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quarta-feira, 18 de julho de 2018

PAPO DE BOTEQUIM: UMA VEREDA POSSIVEL

Perguntaram-me quando o Brasil perdeu esta Copa e embora não possa exatamente precisar quando foi o ponto exato, tenho convicção que começou a perder quando não achou seu ritimista. Diego caiu de produção e o menino de Ouro do Grêmio, Arthur,  hoje no Barcelona, se machucou na hora errada, Voltou encima da  hora e não convenceu.

Mas de uma coisa o Tite estava certo: era necessário um ritmista. Hazard, Modric, Griezmann para mim de longe os três melhores jogadores desta Copa, foram os ritmistas de Bélgica, Croácia e França, coincidentemente as três melhores seleções, colocadas no certame. Em contra partida, pouco pode ser dito a favor de Paulinho e quando Renato Augusto entrou, o encanto apareceu, mas não havia mais tempo. A vaca já estava atolada no brejo enquanto o Neymar, se mantinha rolando pelo chão.

Apenas a titulo de ilustração, o Real Madrid, considerado por grande parte da imprensa especializada como o maior time do universo, não tem apenas um, mas dois ritmistas, Kroos e Modric, e contavam ainda com a ajuda ainda de um cara chamado Casemiro, cuja falta, talvez tenha sido uma das razões da derrota do Brasil, contra a Bélgica. Mas isto são apenas detalhes... para alguns...

Com uma falta que não existiu e um penalty duvidoso foi selada a sorte de mais de uma Copa, coincidentemente favorecendo ao pais de mais tradição. Dai para a goleada foi apenas um passo. Outra realidade dificil de ser contrariada, principalmente numa partida final reunindo um já campeão e uma nação que brilhou por alguns minutos com heroísmo. Este filme, já havia passado com a Holanda, anos atrás.

Volto a repetir, o que escrevo semanalmente por aqui. Tudo tem uma razão de ser. Tite descobriu, mas não achou. Paciência. Na criação brasileira, temos que procurar muito, pois, está cada dia mais dificil achar um reprodutor que possa potencializar a classe em cruzamento com as éguas nacionais que temos em nosso plantel. Tenho uma maneira de ver as coisas. Da mesma forma que para se ter um filho com olhos amendoados, um asiático tem que participar do acasalamento entre humanos, em um cruzamento de atletas equinos, pelo menos um tem que ter mostrado real classe em pista e creio que na grande maioria das vezes, este alguém deva ser o reprodutor.

Defendo o grande corredor nacional, mesmo sabedor que esta envolto em uma genética inferior, porque o que vem adentrando por aqui, me parece - com raras exceções - por demais perigoso de se confiar. Vejam o caso de Wild Event e Agnes Gold. Dois elementos acima da média nas pistas de seus paises de origem. E aqui  felizmente confirmaram o que deles era esperado. Mas o matungo cheiroso, o cardiaco que não correu mas era craque pela manhã, o craque que seria se não batesse com a cabeça no partidor, ou o realmente craque já fracassado no breeding-shed do primeiro mundo, estão ainda devendo.  E eu penso que deverão nos dever, para todo o sempre...

Temos que achar por intermédio dos cruzamentos, uma forma de potencializar a classe em nossa produção, de forma a podermos estabelecer um nivel de competitividade internacional. Que ainda temos, todavia, em número reduzido, e cada dia menor.

Existe um fator que sempre defendo: a adequabilidade ao meio ambiente. Um fato que os Buckpassers provaram na América do Sul. com Logical e Egg Toss na Argentina, Settlement Day no Chile, Spend a Dolar no Peru e Spend a Buck no Brasil. Não se tratam de opiniões. São fatos fácilmente retratados,

Spend a Buck, produziu a três elementos capazes de ganhar provas de graduação máxima nos Estados Unidos, nascidos no Brasil: Einstein, Pico Central e Hard Buck. Vocês acreditam que isto aconteceu por acaso? Hoje, está claro que os Icecapades, amam o Brasil. Ski Champ, Bright Again, Wild Event, Christines Outlaw, não seriam provas vivas do que acabamos de afirmar? Eu penso que sim.  Logo, me parece óbvio, que o aproveitamento de algo tão superior como se mostrou em pista de Universal Law, é algo factivel de se demostrar uma realidade. Um Christines Outlaw numa égua reconhecida por gerar alta qualidade em pista, mesmo com reprodutor altamente nulo, como foi um de seus casos.

Sadlers Wells me parece outro que funcionou bem no hemisféio sul. Fort Wood na África do Sul, Dushyantor no Chile, Youmazan no Peru e no Brasil, Crimson Tide e Roderic O'Connor. Porque não se utilizar um filho do excepcional em pista Refuse to Bend (Sadlers Wells), que apresentou um dos maiores indices de aproveitamento clássico entre os elementos aqui trazidos em sistema de shuttle? Momento de Alegria, me parece outra solução viável. Poucos corredores demonstraram para mim, tanta vontade de vencer aliada a uma velocidade estupefante.

Vejo ai duas excelentes soluções em Bagé. Podem não ser de seu agrado, mas certamente tem os ingredientes para se tornarem algo de excepcional. Mais que um cardiaco ou um cabeceador de starting-gates, não acham?