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JOCKEY CLUB BRASILEIRO

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sábado, 29 de março de 2025

EM TEMPOS DE LITTLE BABY BEAR


D. WAYNE LUKAS



 

BOM DIA

Nosso governo vai mal, nossa justiça idem, o futebol é um desastre e o turfe nem se fala. Então para que ater-se a um blog? Que arrebata apenas 700 pessoas a cada publicação e não tem como objetivo puxar o saco de quem quer que seja? Pois é, as vezes me vejo fazendo esta pergunta. Aonde isto nos irá levar?

Talvez seja a necessidade de um alento. Da mesma forma que carecas tendem a perseguir cabeleireiras, nos turfistas brasileiros tememos que o turfe se acabe, como vi recentemente acontecer em Singapura e anos atrás na Colombia. Mas na verdade nada temos feito para o fazer sobreviver e quem sabe melhorar. Ou temos, e simplesmente não notei?

Convoco aos preocupados com a situação, a se mexerem pois, a inércia catapulta o insucesso. Na publicação de hoje, vocês terão o depoimento de um jovem criador e proprietário que está tendo bastante sucesso nas pistas e recentemente graduou um dos seus, na maior vitrine do turfe, os Estados Unidos da América. 

E que se possível, todos venham a ter um grande dia...

QUEM AVISA AMIGO É


Quando defendo o conceito da necessidade de uma aclimatação para o cavalo de corrida do hemisfério sul, poder se adaptar ao hemisfério norte, não o faço por modismo ou palpitações cardíacas. O faço pois, este foi o método utilizado por Horacio Luro e funcionou. Whittigham, Moreno e McNelly simplesmente copiaram e obtiveram êxito e hoje Richard Mandella e Paulinho Lobo, não abrem mão de fazê-lo.
 

Todo atleta equino precisa adaptar seu relógio biológico ao novo hemisfério, e em seis meses, ele passará a reconhecer a primavera do outono e o verão do inverno. Isto não garante sucesso, mas pelo menos evita o insucesso.

Tanto Hard Buck como Gloria de Campeão, tiveram que cumprir um período de aclimatação. Ao mesmo tempo adaptar.se ao novo meio ambiente, lida e alimentação. No caso do segundo, vejo dezenas de cavalos irem a Dubai e pouco ou nada conseguirem. Alguns mais graduados que o próprio Gloria de Campeão. Mas foi ele o único até aqui a ser segundo um ano e ganhar no ano seguinte uma Dubai World Cup.

Stephan era reticente a idéia e preferiu ir eu seu primeiro ano sem utilizar-se da proposição por mim feita de um projeto de aclimatação. Deu com os burros na água, mas inteligente como era, imediatamente deu sua mão a palmatória. Cumpriu as etapas, foi pouco a pouco polindo o projeto e num par de anos, ganhou a Dubai World Cup, que tanto almejara. 

Qualquer um pode fazê-lo. Necessita-se apenas de dinheiro, paciência e o cavalo adequado. Simples assim.

AVISO AOS NAVEGANTES DADO POR UM OBSERVADOR



Por favor anotem ai em seus caderninhos. A todos que discordavam de suas premissas básicas, vó Adelina respondia: "os incomodados que se mudem". O problema com a nobre senhora, é que tudo que afirmava eram, em sua opinião, premissas básicas. 

Sou um pouco mais condescendente. Exprimo aquilo que acredito ser o certo e respondo a aqueles que não concordam da forma que aprendi a responder; com dados que possam corroborar a defesa de minha linha de raciocínio. Mas quando aquele que lê, vem com uma replica que me faz acreditar que por mais persuasivo que eu possa ser, acabaria numa possível treplica, e assim por diante, adoto a solução de vó Adelina: "os incomodados que se mudem". 

De querelas, estou fora !

TODAVIA ISTO NÃO INVIABILIZA 
QUE AS PESSOAS POSSAM TER
 OPINIÕES CONTRARIAS AS SUAS

Ademais, existem outros blogs e a internet está infestada de grupos sociais que discutem sobre o terma. Simples assim. Confesso que não os acompanham, mas haverá algum, de ter algo, plausível de ser lido.

Como todo ser humano estou sujeito a mudanças e conforme a situação tem hora que rebato a replica, pois, existem assuntos contraditórios e que necessitam de tempo para serem absorvidos.

Criei com este blog, o espaço necessário para que pessoas exerçam seu direito de opinar e assim poderem defender seus direitos e cobrar suas necessidades. Poucos aproveitam. Esta semana recebi um alerta bastante elucidativo de um dos titulares do Red Rafa, o Rafael. E creio que deva ser objeto de toda a sua atençã, principalmente por o "alertante" ter vivido recentemente a situação.

