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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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domingo, 25 de dezembro de 2016

PAPO DE BOTEQUIM: TIRO NOVAMENTE MEU CHAPÉU

Eu acho que domingo a gente deve divagar também. Sei que foi o dia em que o Senhor descansou, mas ele é Deus e com Deus não se brinca!

Ontem me reportei ao Figueira do Lago e seu novo modelo de criação no sistema de cavalos de corrida. O modelo não era novo, mas a atitude em adota-lo foi, e porisso tiro o meu chapéu. 

E de conhecimento publico que a tendência de nosso turfe é suicida. Dificilmente de renascimento. Se a coisa não está indo bem, a tendencia é piorar. Mas no caso do Figueira, está indo mundo bem. Já diziam os entendidos, que time que está ganhando não se muda. Eu penso que muda sim, se pode melhora-lo. O Figueira do Lago, que com uma geração de Refuses, outra de Holys e agora Rocks, veio para o Rio de Janeiro, onde hoje é mais dificil de vencer, mesmo assim, está entre os primeiros. Assum sendo, demonstra que quer mais.

Porque estaganar-se? No futebol, quem para no ponto e não prestar a devida atenção, tem a chance de perder o ônibus. Vejam o caso dos medalhões. Marcelo Oliveira, Vanderley Loxemburgo, Celso Roth, Adilson Batista, Oswaldo de Oliveira, Levi Culpi, e até Papai Joel, foram grandes treinadores e ganharam muito titulos. E estão todos desempregados. Porque? Porque o mundo gira, a fila anda e gente nova atropela.

Falei em gente nova. Dá mesma forma que existe gente antiga utilizando-se de um sistema novo - no Brasil - tem gente nova que usa o sistema antigo, e também tem um sucesso barbaro. É o caso do Stud H e R. Ou será que um turfista que em poucos anos ganhou o Pellegrini, o Brasil, o Cruzeiro do Sul, o Nelson e Roberto Seabra, a Taça de Prata, não sabe o que está fazendo? Quantos proprietarios no Brasil, podem ter corrido, todas estas provas? 

Acteon Man é o centro de seu projeto. Quase tudo vive em função dele. E porque ele? O Aluizio, achou que sim, mas embora houvesse muita confiança de sua parte, ele como jovem empreendedor sabe que sem ajuda genética, nem o Galileo vai para frente. Pouco a pouco ele foi pinçando éguas selecionadas e criando uma envolvimento em torno de seu garanhão. Cujo indice de classicismo, está hoje acima de qualquer suspeita, em minha maneira de ver.

Antigamente os Haras compravam um reprodutor e montavam um plantel em torno do mesmo. Gerações a frente as filhas deste reprodutor eram cruzadas por outro. E as filhas deste outro, passariam a ser cobertas por um terceiro. Isto cria uma raça. Isto determina, o reconhecimento de uma criação. Uma égua Ghadeer, em mãe Waldmeister, em mãe Swallow Tail em mãe King Salmon, você sabe exatamente qual foi a sua origem. Antigamente eu dizia que aquela égua era uma Mondesir, uma São José e Expedictus, uma Jahu e Rio das Pedras, uma Rosa do Sul. Hoje não consigo mais visualizar esta situação.  Mesclou-se demais e passamos a ser um pais dependente do shuttle. Mas tenho uma maneira de pensar que um centro de criação que se torna um escravo do sistema de shuttle, acaba por abrir mão de seu perfil genético. Perde sua identidade. Vive em função do que possa estar disponivel ou em moda. É aquilo que reputo o inicio de um fim premeditado.

Não um fim de aproveitamento técnico. Não venham imaginar coisas, que nada tem a ver. Mas o fim de uma tentativa de criação de uma identidade genética. Será que um Ghadeer e um Clackson, não teriam criado uma identidade genética?

O Aluizio, adotou o velho sistema de lançar um reprodutor e com o tempo montar um plantel para ele. Escolheu um dos cavalos que foi de sua propriedade, testou com éguas modestas e quando sentiu que tinha o cavalo, passou a investir de uma maneira séria em termos de genética. Hoje Acteon Man, tem um plantel que não é apenas um grande plantel. É o melhor para ele. Pelo menos é assim que acreditam aqueles que o cercam.

É uma volta as nossas origens. Utilizamo-nos dos shuttles, por achar que uma melhor genética aqui aporta, nem que seja apenas por um ano, e isto desenvolverá nossa criação. Não concordo, nem discordo, mas em haras que fui, vejo cinco ou seis filhos de uma mesma égua, com pais distintos, sendo, que um não tem nada a ver com outro. Uma égua é atualmente coberta por um sprinter, no ano seguinte por um milheiro, ai vem aseguir um clássico e um stayer. Todos de tribos diferentes. Como então poderemos solidificar uma raça? Numa mescla constante? Q

Quando chamo de velho sistema, diria melhor, o sistema que trouxe ao mundo as linhas maternas e as tribos.Que solidificou-as. Que desenvolveram esta atividade por séculos, ou será que Tesio, Boussac, Aga Khan, Mellon, Phipps e Lord derby estavam errados? Não, ao contrário, pois foram eles eles foram que criaram a sua própria raça.

Não existe um sistema rigido de levar avante o seu projeto. O que menos resultados apresenta a longo prazo é o do sistema de shuttles. Vejam, quem são hoje na Aistralia, os reprodutores de maior envergadi+ura, alguns deles, filhos de elementos de shuttle. Mas foi mantendo Danehill, e Sir Tristram, na Australia, por algum tempo,  que este pais, criou sua própra raça e se desenvolveu como centro de criação.

O centro deste mercado é ainda o garanhão. A Coolmore não investe um tostão sequer, se aquele potro por ela desejado, não tenha uma genética de reprodutor. Logo, seu intuito não é apenas ganhar as principais carreiras do universo. É fazer um garanhão, pois, é ali que estão as suas reais chances de fazer dinheiro e de quebra, perpetuar a sua raça.

O que o H e R, guardada as devidas proporções faz, é exatamente isto. E isto embora antigo, é que melhor funciona na atualidade.

Para este, tiro também o meu chapéu,