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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

PAPO DE BOTEQUIM: AS ÉGUAS QUE DERAM MAIS DE UM GANHADOR DE GRUPO - SEGUNDA PARTE

Um fim de semana, vó Adelina me sentiu diferente. Eu ainda era um guri e capaz de estravazar meus sentimentos sem receio de expor-me e ela me perguntou, porque estava assim? Respondi porque em uma aula espus minha opinião, que era contrária a do professor e ele me ameaçou de suspenção. A nobre senhora pensou um pouco e me contou a seguinte história: um peixinho que vivia com o seu cardume bem no fundo do oceano, de águas escuras, sempre perguntava aos mais velhos o que havia sobre suas cabeças. E a resposta era sempre a mesma, um grande tubarão que só ataca em águas claras. O peixinho cresceu e não aguentando a curiosidade um dia tomou coragem e pela madrugada subiu, oceano acima. Descobriu três coisas: a primeira que não havia tubarão algum. Segundo que a luz era a coisa mais linda que tinha vislumbrado. E terceiro que ele era dourado. Desceu imediatamente para avisar a seu cardume e sofreu uma decepção. Como insistisse em sua tese, um dia o mataram para que não influênciasse os mais novos. Aonde já se viu não ter tubarão, a luz ser linda e ainda por cima sentir-se dourado?

Hoje recebi o e-mail de um leitor, que contava a história de um sapo pequeno e surdo, que tinha curiosidade de subir numa árvore e ver o mundo de cima para baixo. Chegou lá, porque não ouviu o clamor de seus companheiros enormes, que iria cair. Não ouviu mas viu quão pequenos eram seus companheiros, vistos deste ângulo. Pois é, são duas fábulas diferentes mas baseadas em um mesmo conceito. É preferivel ser curioso a viver escravo do medo ou surdo, para não ouvir o que os despreparados tem a dizer. 

Meus amigos, inimigos e sem opinião ainda formada sobre mim, venho aqui confessar que sou muito mais cobrado pelo que escrevo ou falo, do que propriamente pelo que penso. Por que, na realidade, escrever e falar são atos simples de se entender, pensar é que é complicado. Pois, se para escrever você precisa básicamente de uma mão, e falar de uma ligua e cordas vocais, para se pensar é necessário de um cérebro. E principalmente no mercado de cavalos de corrida não tem muito cérebro dando sopa por ai.

Imediatamente serei cobrado pelo escrevi, pois, nos conceito imediato dos menos dotados estaria chamando nossa comunidade de burra. O que não é o caso. Amigos, inimigos e sem opinião ainda formada sobre mim, o cérebro comanda o seu corpo. Quando ele morre, você já era. Você pode fazer um coração que parou, até a bater, mas quando o cerebro vai, é hora de se preocupar com o enterro e a missa de sétimo dia.

Como disse o cerebro controla todas suas ações. De comer a dormir. De andar a escrever ou falar. E ele é compartimentado em interesses. Dizem aqueles que entendem mais do assunto, que o cerebro de uma mulher é mais aberto e assim ela pode falar e fazer diversas coisas num curto espaço de tempo. Completa-las é outro problema. O do homem, é mais conservador. Uma coisa de cada vez. Mais demorado e muito direcionado a um objetivo. E o cérebro daquele que investe no turfe brasileiro, na sua grande maioria das vezes, está ligado nos negócios pessoais, aqueles principalmente que o fazem ter dinheiro para se divertir com o turfe, esquecendo assim que este mesmo turfe é um negócio como outro qualquer. Uma outra industria por ele montada,  Para quem pensa que turfe é hobby, uma má noticia. Hoje ele é dominado não por quem investe com mais força, mais sim por aquele que tem mais atenção. Logo um cara que é uma águia naquilo que faz paticularmente, muitas vezes vira uma andorinha desatenta no turfe, pois, não tem tempo ou saco de ir aos detalhes no concernente aos cavalos de corrida. E o pior, não acha necessário pagar alguém para alerta-lo nem que seja apenas do perigo de certas ações. Que dirá aquele que o colocará na direção certa do winners circle.

