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Cansei de ver, aqui nos Estados Unidos, se trabalhar remuneradamente. Evidentemente que o cheque daqui recompensa. O da Gávea, nem tanto. Mas, ao contrário de Cidade Jardim, pelo menos dá para receber no caixa.
Não acredito que este cheque vai fazer diferença na conta do Santa Maria de Araras, mas é na areia que se trabalham a maioria dos cavalos aqui no Brasil. Então porque a surpresa? Trabalhar sozinho ou em parelha funciona. Mas fazê-lo em uma carreira, é dez vezes melhor. E foi o que seus responsáveis fizeram. E acredito eu com grande propriedade.
Considero Daniel Boone o lider de sua geração. Arriscaria a afirmar ser o melhor cavalo em treinamento no Brasil. A mim, parece ser um corredor soberbo. Mas a primeira vez que ouvi falar dele, foi que estava quebrando os relógios no centro de treinamento. Volto a perguntar. Porque então a surpresa? Ele trabalhou, onde trabalha bem, ganhou, somou mais uma viroria a seu curriculo e acima de tudo ganhou aguerrimento. Nada vejo de errado. Ao contrário, acredito que tenha sido uma opção certa.
Tenho um certo receio dos Wild Events na milha e meio. Sei que cavalo tem mãe e que elas podem ditar a capacidade staminica de seu produto. Outrossim, Acho que são cavalos que vão muito bem aos 2,000 metros, mas o GP. São Paulo vai sair fraco e Daniel Boone pode, tranquilamente, somar a seu curriculo, mais um grupo 1. E isto, nunca prejudica. Eu particularmente teria duvidas em o obrigar a uma viagem e a uma corrida longa, mas não sou eu que decido, e como disse suas chances de ganhar são grandes, principalmente pela fragilidade da competência.
Aqui está dada a minha opinião.
