Lira da Guanabara
Já falei aqui que para mim, existe uma estatistica que levo adiante, que passa a ser o leme do meu barco. A de classicismo, que reputo ser o numero de individuais ganhadores de grupo dividido pelo número de produtos registrados com idade de corrida, por um determinado reprodutor, com pelo menos os três anos em campanha.
Ai se você passa dos 6%, entra num lado de minha coluna. Os que não atingem esta marca, vão para o outro lado, mas nunca saem de meu radar. Ficam numa espécie de limbo, esperando por dias melhores. E uns chegam a um dia mudar, como já atestei. Outros você sente que podem vir a mudar de lado de coluna, a qualquer momento. É esperar e ver,
Conheço bem, Agnes Gold. Quatro de seus seis ganhadores de grupo, são filhos de reprodutoras por mim selecionadas, ainda como potrancas e um, nrto de uma égua que comprei para o Penale, no século passado. Logo, o que vou dizer me parece importante. Três de seus produtos, são filhos de éguas que eu acreditava que seriam boas mães. Das duas outras que tenho alguma participação, apenas uma. Assim sendo, ele tem a meu ver uma importância grande sobre a qualidade de seus filhos. Pois, não foram apenas as que dela esperava-se algo, que a resposta veio a ser dada. Isto, para mim, é o primeiro indicio de uma prepotência na transmissão de classe.
Não posso afirmar que Agnes Gold seja aquilo que considero sucesso. Outrossim, está muito perto de o ser. As chances que a ele foram ofertadas a partir de sua geração nascida em 2014, serão o fiel da balança. Para onde pesar, estará a coluna a que ele será colocado.