Não querendo ser pessimista, já sendo, diria que o Brasil, como o turfe brasileiro, de uns anos para cá, mais se assemelham a um mapa do inferno do lado do avêsso. Ambos são quadros de incertezas, temores, incredualidade e até indignação. A diferença entre o Brasil e o turfe brasileiro, é que no caso do primeiro o povo foi as ruas e obrigou a que fossem introduzidas mudanças e impeachments. E em nosso caso, poucos foram os turfístas, que se negaram a agir contra o sistema. Simplemente o aceitaram.
Pensem bem, se eu não pago a meus empregados e eles continuam a trabalhar, porque vou me dar ao trabalho de saldar com minhas responsabilidades? Não seria a volta do sistema escravagista? No mundo real, o trabalhador para de exercer sua função, se não for ressarcido de seu esfprço. É o que chamamos de greve. No turfe, continuamos a inscrever nossos cavalos, como nada houvesse acontecido. Não seria melhor uma greve?
Não estou incitando ninguém a tomar qualquer decisão. Como já escrevi aqui, isto que está acontecendo em Cidade Jardim, é uma reincidência e produto de anos de deteriorização. Não é culpa, apenas da atual diretoria. Outros contribuiram para a queda. Mas da mesma forma que assim penso, fico tentando imaginar, como a gerência anterior, além de pagar os prêmios, promovia festas? Será que estavamos usando o mesmo processo utilizado pelo PT, num modelo de incentivo ao credito, sustentação do consumo e endividamento, em nosso caso, do clube? Olhem que quem tentou sait por esta vereda, saiu de vez do mercado. Vide dona Dilma.
Não posso responder e aliás não teria sequer a obrigação de responder, pois, nunca me candidatei a nada, Nem a sindico de meu prédio. O certo é que até hoje não tenho uma idéia clara, do que realmente aconteceu com o Jockey Club de São Paulo. Sei de sua queda, mas não consigo entender quais foram as razões da mesma. E até que me provem ao contrário, o turfe no mundo inteiro dá lucro, mas em São Paulo, a mais poderosa cidade da América do Sul, de alguma forma, isto não é verdadeiro. Porque? Culpa de uma diretoria? De várias outras? Dos turfistas? Dos profissionais, é que garanto que não é!
Pais rico é pais sem pobreza. Lembram do slogan do primeiro desgoverno Dilma? E que tal, Nação Educadora? Não seria a idéia do segundo - e graças a Deus inacabado - desgoverno desta senhora? E como entram neste bolo confeitado, os desvios de conduta de nossos politicos, agora desmacarados pela operação Lava Jato? Terão que ser encarados como intrigas da oposição? Desvairadas mentiras de promotores públicos? Uma conspiração estratosferica cujo único intuito é prejudicar a imagem de um homem santo, incapaz de enriquecer clandestinamente?
Desculpem, mas parte do dinheiro gerado pela corrupção houvesse sido gerenciado pelo governo para as áreas certas, certamente as duas metas da senhora patusca, teriam sido alcançados. E ela até poderia se intitular presidenta! Mas ao contrário se transformaram em dinheiro em cuecas, nas malas diplomaticas que aportaram em Portugal, em sitios em Atibaia, em coberturas no Guarujá e até em pagamentos de armazenamento de quinquilharias, segundo o dono das mesmas.
Se o Brasil, é o centro de almas puras, e estamos sendo obrigados a passar, pelas coisas terriveis que presenciamos, eu acho que o paraíso deve ser uma merda!
Eu acho que tudo na vida deve ter um inicio, um meio e um fim. O processo tem que ser total. Não pode existir uma obra, seja do tamanho que seja, ou da importância que tenha, sem um projeto básico. Tenham certeza, que desde o mundo se tornou mundo, sempre haverá alguém que ensinará alguém, ou que pelo menos foi ou é a sua inspitação: na música clássica, que já remonta a séculos, não haveria um Ludwic van, sem um Johan Sebastian. No turfe nada será diferente. Não haveria uma Juddmonte, sem antes haver tido um senhor italiano chamado Tesio.
Você aprende com alguém, nem que este alguém tenha morrido anos antes de você nascer. E como isto é conseguido? Por sua obra, pela inspiração, ou simplesmente por seu legado. Poristo é importante pesquisar. É importante se respeitar o passado, mesmo que este passado não conte com a tecnologia que hoje você possa contar. E talvez por isto, seja ele tão importante. Com ferramentas rudimentares eles alcaçaram resultados que hoje você procura alcançar. Leia. Pesquise. Pegunte.
O passado inclusive nos alerta para os exemplos que não deram certo. Repeti-los se torna um erro que não pode ser cometido. Nem a inexperiência pode justificar este tipo de erro. Errar naquilo que já foi tentado e nada foi conseguido, é uma atraso no desenvolvimento da atividade. Se é de seu desconhecimento, procure alguém que possa saciar a sua dúvida. É assim que fazem os turfes desenvolvidos.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!