Existem criadores, no mundo inteiro, que gostam de se utilizar do Kit Desgraça. Outrossim, no Brasil, esta prática é mais frequente. Não sei se por desconhecimento, ou pelo inedetismo da questão. Afinal, nós brasileiros sempre gostamos de ser diferentes. Já elegemos paa altos cargos de nossa hierarquia politica, rinocerontes, macacos, palhaços, jogadores de futebol, torneiros mecânicos e até postes. Todos portadoes de kits desgraça de altíssima relevância. Acho que já é tempo de ter aprendido a lição. Afinal, se analisarmos os mais importantes cavalos da modernidade, iremos convir, que eles não eram portadores do Kit Desgraça.
QUEM, NA OPINIÃO DE VOCÊS
FORAM OS CINCO MAIOES CAVALOS
DESTES ÚLTIMOS TEMPOS?
Não sei qual a opinião de vocês, mas para mim, foram Much Better, Einstein, Itajara, Pico Central e Bal Bali. Nenhum deles possuia um pedigree régio. Talvez uma exceção possa ser a feita ao invicto Itajara e a Einstein, que tinha nome de gênio e como cavalo ea um gênio. Mas, com certeza, nenhum trazia consigo um Kit Desgraça, embora muitos possam reprovar o pedigree de Much Better
Porque estou tocando neste assunto? Pois, foi-me perguntado, durante um leilão, qual a validade do pedigree, se na opinião, daquele que me interpelava, - em um estágio etilico já avançado - se no final iamos mesmo aos leilões e selecionavamos os animais por fisico? Respondi ao dileto asno, que quando compro seis animais para um mesmo cliente, posso, arriscar a comprar um que tenha um pedigree que realmente não me agrade. E que no caso de Much Better, ele era neto de uma égua muito boa chamado Pintora, de uma linhagem de uma espetacular égua chamada Jacutinga, e de uma linha baixa que muito admito, a 13-c. E que embora não nutrice por Baynoun um respeito maior, achava que não seria - como não o foi - um negado. Um cavalo que gerou a dez individuais ganhadores de grupo, sendo três do naipe de Much Better, Sandpit e Funtastic, não deve ser considerado um negado.
Senhores, cada um tem o direito de selecionar para si o que quizer. Todos menos os profissionais, que como eu, selecionamos pata outros. Brincar com o dinheio alheio, acreditando apenas em fisico, me parece um ato de irresponsabilidade. Esta é a defesa que faço, em considerar a genética como um indice de suma importância no selecionamento.