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quinta-feira, 25 de julho de 2019
PAPO DE BOTEQUIM:: UM NOME QUE DÁ SAMBA
Já escrevi aqui esta passagem com o João Maciel que disse ao então ao então proprietário do Stud TNT, que no dia que o Ricardinho treinasse, eu - Renato Gameiro - montasse e ele Joao selecionasse os animais, a coisa tenderia a não dar certo. O raciocínio do João me pareceu lógico.
Pois bem no Brasil, existe esta tendência de problema, de se dar nomes errados aos bois. Olhem o futebol, onde o jogador deveria apenas jogar, o torcedor apenas torcer e o dirigente o dever de dirigir. Mas quando o jogador age como um Pop Star, o torcedor como selvagem e os dirigentes, pagam - ao mesmo tempo - seus atletas e a torcidas organizadas, que agridem seus atletas, isto não seria algo, a meu ver, ilógico?
Mas acreditar que há lógica, no Brasil me parece a principio, ilógico. No turfe, nem pensar.
Hoje, acredito, que não há o menor resquício de dúvida que George Washington é o melhor elemento em treinamento no Brasil, entre os considerados mais velhos. Pedigree e fisico nunca lhe faltaram e campanha - em suas últimas apresentações - se cristalizou. E depois dele ter passado por alguns profissionais. E ai eu me pergunto, o que levou a todo este tempo de maturação?
O cavalo de corrida é algo pontual. Ele tem uma data de vencimento e as vezes mesmo antes que esta chegue a seu final, existem mudanças de comportamento. Logo, cada minuto perdido, não há muita chance de recuperação.
George Washington, mesmo para mim que moro em outro hemisfério, sempre foi um cavalo badalado. Chegavam a meus ouvidos, muitos comentários de que ele trabalhava qual um leão, pela manhã, embora corre-se como um gatinho de estimação a tarde. Pois bem, algo aconteceu, e ele acordou é hoje parece ser um leão difícil de ser batido. E alguém deve ser parabenizado por este fato, o de fazer o gigante adormecido, acordar. Coisa que no Brasil, até hoje não foi devidamente concretizado.
Fui lance perdedor na venda de Alamak, na liquidação do Haras Comalal. Na hora fiquei em estado de pavor, já que tinha um cliente forte, a Vinery. Mas com o passar do tempo, compreendi, que embora tenha sido ruim para mim, foi excepcional para a criação brasileira, o TNT a ter adquirido. São de éguas como esta, que precisamos e quiz o destino que George Washington, seja filho de um reprodutor nacional, que foi em pista, excepcional nos dois hemisférios, e que tem um dos melhores - se não o melhor - pedigree para um reprodutor nacional.
Selecionei a sua mãe, que pertence a um dos ramos de maior importância no élèvage Phipps, o mesmo élèvage que acaba de trazer ao TNT outro sucesso que considero sumamente importante, com uma potranca chamada Guaraná.
Linhas maternas são a alma de um haras, embora sejam os reprodutores aqueles que mais chamem a atenção. E creio que Alamak e Political Intrigue, devam estar entre as cinco maiores importações já feitas por nosso mercado nestas últimas décadas. O que me leva a crer que George Washinton, que três suas entranhas a genética destas duas matriarcas, seja um elemento que deveria ser convenientemente explorado em nosso mercado reprodutivo.
Houveram três grandes George Washington na história. O original, na independencia dos Estados Unidos, um filho de Danehill na Irlanda e agora um de Redattore no Brasil. Parece que este nome dá samba...
