Estamos caindo no engodo de sempre: o de querer justificar o injustificavel. Um ato bem tipico brasileiro. Voltamos a viver a sindrome de 1966, onde o grande sem tanta habilidade tem mais respeito que o pequeno habilidoso. O futebol força mais efetivo que futebol arte.
Desculpem o meu inglês, mas isto é Bull Shit! E em 1970 demos a resposta, mas jogando bola, não conversa fora, caindo em campo ou usando penteados exóticos.
Não é o tamanho que referenda a qualidade. O Messi se tivesse 4 metros de altura, não faria este time da Argentina, ganhar nem um campeonato regional. E nós não perdemos para a Belgica, porque o Gabriel Jesus, o Felipe, o Neymar e o William eram pequenos. Na verdade o Gabriel Jesus não conseguiu fazer aquilo que um número 9 é obrigado a fazer: goals. Isto não os lembra Fred a quatro anos atrás? O Neymar preferiu encenar do que jogar e iniciou esta Copa mais preocupado com seu corte de cabelos, e com a sua situação midiática com 12 produtos que vendia na televisão, do que propriamente jogar bola. E qualquer um preferiria, pelo momento em que viviam, o Douglas Costa ao William, e o Firmino ao Jesus. Todos menos o Tite.
Tite teve sua culpa, mas é a melhor solução que temos para o momento. Pecou por teimosia. Quiz fazer seus sistema funcionar em que peze que algumas de suas peças não estivessem ajustadas ao sistema. Não tinhamos um plano B, diferente do A. O plano B, era o mesmo do A, com jogadores diferentes, mas de mesmas caracteristicas.
Já disse e repito: Para que levar jogadores lesionados e parados por longo período, devido as estas lesões? Manter esta mesma carga de treinamento, que provou ser pesada para o Danilo, para o Fred, para o Macelo e sei lá quem mais, teria sido a mais adequada?
Infelizmente no turfe brasileiro, temos também esta teoria do grande e pesado, ser melhor que o pequeno e leve. E esta preocupação tem alguma base técnica? Qual seria o peso ideal de uma égua? Desculpem para mim, é outra Bull Shit!
Olhem as ganhadoras do Roberto e Nelson Seabra e do Diana, as duas provas mais sonhadas de nosso turfe para fêmeas, nesta década:
Hunka Hunka (2011) - 416
No Regrets (2017) - 433
La Defense (2012) - 434
Cuiser Line (2015) - 440
Sutil (2013) - 444
Fanciful (2018) - 446
Ekans (2017) - 448
Colorado Girl (2015) - 450
Greenzapper (2016) - 466
Estrela Monarchos (2013) - 468
Daffy Girl (2016) - 490
Old Tune (2012) - 494
Brilhantissima (2014) - 503
Fonte Azul (2014) - 506
Não seria o intervalo de 433 quilos a 468 quilos, onde o maior percentual de acerto funcionou? Não lhe pareceria lógico um percentual de quase 65%, ser significativo para você? Acima dos sonhado pelos investidores e enfatizados pelos leiloeiros, 500 quilos, na sua opinião nem atingir um percentual de acerto de 1,5%, ser uma situação vexaminosa? Você teria como basear o maior volume como um item de importância em sua seleção?
Se partimos para uma analise de machos tendo como base os ganhadores desta década do GP. Brasil e do Cruzeio do Sul, constataremos que apenas Olumpic Hanoi e Aerosol, pesaram mais de 500 quilos. Não seria o intervalo de 440 quilos a 487 quilos, onde o maior percentual de acerto funcionou, a base técnica que deveria ser levada em conta? Eles representam quase 87%. Para mim, um tremendo de um percentual.
Peso e tamanho não ganham corrida. Habilidade e velocidade sim! Todo desenho de cavalo tem seu equilibrio na distribuição de força e centros de gravidade. Resta a voce, saber o que funcionará ou não. Much Better era grande, Hard Buck nem tanto, mas ambos preenchiam os requesitos necessarias para poder ser possiveis cavalos de primeiro nivel, como o foram.
Justificar o injustificavel é um ato bem brasileiro. Roubou mas fez, um mal necessário, o pai dos pobres, quem não o fez que atire a pimeira pedra, nunca na história deste pais, são algumas destas falácias. Como a força no futebol em detrimento da habilidade. Desculpem aos que assim não pensam, mas no meu time eu peferiiia o Messi ao Kane.
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