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No reino do PT, onde a corrupção foi institucionalizada de forma oficial, ficou claro que o lema básico era aquele velho jargão que uma mão lava a outra. Afinal para eles, Deus havia morrido e tudo era permitido. Mas a história, já provou que isto na grande maioria das vezes, não dá certo. Desde os tempos da Judea. Vejam por exemplo este caso: Pilatos lavou suas mãos, mas creio que no momento errado. Devia ter pensado um pouco mais antes de perguntar a plebe ignara, quem deveria ser crucificado. Evidente que em se tratando de despreparados, a opção sempre tenderá a recaír em Barrabás. Como hoje recai em Lula. E um dia recaiu em Hitler, Mussoline, Lenin, Mao Tse Tung, Chaves, Peron e outros meninos travessos, cujas travessuras levaram o mundo a trilha caminhos obscuros.
Felizmente no turfe, Deus ainda existe e em sua grande maioria, quando uma mão lava a outra, coisas boas tendem a acontecer, principalmente em se tratando de pedigrees. Explico no decorrer deste.
Quero novamente deixar claro que nunca garanti que Justify seria triplice coroado. Apenas alertei, depois do desfecho do Santa Anita Derby, que haveria uma grande possibilidade dele o ser. E simplesmente optei por colocar minhas fichas nele. Como poderia ter colocado - como muitos o fizeram - em qualquer um outro que houvesse se classificado a disputar o Kentucky Derby. Quiz o destino que todos seus adversários acreditassem e comungassem de um senso comum, que Deus havia morrido, e tudo seria permitido. Até derrotar o filho de Scat Daddy,
Doce ilusão, Mesmo na adversidade de não ter corrido aos dois anos e assim ver comprimida sua campanha, o que o obrigou a disputar seis carreias num curto período de dezeseis semanas, sendo as quatro últimas de graduação máxima, ele provou sua superioidade. Mas como disse Deus existe, e em 99% dos casos, a supeioridade prevalece à adversidade, temos um novo triplice coroado. E ponto!
Deus não morreu, e Justify não perdeu.
Tomou a ponta e assumindo aquele galope que tanto me impressionou na disputa do Santa Anita Derby, ganhou de ponta a ponta, mesmo não demonstrando o brilhantimo de atuações anteriores, mas provando para aqueles que ainda tinham dúvidas, ser dentro de sua geração, o inconteste lider.
Se eu senti naquele momento um triplice cooado no ar, antes mesmo dele estar inscito no Kentucky Derby, não acredito que tenha havido genialidade alguma no fato, de minha parte. Apenas o senso de observação que a experiência o ensina, lidar e um certa coragem de dizer aquilo que se pensa.
E varias, são as razões - acredito eu - que fazem um elemento diferenciar-se dos demais. Enunciao-as.
Justify tem um pedigree sem eletricistas e muito bem moldado, principalmente no concernente a aquilo que chamo de uma estrutura genética. Ele é imbreed em Mr. Prospector na razão 5x3x5 e num dos talvez melhores filhos de Northern Dancer, o triplice coroado Nijinsky. este na razão 4x5. Possui também uma duplicação na matriarca Narrate 5x5 e justamente em seus dois mais importantes descendentes, Johannesburg e Pulpit. Para quem possa não saber, Narrate é uma das éguas base do élèvage Claiborne, com boa participação na esfera clássica e bisneta de uma das mais importantes importações de "Bull" Hancock, feita no inicio dos anos 50, Knight's Daughter, esta uma filha da segunda colocada nos 1,000 Guineas, e terceira no Oaks, Feola, égua base do turfe europeu.
Knights Daughter é a mãe de Monarchy, que além de Round Table, produziu a State, mãe de Narrate. Logo, a duplicação de Monarchy, substitui uma pretensa falta de robustez clássica que possa se aludida a linha materna de Justify. Embora sua avó magical Ilusion tenha sido terceira no Coaching Club American Oaks (Gr.1) e sua bisavõ Vodoo Lilly, foi ganhadora do Columbia stakes (Gr,2). O que pode ser visto por muitos, e me incluo neles, aquela históia de uma mão lava a outra de resultado positivo.
Fisico não falta a Justify e aptidão menos ainda. Então o que faltaia a aqueles que duvidavam que ele pidesse ganhar a triplice coroa? Experiência de visualizar coisas claras que podem vir a ocorre com o desenrrolar dos fatos.
