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quinta-feira, 2 de novembro de 2017
PAPO DE BOTEQUIM: O SABADO É UMA ILUSÃO...
Vocês já devem ter ouvido esta frase enumeras vezes ao longo de suas existências: os números não mentem. E eles realmente não mentem, outrossim, como diria o ex-presidente Itamar Franco, não faltam mentirosos para fabricar números. Porisso, você sempre deve estar atento a eles, mesmo que eles não respondam a seus ansejos iniciais.
Trazê-los para aquilo que os interessa, pode até satisfazer egos que que na verdade só querem ser satisfeitos. São egos que temem a conquista, se afeiçoam com tremenda facilidade das doações. Vivem delas. E realmente é bem mais simples receber do que construir. Uma pena, pois, na minha opinião, a maneira mais rápida de se aprender a andar de bicicleta é depois de alguns tombos, do que, propriamente, depois de meia duzia de pedaladas escoradas por um protetor.
Elaborei um raciocíno lógico entre dois cavalos que correram domingo na Gávea, na mesma distância, pista e tarde, que foram ou são a mim profissionalmente ligados. Se não o fossem, nunca o teria feito. Um três anos por seleção, outro, um quatro anos, pela seleção de sua mãe e de seu cruzamento. Os dois ganharam com a diferença de meio segundo a favor do quatro anos. Como estavam com o handicap de peso por idade, e mesmo levando-se em consideração que o três anos, perdeu um kilo pelo pouco profissionalismo do jóckey responsável, meio segundo são três corpos. Não aceitar isto, é o interesse em mudar a ordem natural das coisas.
Nelson Rodrigues uma vez escreveu: o sábado é uma ilusão. Pois Renato Gameiro escreve agora: o handicap de peso por idade é outra. Ele foi criado, na doce ilusão que os dois competidores terminassem empatados ou se em pareos distintos disputados em mesmas condições de estado de pista, distância e tarde, cruzassem o disco com o mesmo tempo. Logo três ou dois quilos em questão, de vantagem não inviabilizaram que trinta segundos os separaram. Não quero dizer com isto que se corressem peso a peso a diferença de tempos seria ainda maior. No raciocinio dos handicapeus, com certeza seria. Na minha maneira de ver, não. Uma coisa é ter o Frankel respirando no seu cangote. outro, o Zé da esquina.
Falar em pace, é coisa estranha ao raciocinio. Mas imaginemos que seja. O três anos correu em último para um trem moroso, o que realmente enobrece sua vitória. Porém, o quatro anos foi para frente e a manteve até o metro derradeiro, o que também enobrece sua vitória. Quem venceu melhor? Evidentemente que o quatro anos, mas num momento que o três anos tem muito a evoluir, na distância, já que esta foi a sua primeira carreira em 2,000 metros e na idade, já que se não me engano, esta foi apenas sua terceira tentativa oficial.
Qual dos dois terá um futuro mais promissor? Não sei, mas se tivesse que arriscar diria que o três anos. Afinal você tem sempre que imaginar que está subindo a escada e não estacionado em algum degrau. Isto se chama raciocinio lógico, mas da mesma forma que você irá cair da bicicleta, mais de uma vez, antes de domina-la por inteiro, não vai ser ajudado em suas pedaladas, que aprenderá mais rápido. Porém, quem vive da doação alheia tem o direito de assim o pensar.