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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

PAPO DE BOTQEUIM; UNIR AS PARTES E EQUILIBRAR OS EGOS

Minhas mais humildes e sinceras desculpas a aqueles que assim não o pensam, mas não existe no turfe - de qualquer pais - hoje o chamado espirito de Cupertin. O bom Barão defendia a tese, que o importante era competir, não ganhar, lema que colou no inicio do século passado, quando as olimpiadas foram criadas, como forma de união dos povos. Quando eu disse colou, eu realmente quiz dizer colou. Sem subterfujos, pois, houve uma época que o varredor de rua, ía e ganhava os 100 metros rasos e quando voltava a sua casa, despia-se do manto de atleta e voltava a ser gari. Hoje não existe. O campeão olimpico é uma celebridade, disputado a preço de ouro em comerciais e reuniões sociais. Logo, existe muita grana e interesses em jogo. Hoje existe patrocinio e até existe pais adotando o sistema de dopping coletivo, para mostrar a superioridade de sua raça. Vale tudo. De Hitler a Putin, a coisa apenas se tornou mais técnica.

Sou um adepto da regra, mas respeito a exceção, principalmente aquelas que de tão significativas, viram regras. Como Pelé, ganhando um Copa do Mundo com 18 anos. Ou mesmo a raínha Victoria, que assumiu aquele que viria ser os anos de ouro de um império, também com apenas 18 anos. Ou Mozart que com sete anos já escrevia sinfonias. No tufe, mesmo a exceção pode ditar uma nova regra. E sabem porque? Tudo pode ser um inicio de algo, que antes não funcionava, mas devido a grande exceção, se torna uma nova regra.

O turfe foi sempre o esporte competitivo, mesmo na época que era disputado como um esporte dos reis. O importante é ganhar, mesmo que em seu inicio fossem praticamente apenas as taças. E vocês sabem porque, pergunto pela segunda vez? Porque nisto está o prazer. mesmo hoje, quando a coisa é levada mais como um negócio, ganhar é ainda o maior sinal de prazer. Afinal, eu ficaria aqui a dissertar por um ano, o número de negócios, que exigem menos investimento e muito menor risco que o turfe e que são capazes de lhe brindar lucros bem maiores, que o turfe. Mas estes negócios, dificilmente lhe trão o prazer de disputar um King george, ou ganhar uma Dubai Cup ou uma Breeders Cup. É diferente...

Logo, quando aqui venho e levanto pontos negativos, de alguma maneira estou tirando o prazer daquele que quer apenas ganhar. Não importa se por sorte ou por merecimento, ganhar é hoje o objetivo. Concordo, que ganhar é sempre importante, embora eu pessoalmente tenha mais prazer em ganhar, sabendo o porque, ganhei. 

Tenho muitas vezes criticado o efeito sanfona, mas não seria responsabilidade do treinador saber a real capacidade de seu pupilo? Creio que sim, apenas que existem bons treinadores capazes de sentir esta certeza, pela manhã. Não precisam riscar o fósforo para certificar-se que ele está funcionando. Afinal, poucos, são os cavalos que demonstram velocidade ou stamina, cedo pela manha, e modificam a sua maneira de ser a tarde, quando correm oficialmente.

Neste setor existem dois tipos, os leões da madrugada que se transformam em gatinhos de madame a tarde e aqueles que acham que treino é treino e jogo é jogo, como o grande meio armador Gerson e nada apresentam de manha e se agigantam quando a coisa é realmente para valer.

Mas nem todos os cavalos de corrida são assim, de forma a justificar que um bom treinador tenha que estender ou exigir seu cavalo para medir o seu verdadeiro limite. Seja na velocidade, seja na stamina. Um bom profissional rapidamente resolve este problema, montando um equação em seu treinamento e creio que um dos mais importantes denominadores desta equação é o pedigree. O cavalo é um ser irracional que não tem como principio, enganá-lo. Mesmo os mais indolentes. Na grande maioria das vezes, ele demonstra cedo manhã do que gosta e principalmente do que é capaz. Existem algumas exceções, como já afirmei acima, mas elas longe de se tornarem regra,

E qual é o proprietário que não gosta de atender seu telefone com aquelas noticias alvissareiras sobre o desenvolvimento de seu pupilo. A esperança, depois da vitória, é a sensação de maior prazer em um proprietario de cavalos de corrida, pois, todos nós vivemos nossos sonhos, mesmo aqueles que tentam ter seus pés no chão. Assim sendo, dourar a pipula me parece uma situação de sobrevivência de muitos.

