Ninguém em sã conciência pode se julgar o dono da verdade, exceptuando dona Dilma e seu Lula. Mas eu disse em sã consciência. Quando a inexistência da mesma é um fato, dá para se entender o que Lula faria ao se encontrar com Jesus Cristo. Talvez daria a ele uma esmola, se sentisse um cheirinho de voto no ar...
Acho que a duplicação em grandes éguas, é capaz de coisas tão dificies que podem parecer para alguns, verdadeiros milagres divinos. E, aqui entre nós, alguns o são...Vejam por exemplo Africa Rising, recente vencedor em Greyville, dos 1,400m do Byerley Turk Plate (Gr,3). Trata-se de um filho de Visionaire (Grand Slam) em Sucha Looka, esta uma Braashee, em mãe Northern Guest e segunda mãe Persian Wonder. Vocês já estiveram a frente de tantos nomes de pouca valia? E uma enciclopédia de fracassados. Juntos a principio poderiam sucitar, uma tragédia.
Pois bem, Africa Rising é produto de um cruzamento altamente exdruxulo, diria até que alucinógeno, mas este cruzamento é também capaz de triplicar o número de Best in Shows, em um pedigree, sendo duas destas suas correntes por intermédio de sua melhor filha, Sex Appeal. E aí fica aquela pergunta que não se deixa calar. Seria esta talvez a razão do sucesso? Ou quem sabe Visionaire, Braashee,
Northern Guest e Persian Wonder, derrepente despertaram de suas respectivas hibernações e se tornaram transmissores de classicismo?
Pois bem, dentro das poucas certezas que tenho, acredito que esta duplicação matriarcal funciona, afinal o simples fato de ser uma descendete direta de Best in Show via Sex Appeal já me atingiu frontalmente em uma filha de Monarchos, cuja fama reprodutiva nos Estados Unidos, era de um redundante fracasso.
Porque não tentamos duplicar em um pedigree, grandes nomes como Court Lady, Griffe de Paris, Donnegale e assim por diante? Lembrem que até nas composições mais estapafurdias, a coisa tem funcionado e em centros do mesmo, ou de maior nivel que o nosso.
Ai vem alguém, entendido nas artes do nada, e explica. Isto nunca acontecerá num turfe de primeiro mundo. Será? Vamos então a esta. Tenho compiladas até aqui na atual temporada, os vencedores de 406 provas de grupo. Sabem quantos vieram a ser gerados por éguas fecundadas com 20 ou mais anos de idade? Respondo, somente quatro. Mas aonde se deram estas vitórias? Na India, em Macau? Ou quem sabe na Suécia? Não, duas delas na França (Gold Luck e Graphite), uma na África do Sul (Ilitshe) e uma na Austrália (Teaspoon). Três delas em filhos e netos de Danehill, consagrados - Redoute's Choice, Snitzel e Fastnet Rock - e um pelo também consagrado Shamardal. Três destes descendentes diretos de Danehill, tem em seu pedigree, quatro linhas de Natalma, até a sexta geração. Não uma, ou duas. Eu disse quatro. Isto não faria a diferença?
Este é outro trauma que corre pelo Brasil. Reprodutoras de avançada idade, Sei que 4 em 406, é praticamente nada, mas existe sempre uma viabilidade, minima mas real, se a conjunção genética assim o consentir. Se não houver esta força genética, babau! Não digo que você deva recolher toda anciã do mercado, mas se ela existe, lhe pertence, não faça como a grande maioria, que a estas reservam os reprodutores de menor possibilidades, sem um cuidado de formar uma forte estrutura genética. De o que de melhor possa haver a seu alcance e espera que a genética fale mais forte que a idade. Afinal dizem os genéticos, que os gens não envelhecem...
Logo, em minha humilde opinião não existem milagres, existem sim mistérios que você tem que desvendar, se não houver de sua parte disponibilidades financeiras de partir para os Galileos da vida
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