Todo povo tem as suas caracteristicas. Eu, que morei no Brasil, nos Estados Unidos e na França, percebo isto claramente. Tenho que me adaptar ao modus vivendi onde vivo, pera ter maiores chances de sobrevivência. Por exemplo, a grande maioria dos brasileiros não tem um preferências politicas, como o norte-aericano. Aqui, na maioria dos casos, o cara é Democrata ou Republicano. Pelo menos o era até estas últimas eleições No Brasil, depende.. Hoje você vota no Lula. Amanha o quer preso. Aplaude a dilma e a depoe a seguir.
Isto me lembra aquela pergunta. Se você tivesse que socorrer uma pessoas qualquer com um cisco no olho, ou o Renan Calheiros e, inicio de um enfarte, a quem você ajudaria. Procuraria pelo colirio, Moro Brasil e mataria dos coelhos com uma só cajadada.
Mas cada brasileiro, nasce e adota um time de futebol. Geralmente do pai. E este é o seu time, até o final de seus dias. Pode ser que quando o time cai para a segunda divisão ele passe a torcer temporariamente por aquele que é campeão, ou agora o Atletico Nacional de Medelin e a Chapecóense, atualmente, os dois clubes mais queridos da esfera terrestre. Uma coisa eu sei, qualquer que seja a situação, quem nasce Flamengo, morre Flamengo. Sorte nossa que ele ainda não caiu para a segunda divisão.
No turfe somos também levados a gostar desta ou daquela linha. E muito em função daquele cavalo que o impressionou no inicio, quando você dava os seus primeiros passos no turfe. No meu tempo, a gente torcia pela farda. As mais famosas eram as do São José Expedictus, Zélia Peixoto de Castro, Seabra, Faxina, Jahu e Rio das Pedras, São Bernardo, Ipiranga, Rocha Azevedo e assim por diante. As corridas, neste tempo, eram televisionadas, por isto sem ve-los "in loco", apaixonei-me pelos cavalos do Jahu e Rio da Pedras, a começar de Adil e passando por Farwell. E ai a gente começa a ter manias. Quem gostava do Farwell, tinha antipatia gratuita por seu adversário mais ferrenho, Escorial. Como no futebol, ou você é Flamengo, ou o resto. E isto é que o atrapalha o turfe. Turfe não é futebol.
Mas com o tempo, você passa a gostar mais da atividade, diferentemente do que acontece no futebol. E assim passa a dar maior valor ao individuo do que propriamente desta ou daquela farda. Este é o amadurecimento natural, do membro desta atividade chamado turfe, daquele que tem algo entre as orelhas, além de cabelo.
O profissional não tem este privilégio. Embora ele torça pelos cavalos de seus clientes e ao mesmo tempo mantem sua neutralidade ao analisar uma corrida. Assim sendo, não é simples. Porque se você tem a possibilidade de ter mais do que um grande proprietário, existe um deles, que se toma de ciúmes e ai começam os problemas, pois, na pista, nem sempre é o seu que suplanta os outros. E quando um destes outros, é também um de seu cliente, o ciume brota da terra.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!