Eu já trabalhei com todo tipo de investidor, e não existe proproetário mais resignado que o brasileiro. Ele aceita fracassos que os norte-americanos não admitem, os japoneses não entendem e europeus simplesmentr se afastam. E tudo isto porque? Por que a desatenção é a maior amiga do fracasso, e no turfe como em sua atividade principal, você tem que estar atento a cada segundo, Nada pode passar à sua frente de forma desapercebida. Tudo tem que ser medido e conceituado.

A profissão de treinador, é mais respeitada que a do professor, embora ambas profissões se preocupem em dirigir a vida de seus filhos. Os equinos e os humanos. Mas como muitas vezes o filho atlela empolga mais que o filho estudioso, assim os treinadores parecem possuir uma ascêndencia maior no contexto.

Tenho escrito e falado da importância das linhas maternas. Tornei-me um chato tal a veêmencia repetida que faço por aqui. Mas é necessário, pois, o Brasil é um pais em que tribos, em extinção nos quatro cantos do mundo, aqui sobrevivem, e não digo que prosperem, pois, pouco valor damos ao reprodutor nacional. Assim sendo pode ser que a culpa da não continuidade seja da má exploração dos filhos daqueles que um dia dominaram. Ou será porque eles foram exceções, e por isto o filho da exceção nem sempre confirme a excelência de seu pai e transforme em regra? Não sei. O que sei é que de vez em quando algo aqui pega moda e a turma cai de cabeça. Hoje vivemos a era dos Icecapades, mas houveram outras, como a dos St. Paddys, dos Hurry Ons e dos Toubillons. Todas tribos, hoje já quase extintas, pelos veios superiores, tanto aqui como acolá! Mais que por aqui colam, pois, volto a repetir, somos ainda um turfe onde alguém tem que ganhar,

Mas quando o assunto recai sobre as éguas, são sempre as mesmas que confirmam, aqui e acolá sua excelência. Um Pretty Polly, é uma Pretty Polly onde for. Não importa a temperatura, a altitude e a forma que você cria. Ela nunca deixará de ser uma Pretty Polly. Logo se importamos segmentos femininos que dão certo no mundo, porque de forma definitiva não trazemos segmentos masculinos, que deram certo no resto do planeta?

Ai o afoito com certeza bramirá: não temos dinheiro? E eu respondo com uma pergunta: e a India, o Chile, a Africa do Sul, a Argentina têm?  Pois são filhos ou descendentes de Sadlers Wells, Danehill, Storm Cat, A. P. Indy, Halo e Mr. Prospector que dominm as estatísticas destes lugares. E com raríssimas exceções, cavalos de shuttle. E estes, quando foram, voltaram no minimo três vezes, e foi por isto que a coisa funcionou. Determinaram o inicio de uma raça. E nós? O que aproveitamos de cavalos que vieram para o Brasil mais de uma vez? Quais as chances de Royal Academy, Northern Afleet, Elusive Quality e Spend a Buck fazerem um garanhão?

Outro dia publiquei o que as éguas que mais me impressionaram em pista estão deixando de legado para a criação nacional. Numa lista totalmente pessoal - por isto discutível - selecionei 26, das quais 22 eram brasileiras, e sobre estas últimas levantei uma pesquisa rápida e sem maiores frescuras. E a gente vê que não muitas que vão deixar um verdadeiro legado. Logo, nem as linhas maternas daquelas que provaram grande superioridade na pista no Brasil, tem sobrevivência gatantida, Nosso sistema de turfe, ao contrãrio dos Estados Unidos e da Europa, não uma meritocracia,

Contudo, quando você ouve a genética e estuda as éguas que produziram no minimo dois ganhadores de grupo, como comentei ontem, chega a conclusão que esta tal de genética, levando-se em consideração, a continuídade da raça, é mais importante que o que foi feito em pista. Evidentemente estou me referindo a percentuais. A importâcia da infusão constante da genética superior do hemisfério norte demonstrada nos resultados que se seguem a este intróito, longo e doloroso, como o frio que passei em Lexington, não deixam, - até para os inimigos e os que não tem opinião formada sobre mim - o menor resquicio de dúvida. A genética é o orgão mais precioso de um cavalo de corrida. Seu cérebro.

