Sempre é bom dialogar. Voce não apenas solidifica seus conceitos como também recebe uma opinião de outra pessoa que as vezes analisa a mesma questão, mas de outro prisma. Como em diversas vezes escrevi, no turfe não existe o certo ou errado. Existe sim, o mais provavel e o improvavel. Não passa de uma mercado de probabilidades.
Deixei claro que desde que o GP. Brasil foi adiantado da primeira semana de Agosto para a segunda de Junho, que tivemos disputas na pista de grama pesada. E os quatro resultados obtidos refletem que os ganhadores não eram os mais considerados pelo publico apostador. Isto de maneira nenhuma quer dizer que fracos elementos venceram. Isto quer dizer, que os mais provaveis fracassaram. Seria devido a pista? Provavelmente, mas não há certeza alguma nisto. Apenas uma coincidência que já está se tornando constante.
Há quem possa pensar que quato disputas seja um universo de pesquisa pequeno, mas 100% para mim, é um horizonte que não deixa a menor sombra de dúvida. De alguma forma, o que o publico apostador considera como provável, não está se cristalizando em verdade.
O que pode se ter certeza, é que nenhum dos três, dos anos anteriores se firmou como corredor de primeira linha, depois de suas respectivas vitórias. E três em três, me consta que seja 100%. E eu não discuto, em se tratando de 100%. Aceito o fato. Espero que Quarteto de Cordas prove que foi apenas uma coincidência, os três anos anteriores.
Independentemente de onde tenha sido levada a efeito a disputa, Gávea ou Cidade Jardim, e da forma que a pista se encontrava, poucos foram os vencedores dos Grande Prêmios Brasil e São Paulo que prevaleceram como bons elementos no breeding-shed. Penso que Clackson e Zenabre tenham sido os que melhor se deram na reprodução. Outrossim se nos atermos ao fato que Redattore, Romarim, Fluke e Hard Buck, estão entre os melhores reprodutores de origem nacional em nosso turfe, chegaremos a conclusão que não são bem as duas maiores provas do turfe brasileiro que garantem a qualidade de um elemento, no futuro, em um breeding-shad. E sim, aqueles que foram igualmente grandes no Brasil, mas que tiveram decisiva campanha na mais alta esfera clássica do hemisfério norte.
Seria esta uma regra? Não chegaria a tanto, mas diria ser a melhor opção. O grande veterinário Alceu de Ataide, tem uma teoria que a medicação em muito prejudicou o perfil genético de nossa criação, pois a forte ajuda quimica, principalmente imprimida entre as mais importantes coudelarias, disvirtuou, aquilo que poderiam ser os resultados naturais, em nossas duas mais importantes corridas do calendário. De uns tempos para cá, com o desenvolvimento das tecnicas de se detectar doppings, apenas o estado da pista pode ser considerado um fator de desbalanceamento.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!