Depoimento de Rafael Steinbruch

Eu concordo 110% com você sobre o que está acontecendo com os nossos líderes sendo enviados a Hong Kong. Eu andei olhando o training tab de cada um deles, eles vão para la, morar em prédios, vão um dia sim outro não para piscina, tem muita mudança que acabam limitando a capacidade deles se adaptarem a essa rotina. Coincidentemente ou não, os que se saíram melhores, foram filhos de cavalos que foram globetrotters e que atuaram naquela região como Public Purse e Setembro Chove. Os Put It Back, Agnes Gold foram desastrosos la, muitos sequer conseguindo estrear.

O problema principal desse tipo de exportação, é enfraquecer a percepção e o rating das corridas nacionais. Como pode um Class 1, múltiplo ganhador de G1, chegar e não competir em um Class 3 em HK como foi o caso do Luck Is Back. 

Acho que o Oryx, por ser filho do Setembro Chove, tem chance de evoluir, conforme aumentam a distância dele, está com um treinador Newham que me parece melhor. 

Assim como não julgo ter tempo suficiente o envio de cavalos em Outubro/Novembro para correr o festival de Dubai que é outra experiência sendo conduzida, principalmente com os cavalos baseados no Uruguai. Os resultados deixam a desejar em comparação ao que seria os cavalos com uma adaptação completa. Deixar os cavalos lá por 6 meses sem atuar, também não me parece ser uma saída. Correr na Europa na temporada com cavalos de areia, fica complicado. 

O caminho para qualificar internacionalmente nossos cavalos é os EUA. Concordo que uma possível  saída talvez seja formar um Brazil Syndicate com o apoio dos principais haras do Brasil, talvez através da ABCPCC. Algo como o sindicato compra 50% do cavalo e o restante fica com o proprietário. Obvio que se pagaria um volume menor ao proprietário, mas daria a ele uma chance de posicionar seu cavalo no principal mercado. O Planetario apos vencer um G2 teve uma ótima proposta de intermediada pelo Bruno Alexandre. Uma vez estabelecido, tem se um mercado vivo e liquido. 

Os casos recentes de exportação aos EUA são animadores. Royal Ship, Jolie Olimpica, Macadamia, Planetario, Filo Di Arianna, Ice Chocolat ate o Lorenz, ganhador de G3 no Brasil não está fazendo feio por la. Inclusive, o Daniel Alonso com base na Florida vem obtendo ótimos resultados tanto com brasileiros quanto americanos que compra por la.

Hoje as corridas de grama para femeas na California saem com 5-7 éguas. Ethereum com uma boa adaptação, deveria ter um destaque.

Hoje, nos não temos os investidores americanos comprando como a Fox Hill Farms com o proprietário falecido já o foi. Gary Barber andou comprando também, mas pouco perto do potencial que esses cavalos podem gerar. 

Os chilenos hoje levam seus cavalos, os argentinos sempre tiveram mercado e continuam a obter resultados excepcionais que fazem com que um ganhador de G1 aos 2 ou 3 tenha uma proposta de 500-750k. O Brasil pode chegar la, mas precisamos ir para a vitrine, se não ninguém virá nos ver.

PS!. Planetario demorou 1 ano para se adaptar, tivemos que deixar ele 3 meses em uma fazenda retreinando, so dai vou deslanchar. Tem que respeitar o individuo, a sua rotina e o clima em que foi criado

Rafael Steinbruch

SAUDADES DO RIO


 Esta é uma das visões que não saem de minha mente. Diria ser uma das caras do Rio. Ensolarado, quente e lindo de morrer.

Só que no meu tempo de formação como gente, era seguro, vibrante mais respeitador. Hoje parece abusivo, perigoso e falso. Seu celular por uma cervejinha, como demanda o presidente da republica.

NUNCA PERCA SEU SENSO DE HUMOR






 

PAPO DE BOTEQUIM: OS QUE FORAM, MAS INFELIZMENTE NÃO VOLTARAM

Em casos específicos, a grandeza de um cavalo de corrida se torna tão evidente, tão aterradora, de antes mesmo dele sequer estrear, fazem seus donos, renominá-los. É o caso de Yaazer assim batizado no inicio, mas que passou a ser conhecido como Dubai Millennium, antes mesmo de estrear nas pistas.

