Rápido, curto e rasteiro é como um passe, no futebol, deve ser. No turfe, as dicas de cruzamentos, deveriam seguir a mesma figuração. Não se complica no turfe, Quem assim o faz se trumbica, E existem exemplos multiplos que podem ou não comprovar uma tese. Agora sendo rdys comprovada, para o bem ou para o mal, não segui-la ou evita-la, já passa a ser um caso de demência.
Nos dias de hoje, quem ainda estiver amedontrado com a possibilidade de se criar um monstro, utilizando-se dos chamados close imbreeds, certamente estará dando uma grande vantagem, aos que deste expediente se utilizam. O exemplo de Enable é um, mas existem muitos outros.
Porque o exemplo de Enable, talvez seja um dos mais significativos? Primeiro por que ela é daqueles animais que não aparecem com muita frequência, Segundo por este modelo ter sido levado a efeito por um tradicional criador, que pode se dar ao luxo de cobrir com quem quizer. E terceiro, pois, em determinado período, muitos temeram por imbreeds em Sadlers Wells. Porque? Não sei. São aqueles mistérios inssoluveis da existência humana.
Quando você trata de um raçador, voce estará tratando de alta capacidade de transmissãp. Estamos falando de raçadores, aqueles que considero chefes de raça. Não apenas bom reprodutores. E não existe o menor resquicio de dúvida rm minha mente que Northern Dancer, Mr. Prospector, Sadlers Wells, Danzig, Danehill e A. P. Indy, são os seis mais importantes neste setor da era moderna. Com certeza Galileo o será, também. Se já não o for. O que me sugere, que são exatamente com estes que devemos "arriscar" um close imbreed.
Uma das caracteristicas que fazem estes citados serem respeitados da maneira que são, é o simples fato de quando levados a formarem imbreeds, dentro de um pedigree, a resposta tem sido tremendamente alvissareira. Desculpem aos discrentes, mas isto não é mais uma opinião. Isto é um fato. E desde de Boussac que ficou claro que sabendo-se se utilizar deste espediênte, hrandes são as chances de sucesso. Mas você tem que acertar bem no centro do alvo e detectar o raçador. Tourbillon, Hyperion St. Simon e Nearco, possivelmente foram - em minha opinião - os grandes raçadores dos dois últimos séculos, E muitos são os exemplos, de sucesso com closes imbreeds - 3x2 e 3x3 - tendo como base estes quatro raçadores.
Creio que os imbreeds, os close imbreeds e as duplicações em matriarcas, são ferramentas que deven ser exploradas. Nunca evitadas. Mas sinto no criador brasileiro muita resistência. E não venham me culpar o estado vexaminoso que se encontra nossa industria. Para mim, este seria um motivo para sermos mais criativos e menos resmungões.
Vejam por exemplo o pedigree de Coal Front, recente vencedor do Amsterdam Stakes (Gr.2) em Saratoga. Ele estrou em Keeneland, já com três anos, vencendo e se manteve invicto até aqui em três oportunidades. Logo não se trata de um potro qualquer. Seu pedigree é fortemente baseado em Seattle Slew, do qual advem três de suas linhas e seu imbreed principal, é no melhor filho deste triplice coroado, A. P. Indy e na razão - considerada por muitos malevola - 3x3. Sua mãe, a não corrida Miners Secret, era imbreed em Mr. Prospector e Seattle Slew, ambos, também na razão 3x3.
Não são todos os imbreeds que funcionam e dentro dos que funcionam, muita responsabilidade deve ser atribuida aos mensageiros. Um pedigree que tenha imbreeds, por mediocres ou maus mensageiros, dificilmente fará mal, a quem quer que seja, outrossim, seus resultados nem sempre serão aqueles almejados. Como sempre defendi aqui, sonhar é necessário, mas que os sonhos sejam viáveis. Do contrário, você irá viajar na maionese.
Infelizmente no Brasil, temos que nos assujeitar, muitas vezes, com a utilização de mensageiros mediocres, para não se dizer mortiferos. Verdadeiros eletricistas que cortam a corrente de transmissão. Todavia, as vezes o imbreed, até suplanta as adversidades e consegue fazer uma melhora na performance daquele individuo. Porém, acho que ao invez de simplesmente repeti~los, que fique na idéia, de o fazer com melhores mensageiros.
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