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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

PONTO CEGO: O QUE REPUTO UM INDICE DE CLASSICISMO

Sempre escrevo que opinião é que nem nariz. Cada um tem a sua em diferentes formatos e tamanhos.

Outro dia, ao me reportar sobre Momento de Alegria, disse ser ele o oitavo filho de Refuse to Bend a ganhar prova de grupo. Eu estava errado. Meu erro foi notado pelo Adolpho Smith de Vasconcellos Crippa, que estava certo. Ele foi o nono. O que importa, é que Refuse to Bend, o melhor filho de Sadlers Wells - pelo que fez em pista - que tivemos em nossa criação, foi massacrado por aqueles que não tinham interesse que São Paulo tivesse dois reprodutores de porte ao mesmo tempo. Chegaram a o tratar de Refuse to Win. Ledo, engano.

Mas o castigo normalmente vem a cavalo, diz o dito popular, e este como era de se esperar veio, pois, entre os reprodutores que só vieram em sistema de shuttle e aqui ficaram por mais de uma temporada, Refuse to Bend só veio a perder, em termos de indice de classicismo, para Royal Academy, um cavalo suportado pelos mais importantes criadores de Bagé, e trazido a preço de ouro.

Com os seis reprodutores que estiveram em serviço no Brasil, no sistema de shuttle, por duas ou três temporadas, e cujos filhos já completaram 3 anos de idade em campanha, podemos anotar o seguinte quadro.

Royal Academy (2001 e 2002) com 184 produtos registrados e 16 individuais ganhadores de grupo; 

Northern Afleet  (2008-2009 e 2010) com 261 produtos registrados e 15 individuais ganhadores de grupo; 

Elusive Quality (2010 e 2011) com 220 produtos registrados e 13 individuais ganhadores de grupo; 

Sulamani (2008 e 2009) com 184 produtos  registrados e 10 individuais ganhadores de grupo;

Refuse to Bend (2011 e 2012)  com 142 produtos registrados e nove individuais ganhadores de grupo

Shirocco (2011-2012 e 2013) com 249 produtos registrados e sete individuais ganhadores de grupo.

Em minhas pesquisas pessoais, o indice de classicismo de cada um destes reprodutores, que no Brasil serviram em dois ou três anos, é o seguinte:

Royal Academy - 8,69%
Northern Afleet - 5,74%
Elusive Quality - 5,90%
Sulamani - 5,43%
Refuse to Bend - 6,33%
Shirocco - 2,81%

Foi certamente o mais importante filho de Sadlers Wells que tivemos em nosso breeding-shed, já que Crimson Tide, em 12 fornadas, gerou a 495 produtos registrados (sem contar sua geração de 2014) e um total de 15 individuais ganhadores de grupo, o que lhe confere um indice de classicismo, de 3,03%.

Cada um pode estabelecer o indice que mais lhe convier. Eu tenho os meus. Os outros podem ter o que quiserem. Para mim, dentro do Brasil, o que vale são os vitoriosos em provas de grupo e o percentual deles em relação aos produtos registrados, em gerações com cavalos correndo aos três anos.

Torna-se evidente que com o complemento das campanhas dos nascidos em 2012 e 2013, os numeros de alguns reprodutores, há de melhorar. Outrassim, não algo que suponho que possa ser significativo.

Para mim, um reprodutor em serviço no Brasil que tenha mais de 6% de aproveitamento clássico, é um cavalo que serviu a seus propósitos. Outros podem pensar diferente. Cabe o leitor, criar a sua própria metodologia.