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sábado, 21 de janeiro de 2017

PAPO DE BOTEQUIM: AOS MENOS AVISADOS

Não estou aqui para ensinar missa ao padre, mas penso que saber rezar, seria uma característica minima a se exigir de um clérigo. Foi assim que terminei o Ponto Cego de quinta-feira. Mas acho que deveria começar este Papo de Botequim, com a mesma frase. Logo, me desculpem a falta de imaginação, mas é assim que deve ser. Pois, a meu ver este é  uma espécie de continuação do anterior. Voltaremos oportunamente a questão das reprodutoras no Brasil. Tenham um pouco de paciência.

Disse que não quero ensinar ao padre a missa, pois, sei que todos  - ou quase todos treinadores - são mais hábeis do que eu sou para treinar um cavalo de corrida. Não sou treinador de cavalo. Nunca pensei em ser pois, sei de minhas limitações. Mas revolto-me as vezes, apenas levando em consideração, o total desrespeito que muitos de nossos treinadores, tem para com os pedigrees. E de pedigrees, eu humildemente afirmo que manjo um pouquinho. Os treinadores não conhecem pedigrees e talvez por isto, os desafiam de forma tão constante, mesmo quando avisados. Os amigos, inimigos e aqueles que não tem uma idéia formada por mim, sabem o que acho da genética que hoje usufluímos aqui no Brasil. Eu diria que de segunda linha, mais beirando o terceiro patamar que o primeiro. Todavia, infelizmente é com isto que temos de conviver. Ai me pergunto, se nossa genética já não é muito forte qual a vantagem de ainda por cima, contraria-la? Não vejo nenhuma.

Mas haverá sempre alguém que tendo em vista a fragilidade de nossa genética, pensará de forma contrária. O que vale é o fisico, e temos ai alguns exemplos para corroboram plenamente esta tese. Exceções como Riadhis, El Santarém, Cacique Negro, Quari Bravo. Mas espera ai, isto da para ser contato até na mão esquerda do Lula. Penso que estes citados são exceções a regra, mas o percentual delas, mesmo em uma fraca genética como a nossa, me parece inexpressiva. Quase nula. Ou então para que comprar os Ghadeers, se os Dukes eram bem mais baratos e maiores?

A grande verdade é que poucas pessoas no turfe dizem o que pensam. Preferem ser politicamente corretos. E não os critico, pois, esta é a forma mais alentadora de se manter em nosso mercado, principalmente se for um profissional dependente do mesmo. Pois, o que mais tem é donos de cavalos, querendo ouvir exatamente aquilo que os apetece. Seja em sua empresa. Seja na cocheira que milita. E o que tem de profissional que gosta de dourar a pilula, não é brincadeira. Pensem, quantas vezes você ouviu coisas maravilhoss de seus cavalos cuja maioria acabam nunca se tornando realidade?

Adotei os Estados Unidos em 1987. Este ano completam-se 30 anos de sobrevivência por aqui. Nenhum outro profissional brasileiro teve tanto tempo por aqui. E como pretendo morrer por aqui - por questões de seguro de vida - não serei ultrapassado enquanto viver. Outrossim, quando você adota um pais, só será em contrapartida adotado por ele, quando o entender e saber que tudo por aqui tem um nexo. Pode não ser a forma mais brilhante de se conduzir uma questão, mas certamente há muitas chances de ser a mais eficaz.

Se o japonês miniaturiza tudo que for eletrônico, o norte-americano tem a capacidade de criar normas que tornem mais eficaz o uso de qualquer atividade. Por exemplo, crime do colarinho branco dá cadeia e perda de bens imediatos. No Brasil, tem delação premiada, forum especial, jeitinho brasileiro, amigos influêntes, sabe com quem está falando, os que não querem ser delatados e assim por diante.

Richard Mandella e Christopher Clemant são dois profissionais que respeitam pedigree. Quando não os conhecem, pelo menos perguntam, Saem atrás de algo que lhe possa fornecer o rumo a tomar. Bob Baffert, Wayne Lukas e seus antigos auxiliares, ao contrário tem um método de treinamento e se o cavalo se adaptar ao mesmo, dará 100% do que seria apto a dar.  Se não? Traga outro... Charles Whttighan, Woody Stevens e Bobby Frankel - todos hoje já em outra esfera -reuniam estas duas aptidões. E talvez por isro foram o que foram nos Estados Unidos

Muita gente tem a impressão que Bobby Frankel não falava. E aqueles que assim o pensam não estão muito longe da verdade. Outrossim ele ouvia, quando o assunto lhe interessava. E um dos assuntos que lhe traziam mais atenção era a canpanha e a forma que os reprodutores em um determinado pedigree, tiveram tanto na pista como no breeding-shed.

Ele não se pegavam apenas pelo animais que estiveram em seu campo visual e viram correr, ou aos elementos que treinaram e conheciam bem sua manhas. Eles eram pessoas que queriam ter uma visão global. Coversei mais de uma v ez com os três, e sei do que estou falando. Charles Whittingham, acreditava demais na lei da prepotência. Tentava decifrar o ponto forte de um pedigree e baseava-se nele como inicio de seu treinamento. Se o cavalo depois lhe desse outra resposta, isto eram outros 500%. Era um homem de posições firmes, e na entrevista que me concedeu, foi claro que se recusou a treinar para Yoshida, foi o fato de na II Grande Guerra, ele ser pago por seu governo para matar ou ser morto pelos japoneses. Porque então treinaria para eles? Woody Stevens, era o tipico sujeito de Kentucky, sabia one se metia, pois, trabalhava na frande maioria de proprietarios criadores.

Bobby Frankel, garoto judeu do Brooklin, treinava para uma das mais importantes figuras árabes, o Prince Khalid Abdullah - na época presidente da OPEC - e se recusava a ir a Dubai, por crensas religiosas. Mandava os cavalos, se necessário fosse, mais ele não ia. Sua forma de ser era respeitada npelo proprietario.

Uma vez disse a um de meus proprietarios que se recusava a se utilizar dos serviços de um treinador, que seria por demais benéfico para nosso projeto. Ficou chocado quando lhe disse, que ele não precisava dormir nem jantar com o treinador, só paga-lo, no final do mês.

Evidente que o fator pessoal influi em um relacionamento. Mas não deveria ser o fator prepoderante. O importante para o proprietario é que o treinador seja cônsio de seus deveres, conhecedor de seu metier, respeitador do pedigree e saiba ouvir. Falar não é tão necessário, vide Mario Campos, Dulcidio Guignone, Bobby Frankel e Charles Whittingham.  Todos falam muito pouco, mas me serviriam, como treinadores...