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domingo, 4 de dezembro de 2016

PONTO CEGO. O MARTIR DAS CAUSAS PERDIDAS

Detesto ser repetitivo, mas infelizmente o sou. Outro dia, pela énezima vez comentei, que não acompanho outros blogs de turfe aqui no Brasil. Soberba? Absolutamente. Não que eles não possam ter valor técnico, mas porque não tenho tempo. Prefiro me abastecer de noticias, junto a aqueles que ganham as principais provas que ganhei ou ainda quero ganhar, na tenue esperança que alguma de suas informações, enriqueçam meu conhecimento.

Analiso os cruzamentos levados a efeito pela Juddmonte Farms, por H.H. Aga Khan e Coolmore, entre outros, e tento descobrir, qual a intenção e potencialidade dos mesmos, e deles tiro, quando consigo, algum ensinamento. O mesmo faço com os ganhadores das provas de grupo pelo mundo. É um projeto meramente pessoal, de sugar o sangue alheio. Mas, como já fui acusado de metido, confeso que tem que ser sangue bom. Sangue de gente que ganha. Não que apenas opina...

Não me interessa saber a opinião de A, B ou C, se este alguém não disputou um Arco ou um King George, e pelo menos não tenha ganho uma Dubai Cup, uma Breeders Cup, uma Santa Anita handicap ou que seja pelo menos um Pellegrini ou um Latino Americano. E aquele história da corrida contra o tempo. O meu, está cada dia está mais curto e eu quero chegar ainda aonde não cheguei e preferencialmente não ser lembrado, como o mátir das causas perdidas.

Tem gente que gosta de sacrificar-se em fogueira publica. Admito os martires, mas infelizmente não sou um deles. Este assunto de pedigrees abertos e fechados, já é coisa do passado, definitivamente sepultada, Fede. Os números mundiais, atestam que mais de 80% dos cavalos que ganham provas de grupo no mundo tem pelo menos uma duplicação. No Brasil, que tem esta tendência de trazer aquilo que os outros mercados se recusam a usar, o percentual já ultrapassa os 70%. Sei que o martir gosta de ir contra a lei das probabilidades. Cristo mesmo provou isto nos primordios da raça humana. Mas querer trazer para si, um teoria morta e sepultada, apenas para dizer que tem um ponto de vista, para mim não cola. Evidente que o sujeito acredita ter, pelo menos, um ponto de vista. E tem! Só que um ponto de vista que não funciona, ou se funciona, o faz em pequenas proporções.

Abro um parênteses. Quem seriam para vocês, os três mais importantes reprodutores da atualidade. Para mim, são quatro. Galileo, Dubawi, Tapit e Deep Impact. Os quatro são herdeiros de tribos consideradas hoje as quatro mais importantes em termos de resultados. Northern Dancer, Mr. Prospector, A. P. Indy e Sunday Silence. Não me consta que eles sejam Teddy, Hyperion, Tourbillon ou Hurry On, linhas ainda vivas, mas que em termos de reultados em sua mais alta escala, são consideradas moribundas, na parte alta dos pedigrees. Não apenas por mim, mas pelo mercado internacional. E o que dizer do pedigree destes quatro elementos? Todos descendem de linhas maternas consagradas e possuem em seus pedigrees chefes re raça e matriarcas importantes, que com isto podem ser duplicados nos pedigrees dos produtos a nascer. Assim sendo, eu acho que os imbreeds e duplicações, são de suma importancia nos produtos a nascer e nas éguas que vão para a reprodução, do que propriamente nos reprodutores a serem utilizados. Estes tem que advir de tribos e familias vivas, e possuir estruturas genéticas constituidas, na sua grande maioria, por chefes de raça e matriarcas. Fecho o parênteses.

O incauto imediatamente bramirá, mas não estamos na Europa, nos Estados Unidos nem mesmo Japão, Estamos em um turfe de terceiro mundo, onde não necessariamente as coisas tem que acontecer desta forma. Engano seu. Ontem, publiquei o que está acontecendo na India - que se somos terceiro mundo em turfe, ela o é também - e os três melhores reprodutores locais, são um A. P. Indy e dois Northern Dancer. Não achei nem Hyperions ou quem quer que seja que esteja na lista dos moribundos.

Desculpem a franqueza, mas ela se faz necessária. O ideal deste esporte, o turfe, é diferente do espirito olimpico, onde um barão achou que o importante era competir e não propriamente ganhar. No turfe, todos querem ganhar. Todos querem ter o prazer de tirar uma fotografia e portar sobre a sua lareira, um trofeu. Todos querem ser ressarcidos economicamente do esforço que dispenderam. Para estes poucos que ainda relutam, dou um singela dica, de quem já está nesta atividade a mais de quatro décadas. Evitem atualmente  Cidade Jardim, por razões óbvias, e quando ouvir alguém pregar que precisamos de pedigrees abertos, corra desabaladamente ou mude imediatamente de canal.