A utilização de um cavalo genuinamente nacional, que tenha provado além fronteiras sua superioridade locomotora, acoplado a imbreedings e duplicações em matriarcas, é benéfica, Funciona a primeiro nivel de turfe mundial.
O Santa Margarita é uma carreira que podemos ganhar. Aliá, Riboletta o fez justamente na virada do século. Outrossim, hºa de se notar que Vale Dori, é a sexta vitoriosa desta prova a ter nascido na argentina. As outrs vencedoras foram Bayakoa (1989 e 1990), Paseana (1992 e 1994) e Toda Una Dama (1998). Tres destas quatro heroínas argentinas eram filhas de reprodutores nacionais, de campanha forte nas pistas.
Não seria este desapego ao reprodutor nacional que nos faça a estar levando este chocolate, da vizinha Argentina? Creio que pode ser um dos fatores, dos muitos que deverão haver.
Sou um descrente do nacionalismo. Todos que o esaram, não tiveram um bom fim: Hitlrt, Mussuline, Franco, Salazar e demais congeneres. Espero que o Lula seja o próximo. Logo quando defendo o bom corredor brasileiro, o faço tendo em vita apenas o aspecto técnico. Olhem por exemplo o percentual de ganhadores de grupo de Fluke e Holly nRoman Emperor. Não dá para se comparar. E quem recebeu a melhor qualidade de éguas para cobrir? Arrisco a afirmar, sem estar cometendo uma heresia, que o representante irlandes. Então o que estamos esperando? A vinda de outro Ghadeer?
Ghadeer foi um milagre caido dos ceus. Um cavalo ganhador de um pouco reconhecido grupo 3 na Italia, e com colocações em prova de grupo nesta mesma Italia e na Alemanha. Logo, um elemento que deve ter passado a desapercebido de muitos e por aquelas razões, que a própria razão desconhece, caiu como uma luva dentro do plantel do Mondesir.
Arrisco a afirmar que a possível triplice coroada No Regrets, tem mais chance de firmar-se nos Estados Unidos, do que a unica filha de Ghadeer - a triplice coroada Indian Chris - que lá brilhou, e assim mesmo em um grupo 3 de Golden Gate, na época do Eden, para o cavalo nacional.
Não quero desmerecer ninguém. Indian Chris corria para burro! No Regrets também. O que aqui está sendo discutido é a constatar a pouca chance dada ao garanhão nacional, embora ele esteje provndo a cada ano, que pode ter sucesso. O nacional Clackson, com muito menores chances que Ghadeer, foi um reprodutor de mesmo nivel. Porque não deveriamos tentar outro, no momento que trazer hoje para o Brasil, algo de peso, encontre situações financeiras adversas?
Volto a repetir, não sou nacionalista, mas antevejo que esta pode ser uma boa saida, se quisermos manter o nivel de nossa criação. Estou em meio a uma inspeção da geração 2015, em minha segunda visita, Na primeira você escolhe um tanto de cavalos, e na segunda modifica a sua escolha; entram uns e saem outros. Este ano, particularmente, tive a mais significativa mudança em minha primeira lista, o que prova que você deve ficar de olho, pois, cavalos se modificam com o crescimento. Só que você tem que examina-los duas vezes, para se dar conta desta mudança. E uma terceira, já as vesperas do leilão para confirmar a sua escolha. E vocês sabem porque estas modificações acontecem? Nossa genética não é conclusiva e até que não houve nenhuma fixação de nossa raça.
Não queo dar uma de pitoniza, mas os três primeiros produtos de uma lista de 8 que adquiri ano passado ganharam ai no Brasil. Não me lembro de outras listas minha e de colegas de trabalho que tenham apresentado este mesmo percentual de acerto, 100%, Muita coisa se modifica com o desenrrolar do ano, e aquele depositário de sua fé, as vezes desaparece no espaço. Mas a satisfação de ter um potro seu vitorioso aos dois anos na Gávea, é um privilégio de poucos, embora seja um desejo de muitos.
Vali Dori, prova mais um vez que a politica adotada pelo criador argentino, está funcionando nos Estados Unidos. Para isto ele teve que conviver com uma queda staminica, que faz o Brasil ter alguma chance lá nas provas de fundo por lá. Nos sulamericanos trabalhamos no sistema de colcha curta. Se a gente cobre aqui, vai descobrir alguma parte de seu corpo.