Mas vamos. como Odorico Paraguassu dizia, aos finalmentes, pois, os entretantos já se alongaram por demais e constataremos sem esforço maior algum, que são as mesmas familias maternas que estão tendo sucesso no mundo, foram as que mais prosperam no Brasil. Isto não é mais uma opinião. Isto é um fato.

Toda reprodutora que produzir um ganhador de grupo, tem que ser np minimo, respeitada. Mas existem aquelas que suplantam o simples patamar do respeito. Eu as dividiria assim: E (excepcionais éguas) representa as éguas que produziram, pelo menos, quatro distintos ganhadores de grupo. G (grandes éguas), que produziram 3 e MB (muito boas éguas) as que produziram dois. E a seguir as familas responsáveis por um total de no minimo quatro ganhadores (somando E + G+ MB), dentro deste universo de pesquisa.






Outro fato, que não é de hoje que venho alertando aqui nu blog, é o crescimento vertiginoso das linhas 8, 9 e 16, E a queda do ramo 1, até bem pouco tempo a coqueluche da criação mundial.

Este é um dado que você pode levar a sério ou não. Todavia um segmento materno em que suas descendentes são capazes de produzir, mais do que um ganhador de grupo, tem que se visto, como um segmento transmissor de classe. Constatem que foram apenas nove os segmentos a conseguir mais de cinco éguas capazes de gerar mais do que um ganhador de grupo. Tenham também a devida atenção que apenas dois segmentos foram capazes de gerar  respectivamente 4 e 3 éguas produtoras de três ganhadores de grupo. Logo os segmentos 8-f e 14-c, devem ser visto com mais carinho pelo investidor brasileiro.

No Brasil, em relação a 8-f, penso que seu inicio, aconteceu com a importação da francesa Portoire e da britânica Eastern Swan. A primeira era uma filha do French Champion 2yo Priam (Pharis) por mãe pelo igualmente French Champion 2yo e ganhador da Poule e do Arco,  Brantome (Blandford). Portoire foi trazida para o Brasil pelo haras Ipiranga. Cheia de Goyama ainda aos 3 anos de idade, ela teve no Brasil 13 produtos, sem muito efeito de pista, mas duas de suas filhas, obtiveram bastante sucesso no breeding-shed.

Eastern Swan, trazida pela familia Peixoto de Castro era uma filha de Colombo, cavalo que até perder o Epson derby era descrito como o provável cavalo do século numa mãe Cygnus. Porém, o que sempre me chamou a atenção no pedigree de Eastern Swan, é seu grande numero de imbreeds: ela é St. Simon 5x4x5x5, Cyllene 5x4,   Galopin 5x5 e Sunstar 4x3.

Esta duas formaram a grande base da linha 8-f no Brasil, mas o importante a se notar, é que se Eastern Swan e Portoire, montaram as árvores sólidas. Desta forma, penso eu, que trazer elementos da 8-f existentes fora de nossas fronteiras, aumentariam as chances de sucesso de quem assim agisse. Estrela Monarcos é uma descendente de Best in Show, por seu mais forte segmento, o de Sex Appeal, que penso ser um dos importantes sustentáculos desta familia, no mundo moderno. E aqui entre nºos, Ela corria e muito...

EASTERN SWAN (1941-GB)
.....Quelone (1950) por Airborne
..........Virgula (1954) por Swallow Tail
...............Janique (1961) por Pewter Platter
....................HAFIZ (1970) por Ligonier - Gr.1
..........Erinias (1961) por Alberigo
...............Xanacy (1967) por Antelami
....................DON QUIXOTE (1973) por Zenabre - Gr.3
....................ATLANTIC CROSSING (1980) por Locris - GR.2
...............Aurelia (1970) por Babar
....................Hispala Fenecia 1977 por Xaveco
.........................Miss Hispala (1986) pot Turville
..............................Tell Me Dear (1993) por Western
...................................TIERNO (1999) por Pour Henri - Gr.1
....................OJANTELLE (1984) por Henri le Balafre
.....Urgência (1953) por Swallow Tail
..........Naua (1969) por Prosper
.............Tangência (1975) por Waldmeier
...................BOWLING (1982) por Crying to Run - Gr.1
...............Nec Plus Ultra (1983) por Homard
....................NIGHT OF STARS (1992) por Nindiano - Gr.2
..........Qualidade (1972) por Waldmeister
...............BROWN TIGER (1981) por Malecite - Gr.1
.................Dame di Biart (1983) por Malecite
......................Outsider Dame (1994) por Caesars Palace
...........................TWO GROOMS (1999) por Now Listen - Gr.2
...............Glance at Victory (1986) por Malecite
....................ONE CHAMPION (1999) por Midnight Tiger - Gr.3
.....Calíope (1959) por Quiproquo
..........Bel (1970) por Nisos
...............Migo (1977) por Locris
....................Adventure (1986) por St. Chad
.........................FUNTASTIC (1995) por Baynoun - Gr.1
..........CAP FERRAT (1975) por Waldmeister - Gr.3

