Meu caro Cláudio, muito me lisonjeam, suas palavras, porém agradeço pois embora não mereça, fico feliz. Afinal ser uma pequena luz, no fundo do túnel de cada um, já seria bastante, para mim e todos os meus, - que hoje é apenas Cristina - uma consagração ao que penso ser lutar por um turfe melhor. O problema, é que nem todos, acreditam em luzes, quanto mais na possibilidade de túneis que parecem inacabáveis. O que na verdade é o protótipo da grande caverna, onde os pensamentos sombrios habitam sem chance de clarear a mente de quem quer que seja. E sugerem, inércia, pessimismo e derrotismo.
Na versão do Ninho em forma de live, eu, o Edson, o Marcel e o Gil, deixamos claro nossas opiniões, toda santa segunda-feira, que podem ser as não abalizadas, mas são nossas. Outrossim, para minha particular tristeza, vejo que são poucos, aqueles que se dão ao trabalho de interagir e criar divergências aos que discutimos. Um turfe sem discussão dificilmente vencerá os entraves que hoje o escravizam.
Logo, ser visto como uma pequena luz no fundo no túnel, já me faria sentir, que minha tarefa, tinha dado resultados. Que dirá, um farol... Continue a nos acompanhar no blog e na live e creio que cada dia quem o fizer, estará dando um passo a frente, na tentativa de sair deste túnel.
Diferentemente do cara da abertura desta nota, que inspira derrota mesmo antes da disputa. Mas nunca deixaria de selecionar um, que tivesse pouca expressividade.
Much Better tinha uma expressão marcante. Dominadora. Assim como era a de Cara Rafaela. Hard Buck e Da Hoss pareciam ser dotados de farta inteligência. Já a de Einstein assim como Flightline eram de pura serenidade. Daqueles que sabem exatamente como vão resolver qualquer problema. Na verdade, poucos foram os cavalos apatetados em termos expressivos que vi darem certo. Sim, tenho uma lista deles, mas prefiro não criar mais inimigos que já contraí e porisso reservo-me ao direito de mante-la em sigilo.
O fato de eu mesmo não ter selecionado, um número significativo de poucos expressivos não quer dizer que este seja um fator decisivo em minhas seleções. Ano passado, por exemplo, gostei bastante de um cavalo no São José da Serra, que tinha tudo, só no item expressão devia algo. Estava ainda em formação e não sei se algo tenha mudado em sua expressão, agora que já estreou.
George Blackwell apreciava uma boa cabeça, mas de maneira alguma se deixava levar por ela, se algum outro item lhe desagradasse no portador da mesma. Já, Alejandro Lilienfeld, dava muito valor a expressão, pois, acreditava ser um prenuncio de dignidade. Roberto Prado Telles era condescendente, pois, na opinião dele não havia como desenhar uma cabeça nobre, se o produto era gerado por dois elementos cabeçudos.
Farewell, não tinha um nobre cabeça. E mesmo quanto a Clackson, faço minhas restrições. Já Gloria de Campeão, possuía aquela expressão do me compra ! Entre os grandes nomes que vi correr, uma das cabeças que pouco me impressionaram, foram as dos invictos Frankel e Flightime. Não eram feias ou desproporcionais, mais deviam um pouco. Porém, isto não lhes fez perder uma carreira sequer. E mesmo as de Secretariat e Native Dancer, deixavam um pouco a desejar. Eram no máximo, honestas...
Você pode ter um grande cavalo de corrida e ele não ser um Brad Pitt ou uma Ava Gardner. Mas volto afirmar, poucos foram os grandes cavalos que vi correr, que tinham cabeças de pouca expressão ou que não se encaixavam em seus pescoços.
