Para quem ainda não notou, pertenço a raça humana como quase a maioria dos leitores deste blog. E por ser humano, sujeito a erros e a atrasos. Mas acima de tudo sou brasileiro, e é ai que que são gerados a grande maioria dos problemas. Ser brasileiro é ser complicado. Já disse isto aqui e repito, Estados Unidos e Russia, foram os únicos países que se fizeram como nação, pelo esforço de alguns intectuais e não reis, principes, burgueses, padres e demais condições sociais, Nunca o proletariado realmente fez absolutamente nada, em se tratando da formação de um país, que acabou dando certo. Logo quando ouvir alguém, falar em revolução marxista, a revolução do proletariado, tendo como base a revolução russa, corra, enquanto sua cabeça não for massacrada pela burrice alheia.
Eu sempre fui, e espero que não mude de opinião, a favor de renovação. Mesmo em projetos que estão dando certo, pois até o certo, tem espaço para a melhoria. E muitas vezes o sucesso o leva a estagnação. Tem gente que acredita que uma renovação, principalmente no campo politico, só possa ser levada a efeito, com uma revolução. Discordo na teoria, embora tenha pleno conhecimento que não é bem assim, que funcionam as coisas na prática.
Os ânimos estavam acirrados nas eleições desta semana no Jockey Club de São Paulo. mas não tiveram igualmente acirradas, anos atrás? Marcio Toledo saiu, depois de ser o anseio de muitos pela renovação que esta sua saída poderia trazer. Agora é a vez do Eduardo Rocha Azevedo, ser preterido, ele que foi eleito sob à luz do que chamavam de revovação. Não entro no mérito das questões, apenas sei que um novo grupo assume o Jockey Club de São Paulo, e espero que finalmente a tão esperada renovação, se faça definitivamente presente.
Não foi necessária a morte de mais 22 milhões de pessoas, o saldo considerado como minimo, numa revolução que tinha como tema, igualizar as diversas camadas sociais. Os russos ganharam a guerra contra Hitler, perderam mais milhões de habitantes e como salvadores da humanidade, criaram algo ainda mais grotesco, intitulado União Soviética.
União Soviética e os Estados Unidos da América, constituiram-se nas duas maiores potencia do planeta. E nunca conseguiram trabalhar juntas, e é isto que temo, em relação a Gávea e a renovada Cidade Jardim. Quando vão chegar a conclusão que o turfe é um só. magrinho, fraco, cambaleante, mas um só, não chegaremos a lugar algum. Porque então dividi-lo? Metade de um pouco é quase nada e estamos incorrendo neste erro a decadas. Bairrismo? Talvez. Burrice? Certamente que sim, Puxamos para aqui e para li, o nada. O inexistente. E pergunto, a titulo de que? Qual o real benefício?
Eu estava esta semana em Bagé. Posso afirmar que estamos criando cavalos de corrida, mesmo com um genética de primeiro mundo. Estou agora no Paranã e o sentimento não me parece diferente. Discuti com amigos uma coisa interessante que está acontecendo e cada vez se alastrando mais. Nosso principais resultados classicos, afirmam, que 85% de nossos ganhadores de grupo, não possuem uma terceira mãe nacional e menos de 5% um avô paterno nacional. Seriam nossos atletas inferiores? Não chegaria a este ponto, pois, na verdade, em se tratando de reprodutores, eles são cada vez menos utilizados. P mediocre importado sempre teve até aqui mais chances que o craque genuinamente nacional.
Organizar nossos dois principais clubes de corridas, é mais do que necessário, Mas, ai eu pergunto, porque não organizar melhor nosso parque reprodutivo? Eles são e sempre serão os artistas da peça.
Os sindicatos montados, para shuttle não funcionaram. As iniciativas particulares de alguns em viabilizar o sistema de shuttle, sim. Olhem os resultados e veram que tenho a razão em dizer o que estou dizendo. Analizem a vinda de Royal Academy, Northern Afleet, Elusive Quality - obra de alguém - e os recentemente trazidos por sindicatos, que por razões de ética prefiro não citar, mas que todos sabem quem são. Não adianta apenas organizar o palco, se os atores foram gerado por canastrôs. Se eles não não corresponderem, o interesse diminui. E na verdade estamos cheios de canastrões. Trazemos de fora mais Alberto Robertos, que verdadeiramente algo que possa contribuir com uma melhoria. Onde isto nos levará? A fechar o teatro.
Aprendam a explorar o grande cavalo nacional. Esqueçam do apenas fashionable. Lembrem-se de Clackson, ele sem ter chances fez tanto quanto Ghadeer, e nas provas principais que exigiam stamina até arriscaeia a afirmar que o suplantou. Naõ tenhp receio de afirmr que foi o mais eficiente melhorador que tivemos. Recebia uma raquitica Hang Ten, e devolvia no ano seguinte um cavalo de corrida. Despertemos para a realidade. Caimos muito em nossas importações. Fluke, Acteon Man, Redattore e alguns outros nacionais, estão produzindo os grandes ganhadores de nossas provas, Brasil, Derbies, Dianas. Recentemente o primeiro filho de Timeo ganhou sua primeira prova de grupo. Quantos fazem parte desta geração? Quinze, dezesseis?
Não vamos deixar o teatro fechar.