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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

PONTO CEGO: TUDO CULPA DO QUIABO

Quando eu era criança, minha mãe me obrigava a comer quiabo. Eu odiava, mas ela retrucava: é bom para a saúde. Um dia vó Adelina ouviu e complementou, dizem que choque elétrico é bom também para a saúde. Pois é, tudo que é ruim, é bom para a saude: injeção, remédio amargo, tratamento de canal, choque elétrico, mas nem por isto você vai todo dia se utilizar de algo que lhe desgoste para melhorar a sua saude. Mas se alguém o avisa do perigo, aconselharia você a escutar.

Pois é, a primeira regra do turfe, é não ter regras. Você pode até ter diretrizes, mas nunca regras. Se a diretriz for Roma, você tem N maneiras de lá chegar. O que eu tento descobrir é como fazê-lo, o mais rápido possivel, que seria um voô direto, pois a nado, não acho que terei folego suficiente.

Você cria opções de rota, mas a direção certa parece ser a mesma. E todos em um mesmo barco devem remar na mesma direção e num avião, ficar sentadinhos de cinto afivelado. E um dia você chega lá. Qual a situação mais saudável, creio que não seja comendo quiabo.


TENHO AQUI LEVANTADO
UM PONTO QUE CONSIDERO
DA MÁXIMA IMPORTÂNCIA.
SOMOS UM TURFE DEFICITÁRIO
E ISTO TEM AFETADO O JULGAMENTO
DA GRANDE MAIORIA DOS PROFISSIONAIS

O mais último exemplo foi este suicidio coletivo que cometemos em ir para San Isidro, com o que de melhor havia em Cidade Jardim. Não fico nada satisfeito de ter que comentar isto. Mas se o faço existe uma razão. O desespero que ronda os profissionais de nosso turfe, as vezes oS levam a vender idéias mirabolantes que são facilmente absorvidas pelos proprietários. É claro que todos querem ganhar as principais provas do calendário turfistico. mas no turfe todos querem e nem sempre querer é poder. Estamos no meio de um declinio técnico, principalmente em Cidade Jardim e precisamos ter total certeza disto, para que micos não sejam pagos. Ainda mais os internacionais que custam mais caro e repercutem mais no denegrir de nossa imagem.

O Proprietario, enebriou-se com o canto da sereia e a ideia de mandarem de seus parelheiros a correr o Pellegrini lhe pareceu válida. Uma égua que demonstrara classe em distância menor e padecia de um pedigree que ao menos lhe assegura-se stamina. Moral da história, a obrigou a um teste acima de suas possibilidades staminicas. E o que aconteceu em sua prova teste? Perdeu para uma outra potranca que mesmo sem a classe dela, possuía algo que treinadores podem explorar, mas nunca inventar: stamina. Num tempo de carreira mórbido e mesmo assim a muitos corpos das demais adversárias. Logo, por dedução óbvia, a turma não era nada de meter medo, e ganhar a carreira poderia ter a sua situação ainda pior, pois criaria aquele sonho impossivel, de querer se tornar realidade. Moral da história, quando você alerta, muitas vezes é acusado de torcer contra, quando na verdade evitasse o pagamento de um mico internacional, que são os mais caros existentes hoje, em nosso mercado.

Quero deixar claro, que mesmo fazendo tudo nos "conformes" isto não lhe garante que as coisas darão certas. Então porque acreditar que da improvisição, sairá o sucesso que se sonha?

Uma má inscrição propicia que o corredor vire o rabo para o coxo, e corre-se o risco de perder aquela gana que antes o marcou. Chegam as carreiras que lhe são propiciais e se não vencer, fica claro aonde perdeu a sua vontade de correr. Eu já vi este filme em diversas oportunidades.

Tenho plena consciência que vivo no mundo dos sonhos e ambições e vejo que muito profissionais em estado de emergência sucumbem, emanando o canto da sereia, como forma de se manter em evidência no mercado. Não preciso de um choque elétrico para notar isto! E não estou me referindo a maus profissionais. De maneira alguma. Refiro-me a grandes profissionais que deveriam saber a localização do buraco e as dimensões do mesmo.

Proprietarios não são obrigados a saber onde está o buraco. Eles pagam para alguém o desviar dos mesmos. Mas quando o suicidio coletivo de uma classe, parece eminente, apela-se para o canto da sereia que sempre cola, principalmente para aqueles que não foram obrigados a comer quiabo quando meninos.

Nosso turfe é formado por proprietarios que de alguma forma atingiram a fortuna por méritos próprios. Existem exceções, como em toda regra, porem elas são poucas. Outrossim, eles não tem tempo para ficar 24 horas por dia fiscalizando o que seus treinadores fazem ou deixam de fazer. Que dirá o que está acontecendo fora de suas fronteiras. Ele tem que acreditar em seus assessores, como um bom CEO, o faz em seus negócios. O CEO, não é obrogatoriamente a ser, aquele que mais conhece o assunto, todavia, ele tem que ter, a capacidade de equilibrar os egos de seus subalternos,  evidentemente se o seu cargo não caiu por acaso em seu colo.

Hoje, se tivesse um filho para criar, obrigaria a ele a comer quiabo, pois, pelo menos teria certeza, que ele saberia distinguir o outro lado da moeda.