Quem achar que o estado da pista não afeta a peformance de um cavalo de cpida em plena ação, poderá sofrer bastante no futuro, principalmente em um turfe onde as pisttas secas já não são muito santas, que dirá se afetadas pela chuvas. A começar que elas não foram construidas sobre um solo natural e para a falar a verdade não acredito sequer que se tenha gasto muito para prove-las de um sistema de drenagem, pelo menos eficaz.
Assisti há muitos GP. Brasil em Agosto. Em uns deu pesada, mas em sua grande maioria, vieram a ser disputados em pista normal. Depois que esta importante prova foi trazida para Junho, entramos num ciclo de pistas pesadas que de alguma forma, alteraram o curso natural das coisas. O que fizeam de realmente significatico depois de ter ganho Brasil, cavalos como Barolo, My Cherie Amour e Voador Magee? Deixaram eles na pista a classe demonstrada quando de suas vitórias, naquela que é considerada a mais importante prova de nosso calendário?
Tenho o direito de suspeitar de pistas anormais. Trazem grandes pules, o que objetiva a se pensar que aqueles que ganharam, não eram tidos pelo publico como confiáveis. Mas com o estado em que se encontra a pista, quando assoladas pelas intempéries, gatos pretos e brancos encobertos pela lama, parecem iguais.
Não creio que seja desmerecimento algum ganhar na pesada, mas o que vi neste fim de semana, era a pista de fora dando uma boa vantagem a quem dela se utilizasse. Quero deixar claro que nunca há desmérito em ganhar. Você pode até não brilhar, mas só o fato de ter ganho, demonstra sua superioridade naquele momento sobre aqueles que ali estiveram. E ademais o craque que é realmente craque, a primeira vista enfrenta qualquer privação. Todavia, onde há fumaça, há fogo, e os últimos vencedores do Grande Prêmio Brasil, tem deixado a desejar no tocante ao que seria ou é, a sequência de suas campanhas.
Eu tenho por mim, que quem gosta de lama é porco. E desacredito em pistas anomais, onde elas estejam. Respeito o ganhador de Deauville, mas aquele que só ali ganhou e assim mesmo em dias de pista pesada, não os vi brilhar em lugar algum depois. Tanto na pista quanto no breeding-shed. Mesmo o Arco, um prova que tem 70% de suas disputas corridas em pista anormal, quando isto acontece tem suas marcas tremendamente alteradas, umas até em até 12 segundos. Amigos, 12 segundos são quase dois corpos. Há quem diga que é outra carreira.
Domingo conceituei a pista como praticável. Porém, longe de poder ser considerada ideal. E as pules me pareceram avantajadas, mesmo tendo-se em considealção, que não havia um Justify.
Nõ tenho ainda um conceito definitivo sobre as provas em questão. Apenas ficou mais uma vez claro - pelo menos para mim - a supremacia do Araras em se tratando de provas destinadas a fêmeas. Nas de graduação máxima brilham as suas reservadas. Nas de menor graduação, até as que vende. E não sei se a pista estivesse mais seca, se eles não emplacaiam até o Grande Prêmio Brasil. Pelo que sei, ano próximo será o grande ano de se adquirir potrancas deste estabelecimento de cria, já que o número seu de machos registrados é pequeno. E para fazer uma noite de leilões, vão ter que preenche-las com fêmeas.
Mas voltando ao assunto, Quarteto de Cordas bateu a um cavalo que tenho em bom conceito, Arrocha. Logo, com pista anormal ou não foi superior ao mesmo. Outrossim, posso garanti a vocês que se trata de um haras que está seguindo na direção certa. Vejam os resultados de sua geração, nas primeiras provas do turfe paulista. Acompanhem como seus lotes sçao requisitados nas vendas. Visitem em São José dos Pinhais o haras em que criam. Senhores Deus não ungiu seus proprietarios. Coisas não acontecem por acaso. Uma vez na vida o inesperado acontece, duas vezes talvez, mas três...
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