similares os netis do primeiro grupo terão mais preço no mercado do que os do segundo, pela adequabilidade das tribos nos centros de maior disputa técnica.
Olhemos os Estados unidos, onde está localizada nossa maior fonte de exportação. Analisando-se a lista de reprodutores desta temporada que tem menos de 15 dias de duralção, as três linhas que reputo de maior evidência, A. P. Indy, Mr. Propsector e Northern Dancer, possuem três descendentes cada, o que equiva-le dizer, que possuem 90% na sua capacidade de imposição no topo da piramidade. A quarta linha que reputo viva, mas apenas morna, Nasrullah, não mais do que uma.
Onde estariam Man OWar e Royal Charger, linhas que vejo ainda vivas, mas na luta pela sobrevivência? Diria estarem no limbo. E baixando ainda mais o nivel de pesquisa, e os Hyperions, Blandfords, Tourbillons, St. Simons, e Hurry Ons? Infelizmente no inferno.
Evidente que cada pais tem a sua característica e suas necessidades, mas o uso de linhas que não constam da simpatia de quem compra, passa a ser um risco para o vendedor.
ESTATISTICAS NORTEMAERICANAS - 2016
A. P. Indy - Tapit (1), Lucky Pulpit (5) e Bernardini (9)
Mr, Prospector - Curlin (2), Candy Ride (4) e Unbridleds Song (8)
Nasrullah - Uncle Mo (3)
Ñorthern Dancer - Kittens Joy (6), Medaglia Doro (7) e Giants Causeway (10)
Na Europa, onde a disputa é ainda mais acirrada, e a grama é fator fundamental, a coisa parece estar nas mãos de apenas duas tribos, que até que me possam provar ao contrário, são as mais importantes no cenário mundial: Northern Dancer e Mr. ªrospector. Creio que não seja necessário fazermos as perguntas nateriores. Aqueles que não querem calar.
ESTATISTICAS EUROPEIAS - 2016
Northern Dancer - Galileo (1), Sea the Stars (3), Shamardal (5), Invincible Spirit (6),
Dark Angel (7), Pivotal (8), Acclamation (9) e Lion Heart (10) .
Mr. Prospector - Dubawi (2) e Victory Gallop (4)
Nestas duas últimas semanas, foram disputadas na Argentina, quatro (Pellegrini, Copa de Plata, Anchorena e Unzue) - todas na grama - de suas seis mais importantes carreiras do semestre. E vale a pena se analisar os resultados.
Northern Dancer - Sixties Icon (1), Easing Along (2) e Storm Embrujado (1)
No Brasil, tomando as estatísticas por prêmios ganhos para os primeiros seis meses de temporada, no item reprodutores, teriamos o seguinte resultado.
Icecapade - Wild Event (1)
Damascus - Public Purse (2)
Northern Dancer - Refuse to Bend (3), Roderic OConnor (5) e Crimson Tide (9)
Blandford - Shirocco (4)
Mr. Prospector - First American (6), Drosselmeyer (8) e Pioneering (10)
Exclusive Native - Redattore (7)
Estariam os argentinos errados? Por quem, os árabes, que correm na Europa, estariam mais interessados? Eu não teria dúvidas em responder.
Logo cada um tem o direito de adquirir aquilo o que quizer, inclusive o investidor do hemisfério norte, aqui na América do Sul.
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