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segunda-feira, 18 de junho de 2018

PAPO DE BOTEQUIM: LAURENT É ENCRENCA

Perguntaram-me sábado, no hipódomo da Gávea, o que mais me impressionara no fim de semana da grande festa do turfe brasileiro. E eu respondi, que bastante coisas, mas o publico jovem presente e um potro chamado Laurent, foram aqueles fatos, que me deixaram a mais viva boa impressão.

Já disse que nosso turfe está um pouco grisalho, e precisa urgentemente de uma injeção de vigor que normalmente são os jovens trazem com mais intensidade. Houve, acredito eu, uma preocupação da atual diretoria e da PMU, em atrair este publico. E da forma que seja por eles desenvolvida, atingiram seus objetivos. Esqueçam movimento de apostas. O que vale neste caso é a exposição. Espero que repitam com maior assiduidade, pois, água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Digo que dos 300 jovens que possam ter comparecido se meia dúzia volta, é o inicio de algo. Algo que poderá se tornar poderoso com o passar dos anos. E ai assim, o movimento de apostas terá um reforço. Tudo a seu tempo,

A pista não ajudou, e São Pedro não foi camarada como não o está sendo nestes ultimos anos. E creio que isto tem alterado, de alguma forma, o resultado das carreiras. Principalmente nestas quatro últimas disputas. Não que seus vencedores, para este período, não demonstraram valor. Longe disto. Todavia, há de se convir, que dentre os quatro últimos vencedores do GP. Brasil, não estavam nos prognósticos da maioria que apostava. Já disse isto, e se torna inutil repetir. Portanto en passant... Um potro, mesmo em pista anormal, deu uma apresentação que a meu ver foi a mais significativa de todas. Seu nome Laurent.

De criação e popriedade do Haras Figueira do Lago, Laurent, é produto de um cruzamento inteligente e que tenho certeza absoluta, que não foi nem produto da sorte quanto mais da obra e do do acaso do Espirito Santo. Dona Barbara Magalhães, uma estudiosa de pedigrees, urdiu uma combinação, que ouso afirmar foi de uma clarividência e felicidade, pouco notada na maioria dos cruzamentos efetuados por nossos criadores. Ela não ousou. Simplesmente quantificou. A estas combinações, otulo de engenharia genºetica. Quando se encaixa, a coisa se torna uma encrenca!

Pois é, da união de dois elementos transmissores de alta classe no terreno do dirt, Discreet Cat e A. P. Indy, surge um elemento que arrisco a afirmar que dificilmente perderá na pista de areia. Anotem e podem me cobrar. E arrisco mais. Não apenas em pistas brasileiras, mas também, em uruguaias e argentinas para começar a se discutir o assunto. Sei que a adaptação da areia para o dirt, - coisas completamente distintas, piso este que mais se assemelha as pistas de Maronas e Palermo - não é tão simples, como muitos possam pensar. Há uma grande diferença. Se duvidam, me digam qual o grande coredor de areia que se estabilizou como craque no dirt norte-americano? Mas grandes cavalos, como Laurent parece ser, poderão fazer a mudança e aumentar ainda seu potencial de carreira, afinal como dissemos, Discreet Cat e A. P. Indy foram champions no dirt. 

Reparem na sutileza deste cruzameto, que alºem de ter as figuras principais de Discreet Cat e A. P. Indy, igualmente consegue duplicar dois importantes chefes de raça, que se sairam extremamente bem também no dirt, Secretariat e Buckpasser, e uma das mais importantes matriarcas do élèvage Phipps, Glamour, talvez a mais instigante descendente da mais famosa égua do tufe norte-americano, La Troienne. Do qual Laurent tem sete ramificações. Eu não disse duas ou três. Eu disse sete!



Abro um parênteses. Giulia, outra descendente de A. P. Indy, que adquiti em Keeneland, mas petencente ao H e R é imbreed em Secretariat, Mr. Prospector e Seattle Slew, e em outra descendente de La Troienne,  - do qual trazia cinco vertentes - Busanda. Quero apenas lembrar que anos atrás, Giulia se adaptou e arrasou em Maronas. Hoje está cheia de American Pharoah a caminho do Japão. Creio que Laurent, fará o mesmo, pois, não vejo nela uma campanha meramente nacional. Fecho parênteses.

As coisas quando bem feitas, não determinam resultados por acaso. Elas percentualmente irão funcionar, quando forem solicitadas e repetidas se por ventura houverem oportunidades. Infelizmente Discreet Cat era um garanhão de shuttle, que deveria ter voltado e não o fez. Paciência.

Quando em Keeneland selecionei Ella Bird, a mãe de Laurent, o fiz por vários motivos. Outrossim, os dois principais foram evidentemente ser ela uma filha de A. P. Indy e neta de uma das melhores éguas que vi correr, a irlandesa Kooyonga. Égua capaz de bater os machos em provas de graduações elevadas.

Alguns tem o direito de achar que eu possa estar exagerando com um potro que apenas venceu uma carreira mais conceituada, mas não ainda um prova de grupo. Aceitarei a critica, embora existam em meu dicionário formas de vencer e VENCER. Na minha defesa, disse isto de Frankel, Zarkava, Sea the Stars e tantos outros, antes mesmo de galgarem as provas de grupo que arrebataram a seguir, com extrema frequencia, e em nenhum deles errei. E sabem porque? Porque cavalos como Laurent exalam um perfume distinto. Uma fragrância que Yves, saberia como ninguém desenvolve-la.

E ai entra aquele velho problema: o que fazer com um cavalo de areia em um turfe 99% virado para a grama?