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sábado, 11 de março de 2017

PONTO CEGO. ALGUEM TEM QUE GANHAR...

Não sou amante do jazz, mas sei de algumas coisas. Por exemplo que ele teve seu inicio em New Orlens, e ficou inicialmente apenas na comunidade negra. Anos depois Telonius Monk o evolucionou, e o jazz por algum tempo, esteve em moda. Pegava bem gostar de jazz. Mas agora, não é mais moda. Embora exista um grupo seleto de amantes ainda.

Eu não disgosto de jazz, mas não desvio, um milimetro sequer de meu caminho, para assistir a uma apresentação. Se escuto no rádio do carro ou na casa de um amigo, não peço para mudar. Gostaria de ter este gosto apurado para o jazz, e mesmo para apreciar uma taça de vinho. Mas não tenho 

Outro dia alguém me veio com a seguinte indagação. Qual a tribo que eu mais gosto. Etâ perguntinha capiciosa!

Muito mais fácil seria perguntar a um carioca por qual time ele torce? Ou em que escola de samba desfila? Querendo um perfil mais seletivo, quem sabe quais são as colunas jornalistas que mais leu? Ou até suas preferências politicas? Eu responderia, sem ter medo de rrar, que o Flamengo, Salgueiro, Nelson Rodrigues, Paulo Francis e qualquer coisa contrária ao PT. Agora dizer que um Northern Dancer é melhor que um A. P. Indy,  desculpe, mas responderia que depende da pista.

Eu acho que Northern Dancer, Mr. Prospector, A. P. Indy, Hail to Reason e ainda In Reality, são as tribos que melhores resultados vem obtendo, Mas existem cavalos nestas cinco tribos que me agradam sobremaneira. Tento explicar melhor, a tribo não é um ritmo que nem o jazz. Ela tem suas variantes e existem artitas que você respeita mais do que outros. Agora, confesso, que o fato do maior número de elementos que respeito, advém da tribo Northern Dancer, pesa.

Admito que sou critico, mas como diria Francis, ladro, mas não mordo, entre as três e seis horas da tarde. Hora em que ele trabalhava seus artigos. Os meus eu prefiro escrever na madrugada, onde dizia Nelson Rodrigues, que todos os gatos eram pardos... 

Preocupo-me com a situação da genética usada aqui no Brasil. Por isto muitas vezes reconheço que numa corrida importante, o que vejo é apenas quem alguém tem que ganhar. Nada mais do que isto. E porque? Porque todos os gatos me parecem pardos. 

A frase que mais me calou entre as muitas importantes proferidas por T. S. Elliot - outro de meus heróis - foi aquela que reconhece que o mundo não acaba com uma explosão e sim com um gemido. É isto que sinto na competitividade existente no turfe brasileiro, ante a pouca valia da genética pela qual nos utilizamos. estamos gemendo, e não é de hoje.

Quando linhas em extinção - no mundo avançado do turfe - florescem no Brasil, é porque algo estranho está impregnado no ar. Porque no Chile, na Argentina e até no Uruguai, são as linhas dominantes no resto do mundo, que florescem e no Brasil, não? Seria Wild Again mais predominante que Storm Cat? No Brasil, sim. No resto do planeta, não. Resta tentar saber porque.

Quando defendi neste mesmo blog, Fluke como uma possibilidade, mesmo sendo ele dotado de uma estrutura genética de pouca valia para o resto do mundo,  imaginem, Wild Event-De Quest-Campero-Quiz-Tang, os preciosistas foram os primeiros a surtar. Porque? Porque ? Porque? Talvez esteja recebendo dinheiro do Grumser! E esqueceram-se do básico, a forma de correr que um elemento exala, principalmente quando vem a correr na primeira turma. esta é a única percepção que você pode ter num pais, que quase sempre seu pensamento melhor é que alguém tem que ganhar, lembro aos mais antigos, que fui um dos poucos defensores de Clackson, quando este foi levado a reprodução. E o fiz pelas pelas mesmas razões. Fluke e Clackson gostavam de correr. O mesmo posso dizer de Itajara, cuja tribo, a mais importante no inicio do século passado, já está em termos de classicismo, quase extinta. Logo, algo há de ter algum respeito a esta teoria,  que é Tesiana: o cavalo tem que gostar do que faz! Digo isto, pois não tenho bola de cristal, e muito menos possuo a capacidade de ver a alma de um cavalo.

Ao amigo Juarez, que tão delicadamente me perguntou,  - quase pisando em ovos - qual seria minha tribo favorita, respondo que posso me apaixonar por um filho de Danehill, assim como por um de Sadlers Wells, como também de um originario de um Wild Event ou de um Sayajirao. Não porque seja voluvel. Mas porque, tribos são apenas veredas. Umas sobrevivem por serem bem traçadas, outras não. O que me encuca é como estas que não colam no mundo, florescem no Brasil. E ao mesmo tempo são incapazes de perpetuarem-se...