E, para alegria de muito e tristeza de poucos, o Bolsonaro vem ai.
Mudanças são o que todos querem, menos os retrógrados petistas que viviam das mamatas e da corrupção. Dinheiro na cueca, malas de dinheiro, apartamentos alugados para armazenar dinheiro sujo, sítios e triplex sem donos aparentes, o crime organizado correndo solto, recorde de desempregados, recorde de mortes por violência, vento sendo encanado, dentifrício trazido de volta ao tubo, um toma lá da cá de um congresso corrupto, a Petrobras jorrando propinas a torto e a direita, um STF dando indultos a criminosos de colarinho branco,. enfim, esperamos que este tempo tenha passado. Para isto o povo foi as ruas e um bebado ladrão, foi posto atrás das grades.
Chegou a hora de fazermos o mesmo com nosso turfe. Primeiro acabando com a inadimplência, nas compras e nos pagamentos de tratos, dentro e fora dos hipódromos. Segundo tentando minimizar ao máximo as taxas de importação e exportação. Terceiro criando uma ordem na comercialização de potros em uma ou duas datas no máximo, com uma queda substancial em custos. Quarto acertando as exigências veterinárias exigidas por Europa e Estados Unidos. Quinto criando um programa para atrair novos turistas por intermédio das diversas midias. E que cada um ponha a cabeça a pensar e adicione mais necessidades como estas acima expostas.
Resumindo, algo tem que ser feito. Vejo haras como o Figueira do Lago com um número bastante importante de corredores na Gávea, com a insana tentativa - de mesmo com uma inferioridade numérica - de fazer frente a hegemonia do Santa Maria de Araras, cuja contribuição para com nosso turfe é também de grande valia. O Santa Rita da Serra, o Anderson, o Doce Vale, o Nacional, o São José da Serra, o do Morro, o Regina, o Mondesir, o Fronteira, os que criam no Bagé do Sul e Niju, o H e R e tantos outros, que poderiam ser aqui citados, são a razão hoje da manutenção de um nível competitivo no hipódromo da Gávea. Mas até quando eles se virão obrigados a arcar com todo este peso?
E alguns, dos citados são patrocinadores de nosso blog, do Jornal do turfe e do Raia Leve. São uns abnegados. Conseguem manter alguma dignidade pelo menos no hipódromo da Gávea,
Em São Paulo. outros também o fazem ou o fizeram - em menor escala - pois, os problemas por que passa aquele hipódromo, fizeram muita gente migrar, tanto para a Gávea, como para Palermo e Maronas. Quem perdeu com isto? Não só Cidade Jardim, como o turfe brasileiro como um todo. Um vitória eloquente em terras argentinas abre portas no mercado norte-americano. Em Maronas? Tenho lá minha desconfiança, pois, depois de Invasor, pouco ou nada pode de alguma forma, elevar o turfe uruguaio a um patamar mais alto.
Maronas, para ganhar dinheiro e ter seu custo sobre controle me parece uma solução altamente viável. Mas para projetar nossa. criação a nível internacional, acho que a Argentina seria a única a prover no mínimo um status igual do que a Gávea ou mesmo Cidade Jardim.
Estamos em crise e o pior é que tem muita gente que apenas pensa ser Cidade Jardim que tem problemas. O esforço de Tarumã e Cristal para se soerguer é grande. E a da Gávea se manter, insólita. Logo, a crise tomopus o todo de nossa atividade, apenas com escalas diferentes de insolubilidades.
Falo, falo e não tenho soluções. Tenho idéias, e a meu favor proclamo que nunca me candidatei a absolutamente nada e nem fui convidado a exercer nenhum cargo. Portanto, não sou a pessoa obrigada a tentar resolver os problemas. Como critico, apresentou op que me aflige e como disse idéias que podem dar um rumo as nossas necessidades. Serve de alguma coisa? Talvez sim, talvez não. Mas pior do que criticar e não apresentar projetos, é achar que tudo está as mil maravilhas e nada deve ser feito para melhorar.