El Sembrador
Eu acredito em linhas maternas, Tem gente que não dá tanto credito assim. Melhor, pois, suas chances em minha opinmião serão menores que a minha. E todos poderão viver felizes vida afora. Já foi o tempo que eu gastava minhas cordas vocais e tinta para provar meu ponto de vista. Hoje tenho como resposta os resultados e isto me dá a devida confiança, que estou num caminho que se não for o mais certo, tem pelo menos a direção de Roma. E em Roma, todos são felizes.Estou publicando esta semana, uma serie de artigos sobre as grandes familias e seu impacto na criação brasileira. E logo vem o gaiato e diz que o sucesso da linha tal, se deveu ao fato dela surgir numa época que o Mondesir, o Santa Ana do Rio Grande e o Santa Maria de Araras ganhavam tudo. Amigos, inimigos e aqueles que ainda não tem uma idéia formada de mim, o Santa Maria de Araras continua ganhando tudo, trocando de garanhões, mas são as linhas baixas que norteiam seu sucesso. O Mondesir teve Ghadeer, é certo, mas também teve Janus e o Duke Goiabada, e nem assim suas linhas maternas vieram a fraquejar. Eles cresceram com Ghadeer e conseguiram se manter vivas com Janus e Duke,
Vou contar uma historinha. Anos atrás vi um potro pequeno, mas muito bem desenhado que respondia pela algunha de El Sembrador, Aquele que planta e ele platou uma sementinha em minha mente. Foi um dos melhores cavalos de corrida que a Argentina já produziu. ganhou o Gran Premio Jockey Club (Gr,1) - a segunda prova da triplice coroa argentina . ganhou aquele GP. Brasil milionáro, e foi segundo para Much Better no Pellegrini e para Patio de Naranjos no Latino Americano. Um dia eu estava na Argentina e seu domo, me chamou para conversar e disse que tinha vontade de mandar El Sembrador para os Estados Unidos e queria que eu falasse com o Mandela. Disse a ele que El Sembrador não era cavalo para os Estados Unidos e que haveria um Grande Premio Brasil milionário a ser disputado e seria impossivel ele perder. Ao que ele imediatamente atalhou: mas e o Much Better. Respondi, infelizmente já passou de seu limite e está em queda e seu cavalo em ascenção. Fiquei incumbido de praparar tudo para El Sebrador na Gávea, e assim eu ganhei mais um Grande Premio Brasil. Na época o meu segundo. Passaram-se anos e estava eu no Haras El Paraíso - o mesmo que criara El Sembrador - e me deparei com uma uma potranca média, mas com um desenho escultural. Comigo estavam a Biba e o Alvaro Magalhães. Moral da história, compramos a potranca e ela foi como diriam nossod hermanos, um pingo. Seu nome La Biologa. Quando a vi, não sabia quem era e por ela me apaixonei. Pois sua mãe era uma irmã de El Sembrador. Vou ou não vou confiar nas linhas maternas?
Cada um pensa da forma que melhor lhe aprouver. Eu penso da minha. Outrossim, de uma coisa tenho certeza, certas linhas maternas são tão fortes na arte de transmissão de caracteres, que apresentam um mesmo desenho. E cavalo, para mim, tem que ser um dibujo.