Sheikh Mohammed bin Rashid al Maktoun, ou quem sabe algum de seus subordinados, captou a mensagem que aquele neto da matriarca Fall Aspen transmita, desde os seus primeiros galopes. Aproveito a oportunidade para abrir um parênteses. Existem lendas em nossa atividade. Cavalos como Man O´War, Secretariat, St. Simon, Ribot, Frankel e demais capazes ele pastar no mesmo patamar de grandiosidade. Outrossim existem ainda alguns, que conseguem suplantar este patamar na consciência dos experts, não apenas pelo que representaram, dentro e fora das pistas, mas pelo que poderia ser, mas que o destino lhes foi severo, privando-nos cedo com suas ausências. E creio que nesta categoria deve estar este filho de Seeking the Gold. Fechou parênteses.

Dubai Millennium tinha talento, fisico, pedigree e vontade de vencer, no extremo que estes pontos possam ser exigidos, mesmo entre os mais exigentes tecnocratas. Isto não o impediu de ser derrotado em uma oportunidade. Todavia não o impediu também de transformar sua campanha em nove vitórias, sendo oito de classe superior, sendo seis de grupo e quatro das mesmas, de graduação máxima. Sua única derrota, o Derby de Epson, foi atribuída por mim, a um desajuste staminico, que fez dele uma fera da milha a milha e um quarto. Mas inexistente para a milha e meia.

Tomo a liberdade de abrir um novo parênteses. Uma vez tive a oportunidade de perguntar ao consagrado jóquei Jerry Bailey, quem havia sido o melhor cavalo que montara e ele não precisou de mais de dois segundos, para responder-me sem pestanejar: Dubai Millenium. Fecho parênteses.

Depois de sua excepcional vitória na Dubai Cup, venceu em Ascot e lesionou-se, definitivamente, sendo a seguir retirado das pistas, e engajado no grupo de reprodutores da Dalham Hall, o haras que o viu nascer.  Com tudo quiz o destino que com apenas quatro meses incompletos de serviços, foi diagnosticado com a rara e letal doença conhecida como Grass Sickness. Ver a óbito em 29 de Abril de 2001.

Seu Time Form foi afixado em 140, o maior desde que Dancing Brave o conquistara o seu de 138, 15 anos antes. Porém, na classificação internacional do ano de 2020, mesmo sendo considerado o cavalo do ano, sua pontuação que alcançou a marca de 134, me pareceu exígua, mesmo levando-se em consideração que a do vencedor do English e Irih Derby, além do Arco, Sinndar tenha sido de 132 e do vencedor do King George, Montjeu 130. 

Há de se lembrar que Dubai Millennium, não conseguiu nominar-se cavalo do ano pela Cartier, já que em sua campanha de dois anos, teve Montjeu e Saylami a sua frente, bem como na campanha do ano subsequente, a Giant´s Causeway.

Reprodutivamente, com um número reduzido de registrados, ainda assim foi capaz de ter gerado a dois ganhadores de graduação máxima, Echo of Light, e ao sublime Dubawi, este que certamente garantirá o augusto nome de Dubai Millennium por algumas gerações vivo, nas linhas altas de reprodutores e avós maternos de produtos graduados. 

Race record

DateRaceDist (f)CourseClassPrize (£K)OddsRunnersPlacingMarginTimeJockeyTrainer
28 October 1998South Norfolk Caterers Maiden Stakes8YarmouthM34/918151:43.30Frankie DettoriDavid Loder
3 May 1999Doncaster Sponsorship Club Stakes8Doncaster54/64191:36.60Frankie DettoriSaeed bin Suroor
18 May 1999Predominate Stakes10GoodwoodL204/11613.52:07.54Frankie DettoriSaeed bin Suroor
5 June 1999Derby12Epsom16115/11699.252:37.43Frankie DettoriSaeed bin Suroor
18 July 1999Prix Eugène Adam10Maisons-Laffitte2327/105132:03.60Frankie DettoriSaeed bin Suroor
15 August 1999Prix Jacques Le Marois8Deauville11074/1512.51:44.30Frankie DettoriSaeed bin Suroor
26 September 1999Queen Elizabeth II Stakes8Ascot11954/94161:46.24Frankie DettoriSaeed bin Suroor
2 March 2000Maktoum bin Rashid al Maktoum Challenge10Nad Al ShebaL614.5Frankie DettoriSaeed bin Suroor
25 March 2000Dubai World Cup10Nad Al Sheba121951/213161:59.50Frankie DettoriSaeed bin Suroor
21 June 2000Prince of Wales's Stakes10Ascot11565/46182.07.48Jerry BaileySaeed bin Suroor

 

Seabiscuit - Final Race