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sexta-feira, 11 de janeiro de 2019
PUBLICADO EM ABRIL DE 2009
Mesmo entre as grandes linhas maternas sempre existirão aquelas que lhe agradam mais. É como carro: uns preferem a Ferrari, outros a Porche e existem até aqueles que optam pela Lamborghini. Por isto minha vó Adelina sempre dizia, "gosto não se discute".
Entre os oito segmentos clássicos maternos que mais admiro exite sempre aquele que é um xodó. A 13-c o é para mim. Gosto que me enrosco com a sua descendência. Porque? Porque muitas vezes ela desafia a razão. Porque ela suporta os famosos eletricistas, aqueles cavalos que cortam a corrente de transmissão. Porque eles correm para burro. Enfim, existem uma porção de porques!
este fim de semana no Japão observei mais uma vez uma prova desta abundância de transmissão pelas éguas da linha 13-c. Foi na disputa do Lord Derby Challenge Trophy, uma milha disputada na grama de graduação 3 e vencida em 1'33"70 por uma quatro anos chamado Take Mikazuchi. Pois bem, este descendente da 13-c, diga-se de passagem o terceiro desta linha materna a alcançar sucesso na esfera de grupos em solo asiático, tem em seu pedigree um imbreeding que pouco funciona. O no triplice coroado Nijinsky.
Já aqui expliquei que existem imbreedings em grandes chefes de raça que pouco funcionam. O de Nijinsky é um deles. Os de Vaguely Noble e Damascus são outros dois. Para se ter uma idéia, tomando a Ásia esta temporada como universo de pesquisa, Take Mikazuchi é o segundo elemento imbreed em Nijinsky a ganhar prova de grupo. Nenhum em Vaguely Noble. Nenhum em Damascus. E cabe-se deixar claro, que a Ásia é o continente que normalmente mais explora os chamados pedigrees fechados até a quinta geração. Só para se ter uma idéia do que afirmo, das 82 provas de grupo disputadas até hoje na temporada, 65 (79,26%) foram ganhas por cavalos portadores ou de imbreed até a quinta geração ou de Rasmussen Factor até a sexta geração.
Não se pode de omitir que existiram outros fatores além da linha 13-c, para que dois elementos imbreed em Nijinsky alcançassm sucesso este ano na esfera clássica asiática, ambos no Japão. Tanto Take Mikazuchi quanto Buena Vista, este ganhador da milha do Tulip Sho (Gr.3) são filhos de filhos de Sunday Silence. O que ajuda em muito. Ambos têm Rasmussen factors em Natalma. Ambos são imbreed em pelo menos mais um chefe de raça. Logo são muitos fatores que ativaram esta chama que parece não querer arder. Mas a 13-c está lá, como um deles. Isto é outro fato.
Ano passado vi um 13-c de bobeira. Tratava-se de um filha do um pouco convincente reprodutor, a que seu criador deu o nome de Dúvida Dúvida, pois, haviam senões não só em seu pai como em sua mãe. Ela obteve colocação clássica, correu o Diana de São Paulo e foi a seguir adquirida por um proprietário do grande treinador Dulcidio Guignone. Em sua venda somou um zero, ao valor de aquisição.
Outro dia em Gulfstream Park, vi correr um claiming, uma ganhadora de três carreiras por Put it Back, em mãe Red Ramson, em mãe In Reality, em mãe Key to the Mint, imbreed em In Reality na razão 4x3, por preço vil. Desculpem aqueles que não acreditem, são éguas como estas que podem fazer a diferença em um haras. Mesmo não sendo a fina flor nas pistas.