Entre seus vencedores, impressiona-me a participação reprodutiva de cavalos como os espetaculares Kris, Kingmambo, Giants Causeway, Shadarmahal, Frankel e os medianos Posse, Grand Lodge, Azamour, e Dawn Approach.
Na India, Excellent Art - que para lá se transfeiu em 2013 de forma definitiva em 2013 - desponta, tendo que enfrentar dois consagrados sementais como Multidimensional e Burden of Proof e tem dando amostas, mais do que evidentes, que irá dominar a situação. Trata-se de um filho de Pivotal, que por sua vez, tem provado ser um grande avô materno e agora desponta como um potencial sire of sires, além do grande reprodutor que para mim foi. Pivotal é um exemplo da maleabilidade que vive o turfe moderno. Um sprinter-flyer, capaz de produzir, qualquer tipo de cavalo. Do sprinter ao clássico.
Creio que Kingman e Galileo Gold que vem por ai, tem tudo para se transformarem em reprodutores de exceção.
O que faz uma prova ter esta capacidade, verdadeiramente não sei. Sei apenas que o Derby de epson, em seus idos tempos tinha esta capacidade, num turfe mais voltado as distâncias clássicas. Era uma verdadeira Sothebys. Hoje as meias distância e as milhas principais imperam na estrutura de um turfe que exige mais ressarcimento do que propriamente glórias e talvez por isto a importância do St. James Palace Stakes seja grande. Vivemos a era das newman Marcus. Há quem diga que a prova de Royal Ascot é maior que o Two Thousand Guineas e o Sussex Stakes, na feitura de futuros reprodutores. Eu creio que os que assim pensam, não estão tomados pelo exagêro.
A grande lição a ser tomada como importante, é que o turfe se adequa as necessidades vividas pelo mercado. Que como mercado, tem a semelhança a um camaleão. Toma a forma mais adequada para o momento. Na verdade, gira em torno da vontade popular e principalmente do anseio da grande maioria.