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Existem dois métodos de se criar no Brasil: comi um garanhão próprio ou se utilizando de vários garanhões. Tesio se utilizava de vários e creio que nunca se arrependeu de seu método. Boussac usava seus próprios. O problema é que no Brasil, durante muitos anos agimos com aquela febre que o garanhão era o rei do pedaço. Na verdade poucos são. Ghadeer e Clackson no Brasil o eram. Pata mim, dominavam as éguas e se aproveitavam do que cada uma delas tinha de melhor Wild Event tem toda pinta que poderá ser . Ai entravamos naquele processo do pastor chefe cobrindo todas as suas ovelhas. O tempo provou, que mesmo com a disparidade entre os haras considerados grandes da segunda metade do século passado e os demais, os grandes pastores nunca atingiram as marcas de Ghadeer e Clackson. Evidente que cobriam um número menor de éguas e por questões de distâncias, estavam restritos a um universo menor de possibilidades.
O processo mais inteligente, em. minha opinião, é o de se manter um pastor chefe, e depois adquirir éguas que em sua opinião iriam bem com ele. O problema é que reprodutores tem como todos nós, data de vencimento. Ai o que fazer? Vender as éguas, adquirir um novo reprodutor e depois selecionear outro grupo de éguas? Utilizar-se de um. filho do mesmo ou alguém com similaridades? É um processo de transição complicado. O Santa Maria de Araras, para se falar de um haras ainda em funcionamento, tem sempre quatro garanhões, para servir seu plantel. E sempre, pelo menos um sobressai, se ajudado pelo excelente plantel de éguas ou não, já datis outro ponto s discutir-se
Na utilização de varias reprodutores, o método passar a ser do mérito do cruzamento. Quem tiver a capacidade de entender o que aquele cavalo, ou aquela égua precisa, levará uma vantagem imensa. Vejo alguns haras que tiveram a coragem de mudar sua forma de conduta do pastor chefe para a utilização de vários reprodutores se dando melhor Certamente é um processo mais oneroso, mas por sua vez, de uma racionalidade mais evidente.