Para mim, todo aquele que investe no ramo de corrida de cavalos, eu concordando ou não com os métodos, é digno de meu aplauso. É mais um remador neste barco, que pouco se sustenta nas águas da vida. E todos nós sabemos que remar exige esforço, e esforço sem prazer me parece sacrificio, ou então, penitência.

Nunca vi um adversário como inimigo, embora muitos deles, pensem de forma contrária a sua. Acho que a melhor forma de se provar seu ponto de vista é vencer na pista. Todavia, eu disse na pista, não fora dela. Não coaduno com o Barão de Cupertin, apenas no que diz respeito a lizura das disputas. esta lisura, que vai da ação de uma comissão de corridas, ao treinamento limpo dos cavalos, passando pela ação sempre presente dos profissionais, é que fazem do turfe uma atividade confiável capaz de angariar jogo para si. Quem em sã consciência adota um casino em que as roletas estão viciadas?

Assim quando falo do efeito sanfona, do ar rarefeito que pode influenciar o desenvolvimento de um atleta, do descredito dado aos pedigrees por parte de muitos treinadores e de tantos outros itens que aqui menciono, meu intuito é apenas proporcionar a aquele que lê, a possibilidade de raciocinar. Será que este louco tem razão? Pois é, posso não te-la, e cabe somente a você leitor, assim  o decidir.

Ninguém é vaquinha de prezépio. Todos nós que militamos neste mercado temos que ter as nossas ideias e conceitos, e se possivel toca-los adiante. Não a ganho em tirrar o doce de uma criança de 4 anos de idade. Isto para mim não causa prazer, como também não causaria, se o doce estivesse na mão de um campeão de MMA. Afinal, ainda não tenho tendências suicidas ou do alto fragelo. temos que nos orgulhar de nossos adversários para então poder sentir aquele prazer que o faz se manter na atividade.

Confesso que senti um grande prazer em ganhar o Brasil, o São Paulo, mas ele cresceu de intensidade ao conquistar o meu primeiro Pellegrini. Da mesma forma que a intensidade ainda cresceu quando ganhei um Santa Anita handicap, uma Dubai Cup, uma Breeders Cup ou mesmo com uma segunda colocação no King George e uma participação honesta em um Arco. E vocês sabem porque, pergunto pela terceira vez? Porque eu reconhecia a grandeza de meus adversários.

Sempre defendi a tese que ganhar é sempre importante. Outrossim, tenho plena consciência, que o grau do prazer está intimamente ligado ao nivel de dificuldade. O pareo de segiunda feira na Gávea, tem um valor. O King George VI em Ascot tem outro. E mesmo não querendo medir o valor diferencial de cada prazer, eles verdadeiramente existem, em forma de intensidade e cabe a nós tentar desfruta-los. Haja coração.

O grande cavalo o leva a lugares nunca antes imaginados sequer em seus sonhos. Ele é um dos maiores bens que o ser humano pode desfrutar. Assim sendo, quanto menos erros forem cometidos com ele, maiores serão as chances de se chegar ao infinito. Um infinito que quase Much Better me levou, graças ao profissionalismo de um treinador chamado João Maciel, de um jóquei chamado Jorge Ricardo, de um galopador chamado Neguinho, de um groom que não mais me recorodo o nome, apenas suas feições e de principalmente de um proprietario que soube unir as partes e como um verdadeiro CEO, equilibrar os egos.




Talvez seja este o maior legado do sucesso: unir as partes e equilibrar os egos: Numa formação de equipe, deve existir hierarquia mas nunca aquele elemento que deva ser considerado superior em importância ao demais. Existe um todo. Porém, existem várias formas deste CEO, medir as informações que cada um lhe trás. Estas informações tem, evidentemente, diferentes patamares de importância que quando plenamente integrados, trazem aquilo que você, proprietário de cavalo de corrida, mas quer: o sucesso. E onde existe sucesso, existirá o prazer, a não ser se você seja um adepto do Mazoquismo.


segunda -feira
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