O erro é uma prerrogativa humana. Eu erro, você erra, o Papa Francisco erra e na grande maioria das vezes, nada irá mudar na vida de quem erra. Depende da origem, do tamanho e do número de vezes que você erra. Quem nunca ouviu a frase, errar é humano, burrice é repetir o erro? Eu diria que para certas situações esta máxima é valida. Mas não para todas.
Curiosos?
Explico-me. Eu tenho hoje uma certeza, quase absoluta, que na grande maioria das vezes, se houver de sua parte certeza do que está fazendo, uma ação que deu errado deverá ser repetida. Você analisa, reflete e tenta descobrir por que aquilo deu errado, Se nada lhe convencer repita a ação. É o que acontece com os cruzamentos para obtenção de um cavalo de corrida.
Ei penso que todo cruzamento que tem uma base técnica, deveria ser repetido três vezes no minimo, pois, se ele for realmente válido, um dia lhe fornecerá aquele cavalo de seus sonhos. Mas o que seria ser válido? Ambos os parceiros serem elementos de sua confiança e dentro da junção, motivos suficientes para você ter assumido aquela ação.
O problema é que nem sempre estas duas últimas premissas são verdadeiras no Brasil, onde os grandes haras, a exceção do Santa Maria de Araras e alguns outros, permanecem se iludindo com o sonoro canto da sereia, ou melhor o canto fashionable do shuttle. Eu, particularmente não sou contra o shuttle. Sou contra a forma com que ele é feito no Brasil. Na Australia o shuttle funciona, pois, ele é repetido enumeras vezes, O criador tem três e as vezes mais chances de testar o cavalo trazido e mesmo se preparar para recebe-lo em outras temporadas, No Brasil, não. É uma só e olhe lá!
Sei que o sonho da maioria dos agentes, que militam nesta área, é conseguir clientes para o shuttle. A cada ano uma nova commissão, independentemente do compromisso da coisa vir ou não a dar certo. E de quebra, pegamos ainda aquilo que sobra. Isto é o que a Australia, e muitas vezes a Africa do Sul, e os outros paises da América do Sul, desprezam, Qual as chances de acerto? Para não cometer uma improbidade estatistica que acarretaria na impossibilidade da mesma, amenizaria, respondendo que poucas.
Atrevo-me a complementar. Muito poucas.
Partindo-se do principio de não haver na criação de cavalo de corrida em seu dicionário, o vocabulo nenhuma, eu diria que muito poucas representa um buraco. Ele é negro, grande e fundo.
Nestes ultimos cinco dias passei examinando desmamados. É o único exercicio que você tem em suas mãos, para afiar seus olhos e tirar as suas conclusões. Isto certamente ao longo de sua vida, lhe será extremamente útil nas futuras decisões e análises. É arma vital que separa os tigres dos gatinhos selvagens, pois, esta comparação serve também para a raça humana.
Nestas inspeções, você muitas vezes encontra um número de lotes que representam exatamente o cruzamento proposto. Em outras, a prepotencia existente neste ou naquele individuo. Isto vai para seu arquivo no cérebro. Seu conhecimento e sua experiência saberá distingui-los. E ai você em sua vida acabará acertando mais do que errando, em cavalos de corrida. É a revanche daquele 1x10, a que me referi recentemente.
Três vezes no minimo são o número de tentativas que você tem que fazer, para ter uma chance maior de chegar a aquele lugar que deseja. Porque o número três. Porque uma pode ser azar, duas coincidêcia e três que aquele cruzamento não o levará a lugar algum. A quarta fica a cargo do freguês,
E mesmo nestes três cruzamentos propostos, e que por alguma razão não deram certo, você deve tentar descobrir a razão do erro. para ai assim, não comete-lo novamente. Acho que o rendimento de um Holy Roman Emperor, vai muito em função dele poder predominar. Em meus estudos tenho plena convicção que seu maior êxito foram com aquelas chamadas linhas passivas. Com Rock of Gibraltar, acontece exatamente o contrário. O problema é que eles nunca voltam uma segunda vez, Ai fica complicado.
Hoje tenho plena noção que Refuse to Bend se tivesse ficado por aqui, teriamos seu rendimento duplicado. Ele nitidamente mostrou ao que melhor se adapta. Então bastava não contraria-lo. Lei da subexistência.
O que fica claro disto tudo que você tem que tentar três vezes, É o preço médio do acerto. Mas da mesma forma que você pode errar por três vezes o tiro, poderá acertar os três. Já pensaram nisto? Não porque da forma como conduzimos nosso shuttle, é impossível.
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