Mas 2016, foi complicado. Imanigem que eu na quarta feira peguei um Uber na porta de minha casa para o aeroporto de Fort de Lauderdale, deu US$25. Ai na sexta de volta voltei para minha casa, no caminho inverso, deu US$37,50. Ai eu perguntei o porque? E a resposta foi simples: a demanda cresceu muito nestes dias. Logo o que se deduz? Que se os taxis se extinguirem da face da terra, o Uber vai cobrar aquilo que quiser e da forma que mais lhe convier. Este é o 2016 que vivemos.
Mas uma ano se passou e este blog aguentou, sem ter colunas de fofocas e sem apoio devido dos membros desta atividade que deviam valorizar qualquer coisa que promova o seu produto. Talvez a solução seja, falar apenas bem. Como todos faziam em volta de dona Dilma. Até que um dia a cortina se fechou e ela caiu...
Incentivo de amigo é afago no coração. Esta é minha, não de vó Adelina. O Roberto Belina, atual presidente do Jockey Club do Paraná - se estiver enganado me corrijam, mas se não for,l deveria ser - me mandou uma mensagem que massageou meu ego, tão combalido por gente que ouviu o galo cantar, mas não saube propriamente onde. Disse ele: ...no turfe, tivemos novidades via PMU e JCP voltou a promover reuniões, mas infelizmente a criação perdeu aliados. Com relação a imformações importantes e pertinentes, sobre este esporte maravilhoso que tanto nos atrai, você continua sendo fonte de referência e lucidez..."
Volto a repetir incentivo de amigo é afago no coração. Pelo menos voce não precisa morrer para falarem bem de você. Não sou, nem nunca serei aquele a ter a opinião suprema. Única. Inqustionável. Outros terão também. Se para muitos for portador humilde, de informações importantes e pertinentes, e se conseguir faze-lo com lucidez, já me dou por satisfeito, pois, este foi desde o inicio o intuito deste blog.
Não quero trazer o furo de reportagem. Contento-me em ser apenas uma testemunha ocular da história. O analista, que dá a sua opinião sobre fatos que se tornaram de dominio publico, trazidos pelas mãos de outros. Afinal, cada um deve ter a sua função, dentro do espaço em que convive. O reporter trás os fatos. O colunista os analisa da melhor forma possível, e o escritor escreve livros. Os editores os publicam, em ambos os casos. É assim que funciona a industria de opinião.E acredito que isto deva ser a maneira correta, pois, sobrevive desta forma, através de séculos.
Não quero e penso que não deva a ser a única fonte de consulta de vocês. Existem outros blogs e noticiários. Acho que a comparação é necessária e posso apenas garantir, que não tenho preocupações maiores com estas divisões de espaço. Elas existem, são necessárias e faz apenas que as pessoas tendam a dar o melhor de si. Pelo menos, é a ssim que a encaro.
Em minha outra atividade, a de bloodsock agent, tive minhas alegrias. Com a ajuda de gente que confiou em meu trabalho, tirei o melhor dois anos da geração, e uma mosquinha me garantiu que tirarei o melhor três anos, desta mesma geração. Esperemos o Derby, e veremos. De quebra, ainda consegui a égua do ano no Uruguai, que não sei se tem valor ou não para os outros. Mas o tem para mim. E assim vou tocando o meu barquinho, a espera de dias melhores, que hão de pintar em meu horizonte.
Como diria o Belina, perdemos importantes aliados na criação. Eu, tão somente, aumentaria o foco desta preocupação, dizendo que perdemos também alguns proprietários. Não os elevo ao pedestal de criadores ou proprietarios importantes, porque o simples fato de se ter, ou criar, um cavalo de corrida, faz para mim, qualquer ser humano tornar-se de extrema importancia dentro desta amada atividade. Logo todos são importantes. Houve outro fato que me preocupou bastante: o êxodo de profissionais - principalmente entre os antes sediados em São Paulo - para o vizinho Uruguai. E alguns do paraná, para o Rio de Janeiro. Eles para lá foram atraídos, não acredito que pela pujança do turfe de Maronas, mas sim pela decadência do turfe de Cidade Jardim. O mesmo em relação a Gávea. Assim fico feliz, que o tarumã, tenha voltado a promover reuniões.
Foi uma situação dificil tanto para nosso turfe, quanto para o Brasil. As perdas sobrepujaram os ganhos, mas a sina de todo brasileiro e de todo apaixonado desta atividade é juntar os cacos e partir para outra. Somos todos mulheres de malandros. Apanhamos e resistimos.
Para quem esteve conosco neste 2016 que finda, mais uma vez meu cordial agradecimento. Para quem não esteve, diroa que vocês não sabem o que estão perdendo. E para os que partiram que tenham sorte. Não muita, pois, precisamos também ganhar.