Portoire (1948-FR)
.....Drosera (1955) por Destino
..........Mas Oui (1964) por Takt
...............Simbora (1969) por Kurrupako
....................LEONINO (1977) por Sabinus - Gr.2
....................Malindi (1978) por Sabinus
.........................RASHARKIN (1983) por Vacilante - Gr.1
..............................ETERNITA (1992) por Ghadeer - Gr.1
...................................MILLENAIRE (1999) por Jules - Gr.2
...................................TOP NOTE (2006) por Signal Tap - Gr.3
...................................VALLIN (2008) por Signal Tap - Gr.3
..............................Faustine (1993) por Ghadeer
...................................Opera Moufee (2001) por Jules
........................................LETRA DE SAMBA (2009) por Point Given - Gr.2
........................................MULTISHOW (2010) por Crimson Tide - Gr.3
.........................U FOR US (1986) por Present the Colors - Gr.1
............................ADARSHIR (1988) por Ghadeer - Gr.1
.................................Piroetta (2002) por Clackson
......................................DANZA (2012) por Adriano - Gr.2
.....Fama (1957) por Kameran Khan
..........Sweet Doca (1969) por Kurrupako
...............Darling Doca (1975) por Negroni
....................Kris Darling (1982) por Doc Holiday
.........................Kris Craft (1990) por Babor
..............................CRAFTMAN (1990) por Dancer Man - (Gr.3)
...............JOSEPH (1981) por Negroni - Gr.3
...............SWEET HONEY (1983) - por Egoísmo - Gr.1
....................SUSPICIOUS MIND (1990) por Effervescing - Gr.1
....................SIRENIA (1991) - por Effervescing - GR.1
....................Sweet Mind (1993) por New Colony
.........................Sarada (1999) por Baligh
..............................Sagacita (2005) por Redattore
..................................MANDINGA (2012) por Top Hat - Gr.2
.........................STARMAN (2003) por Trempolino - Gr.1
.........................SIXTEEN TONES (2012) por Pioneering - Gr.2
....................SWEET ETERNITE (1995) por Effervescing - Gr.1
.........................Princesa Rafaela (2004) por Woodman
..............................BIRKIN BAG (2011) por Elusive Quality - Gr.1
....................Sweet Biscuit (1997) por Effervescing
..........................SELECTA (2003) por New Colony - Gr.1
..........................STOCKHOLDER (2007) por Dancer Man - Gr.1
..........................SUTIL (2009) por Redattore - Gr.1

Os outros ganhadores de grupo no Brasil, descendentes da 8-f, não petencente as duas facçôes acima são: Gold Pleasure, Estrela Monarchos, Navegantes, Miss Eminent, Super Desejada, Influído,  Que Classe, Runner Fighter,  Dolly Max e  Desejada Normand..

A luz dos fatos, como um peixinho dourado, não poderiamos afirmar que Malinfi e Sweet Honey, dentro do grupo formado respectivamente por Drosera e Fama e Urgência no de Eastern Swan, não deveriam ter sido mais explorados? Talvez até com duplicações?

Nesta venda, em certos pontos ficticia, da liquidação do que restou de plantel do Stud TNT no Brasil, em meu conceito, a melhor potranca desmamada era um filha de Princesa Rafaela. Indiquei a um grupo, mas infelizmente foi para eles impossível de adquiri-la.

Mas continuaremos neste assunto.