No Brasil, duas categorias a de delator da lava-jato e a de agente de cavalos de corrida, são consideradas torpes. A primeira por ser um corrupto, delatando aquele que com ele exercia corrupção e a segunda, porque todo brasileiro acredita que conhece futebol, religião, politica e no caso especifico dos turfistas, cavalos de corrida e por isto não precisa de um agente. Ledo engano.
Sei que falo em causa própria, mas não conheço ninguém, que milite no turfe brasileiro, e seja como agente, proprietario ou criador, que tenha conseguido um grupo de vitorias em provas como a Breeders Cup, a Dubai Cup, o Santa Anita Handicap, o Latino Americano, o Pellegrini, o Latinoamericano, o Brasil, o São Paulo e o Derby e o Diana cariocas e que pelo menos tenha curtido uma segunda colocação em provas altamente bem dotadas, como o King George, outra Dubai Cup e o Shema Turf. Vocês conhecem?
Nos Estados Unidos, treinador que quer chegar as mais altas provas do calendario mundial, tem um agente. Não é função de Bob Baffert procurar por um Arrogate. As funções dele, são contratar um agente de sua inteira confiança, achar um proprietario que gaste a grana que ele vai custar e treinar-lo convenientemente. Daí, partir para o abraço, se torna uma tarefa repetitiva. Por isto Bob Baffert é hoje o treinador, no dirt, mais completo. Ele era no auge de sua ascenção um Wayne Lukas e hoje, bem mais maduro, pode se dar ao luxo de ser um Bobby Frankel. Logo, desculpem-me aqueles que assim não o pensam, mas a verdade nua e crua, é que Bob Baffert preenche toda a gama de pontos que um treinador precisa, para lá chegar. Sendo o lá, o topo de uma montanha. Mas quando ele abre a boca, me lembra o Pelé...
Agora, aqui entre nós, para aquele que não aspira vôos maiores, a economia se tornará a base da porcaria.
