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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

PAPO DE BOTEQUIM: EVERYTHING CHANGES

Há vinte anos atrás, quando ser brasileiro era uma novidade em Lexington, fui covidado por Keeneland para um simpósio e nele me perguntaram se havia hipódromos no Brasil e o que eu esperava em trazer cavalos brasileiros, como havia dito em minha dissertação? Respondi que treinavamos na praia e que era o bastante e disse que muitas mudanças teriam que ser levadas avante no sistema brasileiro para ser competitivo e terminei de uma forma romantica:


IF THE WORLD CHANGE
AND NATIONS CHANGE
WHY NOT PEOPLE WILL NOT CHANGE

Foi a única vez em minha vida, que fui aplaudido no exterior. Pois bem, ontem em Keeneland cruzei com Roger Beazley e nos lembramos do fato acima citado. E rembrei a ele, que depois disto - acontecido no fim dos anos 80 - muitos cavalos brasileiros vieram tentar a sorte nos Estados Unidos e alguns foram sublimes. Terminamos nossa conversa, com ele brincado, You know the Way!

Nunca houve por parte da Blood Horse, um revista patrocinada por criadores de Kentucky como Keeneland, um interesse em difundir o cavalo brasileiro, sul-americano ou de qualquer parte do hemisfério sul. Se conseguimos por um tempo estar na vitrine do mercado mundial, isto foi fruto de muita luta por parte de proprietarios e agentes brasileiros.

A gente defende, a gente luta, a gente discute, mas todos nós, por mais apaixonados que semos, sabemos exatamente desde o inicio, o limite de nossos argumentos. Pelo menos as pessoas sensatos. Isto se chama civilidade. Vamos ayé o limite de nosso conhecimento e aí calamos a boca e ouvimos, o que os outros tem a dizer.

Já fui acusado de não saber o limite de meus argumentos, em se tratando de cavalos de corrida. Pode ser que quem assim o disse esteja certo, outrossim, pode ser também, que este determinado critico, não esteja acostumado a ser criticado e quando colocado contra a parede, sem ter para onde ir, apela para a inverdade. Sim eu tenho meu dicionário particular. existe mentira e existe inverdade. Mentira é o que o Lula e a dona Dilma expeliam. Inverdade é o que o Temer tenta nos vender. Eu acho que tudo não passa de uma ser capital e a outra amena. Porém, em nenhum dos casos, existe sinceridade. E sem esta, não se chega a lugar algum, exceptuando-se o Brasil.

Tento ser sincero comigo mesmo, pois, só assim penso que alguém pode ser sincero com o outro. Digo que acho certo e pode ser que não meça convenientemente as palavras. Mas o turfe já é nebuloso demais para se cometer meias-verdades, ou até inverdades amenas. Mas mentira, nunca!

Estar errado, não quer dizer que você está mentido. Apenas está cometendo um ato que muitos considerarão, um ato falho. Vou a um exemplo. Não sei treinar um cavalo de corrida, pois, creio que para isto você tem que ter um sentimento da qual sou desprovido. Mas sei bastante bem, ver um cavalo bem treinado. E dentro do treinamento existem inverdades. Charle Whittingham, adorava o dinheiro, mais até do que a glória, e para mim, foi um dos maiores treinadores de cavalos de corrida que acompanhei. Mas para ganhar uma prova como o Santa Anita Handicap que o fez em oito oportunidades ou a Hollywood Gold Cup que o fez em nove, sendo por isto o treinador a mais ter ganho as duas mais importantes carreiras da California, onde estava estacionado, ele traçava o seu caminho. Muitas vezes uma ou duas derrota do mesmo se critalizavam em vitórias naquilo que era seu alvo, pois, em se tratando de provas de diferenciais de peso, ganhar é sinônimo de ir mais leve. Ai eu pergunto, estava ele errado? Seria uma mentira ou uma inverdade, o que fazia em certas derrotas? Quero deixar claro, que ele não precisava pedir ao jóckey para fazer corpo mole sobre o seu pupilo. Ele no treinamento, sabia quando podia faltar ao cavalo, para perder uma carreira, que normalmente ganharia.

Na grande maioria das vezes, é mais dificil perder com competitividade do que simplesmente ganhar. Em uma entrevista que me concedeu, disse que não dava instruções a um jóckey, pois, se ele fosse bom, não o escutaria e se fosse ruim não entenderia.  Então. como poderia dar uma instrução errada? Ele sabia que tanto a derrota quando a vitória, dependiam apenas dele.

E a esta forma que uso o termo inverdade. Ele as vezes a cometia, tendo em vista um ganho maior. Seus proprietarios sabiam, mas faziam vista grossa, pois, ter Charles Whittingham como treinador já era dificil, aguenta-lo, quase que impossível, mas ser expelido de seu barn, a coisa mais fácil.

Ele como Bobby Frankel, eram os donos dos cavalos. Os proprietario pagavam as contas e eram reconpensados por um montão de vitórias, nas provas que realmente interessavam. E este o "contrato" espiritual entre as duas partes.

Logo, existe gente que desrrespeita muito mais o limite de suas verdades do que eu. Mas no final, o que o interessado deve medir, é seu valeu a pena ou não. Nem que ele negue publicamente, pois, sempre haverá o travesseiro para lhe cobrar mais tarde.

Falei aqui da necessidade de criar corridas ficticias, mais perto da realidade possivel, no cenário em que a verdadeira corrida há de acontecer e imediatamente um enxame de supostas coisas ruins que possam acontecer, aportaram em minha caixa de recados. Tudo pode acontecer. Até um raio acertar o caminhão e matar  a todos. Todavia, se pensarmos assim, vamos viver dentro de uma bolha, Dias atrás por questão de horas, no mesmo aeroporto que eu partia, um cara matou cinco pessoas e feriu várias. Isto vai deixar medo a tal ponto que as pessoas irão deixar de viajar de avião? Eu acredito que não.

Em Lexington, onde ainda tenho parte dos meus livros, aproveitei para passar os olhos num livro autobiografico de John Porter e a Highclere, do século passado, donde ele descreve a saga invicta de Ormonde e seus trials matinais contra Kendal. Uma verdadeira obra Wagneriana, rica em som e cor.

Temos que perder esta mania, de que o que não é comumente tentado, não pode ser testado. Pode e deve,