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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

PAPO DE BOTEQUIM: AS ÉGUAS QUE DERAM MAIS DE UM GANHADOR DE GRUPO - PRIMEIRA PARTE

Você tem que aproveitar do que é bom, na situação em que vive. isto não quer dizer conformar-se. Longe disto. Isto quer dizer aproveitar o momento com aquilo que dispõe à seu alcance e esperar que no momento seguinte algo pode lhe sair ainda melhor. O turfe nada mais é do que isto. Você ganha o páreo de segunda feira, e tenta o de domingo, sabendo que seu sonho que é o GP. Brasil, para ser conseguido, mas que muitos degraus terão que ser vencidos. Pois a seguir vem o Pellegrini, o Santa Anita Hcp., a Breeders Cup, a Dubai Cup, o Arco e o King George. Esta é a mais pura verdade, e eu já provei deste vinho em todas as situações, quase todas com cavalos brasileiros. E só no Arco descoloquei-me, A verdade é a seguinte, depóis que você prova destas iguarias, não são muitas outras que podem lhe apetecer. Você quer voltar a viver a experiência. Você quer estar novamente lá.

Isto mesmo eu disse degráus, na expressão própria da linguagem. Não foi no sentido figurativo, pois, qualquer atividade é como uma escada, que você vai galgando degráu por degráu, procurando não descer, não cair e preferencialmente indo sempre para cima, sem perda de ritmo. Estancar em um degráu e achar que nele você está satisfeito, não funciona. Isto para mim seria estagnar-se. E resignação é sinônimo de aposentadoria.

Mas como toda escada que se preze, tem mais degrás que a igreja da Penha. E então até as coisas derem certo, você pena, usa seu tempo e necessita de alguém que comanda seu projeto - o investidor - tenha a perspicácia de saber esperar, se sentir que a escada está sendo vencida. Isto num pais desenvolvido se chama contrato, que pode ser verbal ou no papel. O que na realidade não faz mesmo muita diferença, pois, muitos, nem sequer sabem onde está a escada.

Uma vez tive a oportunidade de assistir a uma palestra do Charmain e CEO do Val Resorts. Ele não disse nada de novo, já que havia ouvido antes de meu pai em outras palavras. O que aquele senhor dizia era o seguinte: Se você está negociando com gente boa, você não necessita de um contrato. Se você estiver negociando com gente má, nenhum contrato irá protege-lo. Esta é a mais pura verdade, e eu já provei deste vinho nas duas situações citadas. Não é o contrato que mantém qualquer projeto vivo. Nem mesmo o sucesso que a ele possa ser aferido. É o relacionamento de quem tem palavra, e daquele que não tem.

Uma coisa que este mesmo senhor disse em sua palestra, foi que um CEO deve ser respeitado pelo que construiu, não pela posição que atualmente ocupa. Pois segundo ele, alguns ganham esta posição e nem bem sabem porque. Este é um dito mais verdadeiro ainda. Vó Adelina, resumia em linguajar popular: quem brinca com criança, amanhece mijado.

Pouco são as intituições no mundo que tem CEOs em seus projetos de cavalos. Pessoas que tem experiência e conhecimento da questão. Pessoas que já tenham subido a escada e chegado ao topo da mesma. E para que uma instituição sobreviva ela precisa de pessoas, pois, de amor a atividade e amadorismo, o inferno está cheio.

Não sou, por exemplo, contra alguém querer ganhar o Bento no Cristal. Todo o gaucho tem algo em comum, Ou é colorado ou tricolor e certamente, se vive no mundo dos cavalos, quer ganhar o Bento. Perfeito, um concelho em que já esteve ligado a cavalos que ganharam ou foram segundo mais de uma vez nesta carreira: ganhem o Bento - que não é dificil atualmente - e partam para voôs maiores. O mesmo em relação ao GP. Paraná, São Paulo, Brasil e até o Pellegrini. São apenas degraus, mais falta ainda 1/3 para toda a escada ser vencida.

Mas, dizem que o brasileiro sai do Brasil, mas o Brasil nunca sai do brasileiro. Isto é verdade, e não creio que isto possa ser considerado um defeito. É apenas um detalhe de nossa formação. Patriotas nem sempre. Brasileiros sempre. A Globo Internacional que o diga... Insisto no cavalo nacional, não porque o Brasil não tenha saido de mim, mas pelo simples fato que acredito que em proporções minimas, podemos criar um cavalo competitivo, a nivel internacional. Entre os por mim selecionados, não tenho remorsos de ter tentado voôs maiores com Much Better, Hard Buck, Einstein e Gloria de Campeão. A exceção do terceiro, ninguèm faria catálogo 1, em mercado de ascedência reconhecida. Talvez também o segundo.

O que apresento a seguir são várias facetas sobre aquilo que possam ser reprodutoras de esceção na criação brasileira. Há de se convir, que temos um rebanho pequeno de éguas, uma fragilidade bastante significativa de qualidade em garanhões e uma diferença abissal, entre os grandes haras e os pequenos haras em termos genéticos. Logo qualquere resultado obtido no Brasil, não deve ser comparado com os dos principais centros do hemisfério norte. A começar do número de reprodutoras capazes de produziram três ou mais ganhadores de grupo.

De 1974 para cá, nada menos que 60 reprodutoras registradas no stud book brasileiro, produziram três ou mais individuais ganhadores de grupo. Seriam 53 produtoras de três, e sete de quatro. Desculpem aos que assim não entendem, mas etse número é por demais excessivo. Tão excessivo que sugere ser abusivo. Eu não acredito que no Turfe de primeira linha europeia ou dos Estados Unidos, tenha um número tão expressivo como este, em se tratando de reprodutoras que tenham produzido três ou mais individuais ganhadores de grupo, para o mesmo período proposto. Convido alguém que me prove ao contrário.

Logo, qual a conclusão que se assume? Que num reduzido plantel, com tão grandes diferenças de investimento, muitas coisas se tornam repetitivas. Da mesma forma, que a reprodutora que produziu a dois ganhadores de grupo tem que ser considerada pelo menos um boa reprodutora, e no caso do Brasil, para este período de tempo, foram 216 que o conseguiram. Isto apenas prova, que chegamos ao limite do absurdo.

Resumindo, 276 éguas entre aquilo que conceituo de boas, grandes e excepcionais éguas, é simplesmente um volume espantoso. Bem acima do percentual de centros adiantados como Europa e Estados Unidos. O que é bom para as páginas de catálogos e nem tanto como filtro comprovatório de classe.

Veremos amnhã como a coisa funciona.